A escolha pela vida ou pela morte
Cabe a nós escolhermos vida eterna ou morte eterna.
Cujo fim é a perdição; cujo deus é o ventre; e cuja glória assenta no que é vergonhoso; os quais só cuidam das coisas terrenas. (Filipenses 3:19). Paulo exorta os da época para entenderem o que o Pai quer de nós.
Ele diz uma frase gráfica: cujo deus é o ventre, (κοιλία/koilía;כֶּרֶס/keres), ou seja, cujo deus é o ego, as baixas emoções e o sentir egoísta. Um interior poluído pelo egoísmo onde só pensamos em nosso bem estar, mesmo que isso custe o bem estar de outras vidas.
Este tipo de pensar e agir nos levará ao lago de fogo para destruição, mas interessante é que Deus jamais destrói um ser Ele sempre transforma.
E aqui vemos a palavra (אָבַד/avad:ἀπώλεια/apóleia), que tem sua raiz em (ἀπόλλυμι/apóllymi;טיהוך/tiruch), que está ligada a descontaminação, ou seja, a limpeza do ser, a descontaminação do mal do egoísmo.
Aqui fica entendido que se seguimos a vida satisfazendo os nossos desejos e sentimentos que não coadunam com Cristo, a limpeza será no lago onde o que é de Deus volta inocente para Ele e o mal é purificado.
O triste é que desta maneira não existirá mais nada do indivíduo, já o que opta por negar o si mesmo na viva transformação herdará o vida eterna no reino de Deus.
Como sempre cabe a nós escolhermos, viver egoisticamente e morrer eternamente, ou viver seguindo os ensinamentos de Cristo e ter a glória da vida eterna. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars)