A DOR

     

Desde o momento do nosso nascimento, somos confrontados com a realidade da dor. A dor, embora muitas vezes desafiadora, pode servir como um alerta para a necessidade de agir, mas também tem o poder de nos paralisar, impedindo-nos de tomar medidas necessárias. A dor pode se manifestar de diversas maneiras: física, emocional e até espiritual.

A dor física, em especial, pode ser extremamente difícil de suportar. Viver sem partes do corpo não apenas causa dor física, mas também emocional e espiritual, gerando dores adicionais, como a dor da rejeição, da indiferença, ou do sofrimento de amores perdidos. São feridas que podem ecoar na alma, como a tristeza pela perda irreparável de alguém querido, a dor da ofensa, da decepção, ou da culpa por ações cometidas ou omitidas.

Dores são inevitáveis; elas nos rodeiam, esperando a oportunidade de se manifestar. Não sabemos quando, mas sempre reconhecemos o momento em que a dor chega. Sua intensidade está relacionada à nossa capacidade de suportá-la, indicando as ferramentas que precisamos para combatê-la. Se não utilizarmos as armas adequadas, o contra-ataque pode ser devastador. Uma dessas ferramentas é a recusa em se conformar à dor e a tomada de uma atitude.

A dor está sempre à espreita, esperando pegar-nos em momentos de fragilidade. A mais cruel de todas é aquela que surge sem aviso, sussurrando em nossos ouvidos: "Voltei! Sou a dor do ARREPENDIMENTO." Implacável, essa dor atinge a todos sem piedade, pois o arrependimento refere-se a ações realizadas ou negligenciadas, e o tempo já passou, irreversível. Como abraçar ou pedir perdão àqueles que se foram? Como recuperar o tempo perdido com informações inúteis, especialmente nas redes sociais? Como voltar atrás e fazer aquela faculdade que desejávamos? Como cuidar da saúde quando já está debilitada? Estes são questionamentos que nos fazem refletir sobre as consequências de nossas escolhas.

Contudo, se você ainda respira, há tempo para o arrependimento. A dor que Jesus suportou na cruz, física, moral, emocional e espiritual, venceu todas as outras dores, inclusive a morte. A pior dor, porém, é a do arrependimento tardio. Imaginem a dor de quem percebe que poderia ter aceitado a Cristo como salvador, mas agora enfrentará um tormento eterno. O apelo é claro: arrependa-se sinceramente.

Hebreus 2:2 destaca a importância da salvação, proclamada e confirmada pelos que ouviram. Romanos 12:2 nos exorta a não nos conformarmos com o mundo, mas a nos transformarmos pela renovação do entendimento.

 

A salvação está disponível para todos, sem distinção. O arrependimento das questões terrenas já nos causa dor, mas a maior dor será para aqueles que não se arrependerem de seus pecados. A atitude mais nobre é o arrependimento sincero, aceitando Cristo como o único salvador. Essa decisão conduz à vida eterna, livrando-nos das dores mais intensas que um ser humano pode enfrentar: a eterna desesperança, sofrimento e desespero. Essas dores não cessarão e farão parte do maior arrependimento: não ter se arrependido de seus pecados. Agora não há mais volta, a oportunidade acabou.

Você ainda deseja experimentar a dor desse tipo de arrependimento? Da eternidade de sofrimento, sem a possibilidade de retorno? Ainda há tempo. Revise sua situação, não despreze a graça que Deus oferece gratuitamente, a todo momento e sem exigir nada em troca.

 

Que nossas palavras e ações expressem o amor de Cristo de maneira a não dar razão para dores de arrependimentos futuros, pois esse arrependimento será cruel e amargo.” WF

 

Estudo: Por Walter Figueiredo - 09/2020

WALTER FIGUEIREDO
Enviado por WALTER FIGUEIREDO em 27/03/2024
Código do texto: T8028766
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