O cumprimento do Espírito.
Perdão que deve ser praticado por gratidão.
Ele, porém, não quis; antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. (Mat 18:30). Este. Versículo faz parte da parábola do credor ingrato, ( Mat 18:23-45).
Ao ler está parábola eu me remeti a um acontecimento de um tempo atrás onde um líder religioso disse: "Se der problema manda para onde veio." O triste é que este líder se diz cristão, é; ele até pode ser crente, mas não é Cristão.
Na parábola acima Jesus ensina na forma psha que é a maneira mais simples de se entender uma parábola algo sobre a ação do perdão ( ἀφίημι/afíimi;מָחַל/machal), este verbo é o mesmo ensinado na oração do Pai nosso.
O perdão deve advir primeiro da compaixão, (σπλαγχνίζομαι/splanchnízomai;חֶמלָה/chemelach), estas palavras significam ao mais profundo íntimo. Ou seja, o coração.
E este sentir profundo deve ser movido por um dos aspectos do fruto do Espírito que é a longanimidade (μακροθυμία/makrothymía), que no hebraico é uma frase (אורך רוח/ hocher Ruach), advindo do Espírito.
Aqui aprendemos que tanto o servo da parábola, como o dito líder atual ainda não apreenderam do Espírito o seu fruto. E aqui cabe um lembrete; isto não serve para julgarmos o próximo, e sim para nossa auto avaliação, no sentido de não praticarmos o mesmo dos citados.
Pois quem insiste em praticar terá como resposta o enunciado de:(Mat 7:23), mas aquela que buscar a viva transformação ouvirá: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; (Mat 25:34).
Como sempre cabe a cada um a escolha do que ouvirá. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars)