Ser um no praticar do amor.
Deixar de ser débil para ser um.
Para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. (João 17:21). Este versículo faz parte da oração que faz ao Pai, por nós.
Entre as petições Ele pede para sejamos um, aqui não está somente ligado a unidade do corpo da igreja.
Mas Jesus usa uma palavra gráfica para um (εἷς/eís), no grego e ,(אֶחָד/echåd), no hebraico.
Nos dois idiomas está palavra está ligada ao ser interior de cada um, ou seja, Jesus ora para que um dos atributos da fé brilhe em nós, o atributo da confiança e não sejamos seres que hora confia e hora desconfia, ou seja, deixar de ser débil na fé.
Aqui cabe saber que no pensamento hebraico não havia dualidade com bem e mal, pois tudo advinha de Adonai o Pai. O pensamento de dualidade polui o pensamento humano advindo do helenismo.
Porque toda a criação foi obra única do Pai. O ser humano fazendo o uso errado do livre arbítrio, cria assim a dualidade, e mesmo o ser humano não era dual, foi o seu inclinar para tendência do mal que o fez dual.
E Jesus sempre nos ensinou a sermos um com Ele como Ele é com o Pai. E aqui entendemos que toda a maldade que permeia o mundo advém da ação humana. Por isso precisamos entendermos e praticarmos o amor que Jesus nos ensinou.
Pois está é a verdadeira religião enquanto religare, e ao praticarmos o que Jesus O Cristo nos ensinou o mundo será um mundo melhor. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars)