O real religare.
A tênue fronteira entre o fanatismo e o religare.
Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos.(1 João 2:11). Aqui vemos além de outros ensinamentos o que é ser Cristão, enquanto cópias de Cristo.
No crentês é comum ouvir alguém dizendo, eu amo somente a Deus, e sirvo somente a Deus, porque Deus nos criou somente para louvar a Ele, mas este dito está errado.
Até devemos louvar ao Pai, mas não fomos criados somente para isso, porque quando estudamos seriamente a Bíblia, veremos que o dever primevo que o criador nos deu, e que Jesus confirma, é que servimos a Deus servindo o próximo.
E que o nosso amor ao Pai deve se iniciar no amor ao mandamento dado em, (Lv 28:18) e que Jesus O Cristo reafirma em (Mc 12:30-31). E João novamente diz acima.
Então aqui entendemos que o amor ( αγάπη/agápi; אהבה/Ahavah), que é o amor vontade, o amor vivido e prático. Amor enquanto dom do Espírito, amor que não advém de interesses egoístas. Deve ser expressado no serviço ao próximo.
Aqui se firma o vivo religare, ou seja, o retorno a imagem e semelhança com o nosso Criador, que tudo fez e faz por graça e amor. O que vem fora disso é fanatismo infrutífero. Que o amor de Cristo Jesus seja o árbitro de nossos corações.
(Molivars)