Relegar a religião do eu.
Ser Cristão versus a religião do eu.
Pois, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. (Mateus 16:25). Aqui Jesus faz um vivo contraste entre fazer a vontade do Pai, e caminhar satisfazendo o ego egoísta.
A religião do eu sempre existiu, pois o ser humano tende a ser egoísta, ou seja, pensar somente em si mesmo em detrimento ao bem estar das vidas e do próximo.
A palavra traduzida por vida aqui é (ψυχή/psychí; נַפְשׁוֹ/nefësho), que está relacionada à vida ligada às emoções, ou seja, um tipo de vida onde o que importa é o eu. Onde o que desejamos ou queremos vem em primeiro lugar, onde a necessidade alheia é desprezada.
Onde o pronome possessivo é predominante, e os meus, o eu quero, o eu me amo, e o eu vem em primeiro lugar e, é o objetivo da vida. Está é a vida efêmera que finda na lousa fria, e morre na morte.
E Jesus diz que aquele que perder, ou deixar de lado este tipo de vida ganhará a vida Eterna (חַיֵּי עוֹלָם/chayey olåm; ζωήν αιωνιον/zoín aionion). Ou seja, a vida em Deus e na qualidade de Cristo, onde a dor e a morte não tem poder.
É para nos dar essa vida que Jesus O Cristo veio ao mundo para provarmos a eternidade de Deus, mas na eternidade não há lugar para o egoísmo. E sabendo disso cabe a cada um de nós decidir, vida com Deus em Cristo, vida egoísta que finda no lago de fogo.
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars)