Todo o ensinamento cristão deve ser exegético.
O ensino da palavra de Deus deve advir de uma séria exegese.
Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. (2 Tim 4:5). Este versículo segue uma orientação de Paulo a Timóteo para não seguir aqueles que usam fábulas para ensinar.
Fábula no grego (μῦθος/mýthous), fábulas, contos ociosos que distorcem a verdade. No hebraico (הַהַגָּדוֹת/hahagådot), está palavra no hebraico bíblico está ligada a contos de fadas que direciona ao erro.
Hoje, depois de milhares de anos, ainda muitos de nós se encantam com historinhas que mais geram emoções vazias que o sentimento verdadeiro da palavra que gera fé.
É comum vermos ditos missionários, mestres, professores, pregadores e líderes eclesiásticos fazendo uso de fábulas para encantar o povo de Deus. E o mais triste é que as pessoas gostam disso.
Só pra citar algumas: A fábula da águia, o azeite na cabeça do cordeiro, a miopia do cordeiro, a impossibilidade da pesca, seja com rede ou anzol no lago da Galiléia, o corvo no vôo alto da águia. Todas as citadas não tem fundamento e nem são verdadeiras.
Mas as pessoas encantadas as repetem como se fossem verdadeiras, e ao fazerem isso se desviam do negar a si mesmo, do erguer a cruz e do seguir os passos de Cristo Jesus. E pior, deixam de vigiar o que acontece em seu interior e orar por mudança aos moldes do amor de Cristo Jesus.
Ou seja, o verdadeiro religare o real retorno ao Pai, e a imagem e semelhança com o Eterno Criador. Que cada um pesquise, aprenda e medite sobre isso, sempre tendo o amor de Cristo Jesus como árbitro de seu coração.
(Molivars)