HISTÓRIAS DA MINHA IGREJA
Eu não fui levado a Cristo por um pastor ou mesmo um membro de alguma igreja.
Vejam que história interessante, como o Senhor usa quem ele quer na sua obra.
Meu amigo Tadeu era a pessoa mais improvável para levar alguém a conhecer a Cristo.
Ele bebia muito e aprontava todas e nem de longe se imaginava em uma igreja.
Um dia,lá no bar do Pedrinho, onde eu tomava a minha Coca Cola, enquanto os outros amigos bebiam outras bebidas mais fortes,ele chegou dizendo que tinha conhecido um pessoal muito legal na casa do Seu Juca, onde antes era um Centro espírita.
Como é isso, perguntei,e ele me disse que uns irmãos que mais tarde vim saber, os irmãos Lourival,as irmãs Anita e Regina,ministravam o culto ali e pregavam muito bem.
Curioso eu fui lá pra conferir.
E foi assim que eu me encontrei na Igreja do Nazareno, onde mais tarde conheci o pastor Sebastião que a construiu no meu bairro enquanto fazia os cultos na casa do Seu Juca que mais tarde se tornou o irmão José e na minha casa e muitas outras.( Culto nos lares0 )
Eu acompanhava o Irmão José em muitos cultos nos lares, o que eu gostava muito e admirava aquele homem já de idade avançada que muitas vezes levava nos ombros o neto Marcelo.
O irmão José dizia que realizou em um ano a proeza de ministrar 200 cultos, eu não duvidava pois vi de perto como aquele homem fazia a obra de Deus.
Mais tarde por outra convenção se tornou o pastor José de Souza,
Pra mim ele foi um grande exemplo.
E foi assim que conheci a minha igreja.
CULTOS NOS LARES
Você sabia que naquele tempo não se tocava instrumentos na igreja ? O dirigente do louvor usava só o hinário e indicava o hino que todos cantavam.
Davam- se duas ou tres oportunidades, geralmente as pessoas da casa onde era realizado o culto. Eu nao quero me gabar não, mas eu fui o primeiro instrumentista da igreja. Os irmãos José, Lourival,Anita, Regina liderados pelo pr Sebastião que junto com a sua esposa a irma Cenira e a sua filhiinha que se chamava Talita.
Iamos la para a localidade denominada Morada do campo, onde realizamos o culto na casa da irmã Maria do socorro.
Na minha casa também havia cultos idem na casa do irmao Jose, onde se formava a nossa igreja do Nazareno do açude que seria mais tarde construída pelo pr Jorge Siqueira e tive a honra de participar da fundação.
DIVErGÊNCIAS
Esta parte da nossa história não é muito legal não porque ela quase levou ao fechamento da igreja em V Redonda.
O pastor Jorge investiu na carreira de cantor e o pr Amadeu, o Superintendente distrital, enviou o casal Elioenai e Suzete com os filhos,a Liliane e o Jhonatas.
Liliane era namorada do Leandro que mais tarde se casaram.
Todos tocavam e cantavam e a irmã Suzete empolgada falava que a Igreja do Nazareno ia explodir no Açude.
Tinha totais condições, mas não foi o que ocorreu,
O Elioenai que nunca assumiu ser o pastor da igreja,convocou alguns poucos membros para trabalharem em uma organização tipo pirâmide, uma tal de Herbalife, o que causou a primeira dispersão da igreja.
Eles acabaram por fechar a igreja, até que o pr Amadeu enviou o pr Joaquim, a irmã Conceição e os filhos lá do Rio de Janeiro.
O pr Joaquim éntão reabriu a nossa igreja do Açude e convidou o pr Jones Jorge, um ex padre que trouxe consigo o pr Lázaro e o pr Amaro,um ex testemunha de Jeová.
Uma mistura explosiva que deu outra divergência
Tínhamos apenas seis irmãos que davam o dízimo, e não podíamos sustentar aqueles pastores que eram itinerantes:
Nova divergência e novamente a igreja foi fechada.
O pr Joaquim enviou então o trio, irmão Alexandre,irmão Rildo e eu me vi mais tarde sendo o dirigente da igreja que naquela época chegou a ter quase 40 frequentadores.
Mas só seis dizimavam:
Eu,o irmão Joaquim,a irmã Marlene, o irmão Sebastião.Rildo e Alexandre
Os irmãos Alexandre e Rildo acabaram me deixando sozinho e eu acabei sendo o único dirigente.
Tudo ia bem até que o pr Amadeu enviou o pri Edimar para a igreja do Retiro e este ,o levita Luzimar para o Açude.
As divergências continuaram e a igreja do Açude fechou outra vez.
pr JOSE MARTINS:
Esta história foi inventada pelo pr Jose Martins que disse que eu tinha quebtado o violao na sua cabeça. Essa mentira foi parar la em Mesquita.
A verdade foi que ele Queria que eu tocasse corinhos de fogo, o que nao era meu estilo e ele insistiu.
Eu entreguei o violão a ele, confesso com certa aspereza, mas foi so isso.
Ze Martins era um dos muitos pastores itnerantes que chegaram na nossa igreja no tempo do pastor Joaquim, e foram muitos e eles só trouxeram confusão.
Ate que chegaram o pr Edimar e o levita Lusimat e a confusao continuou.
Voces sabiam que eu ja fui sequestrado dentro da nossa igreja ?
Amanhã eu conto.
SEQUESTRADO
O culto tinha terminado e junto com o irmão Joaquin, nos guardávamos os instrumentos.
A porta da igreja que na época era bem pequena, foi fechada bruscamente por um jovem que ja tinha nos assaltado uma vez. Ele me perguntou sobre o meu carro que estava parado em frente a igreja dizendo que ia levá- lo. Eu disse a ele que aquele carro era para a Obra do Senhor e ele nao ia conseguir tirar dali. A palavra tem poder, o carro nao tinha segredo algum. Ele nao conseguiu levá-lo e então ele me sequestrou.
Fui levado até S Rita de Cacia e no trajeto eu lhe falava sobre Jesus, vindo a saber que ele era filho de mãe crente e já tinha frequentado a Ass de Deus. De fato, umas pessoas que cruzamos no trajeto comprovaram quando o reconheceram e o convidaram a voltar para a igreja.
Eu podia ter reagido, tive muitas oportunidades mas deixei-me levar. Nao tive medo algum. Eu confio no meu Deus.
Em Sabta Rita, ele parpu em um trailer e foi conversar com uns rapazes, eu fiquei no carro, ele levou as chaves.
Voltando de lá, pasmem vocês, ele me trouxe uma Coca Cola, bem gelada.
De volta ao Açude” eu nem notei que um carro me seguia de longe, era o Roni que namorava minha sobrinha que morava no Açude e ele conhecia o sequestrador e o convenceu a me libertar.
O Roni me disse que deu 10 reais pra ele. Minha vida valia pelo menos 10 reais.
Lá na pracinha em frente ao Supermercado Diga quando cheguei fui cercado por muita gente ate o pr Edimar tinha sido chamado.
O ENCONTRO
Lá na Casa de Recuperacao onde visitava junto com alguns irmãos encontrei ali tempos depois meu sequestrador
Fui ate ele e o abracei.
O irmão Camilo, a irma Luzia e o irmao Joaquim que estiveram na igreja naquele domingo em que fui sequestrado ficaram atonitos ao me verem com o rapaz.
Eu nao toquei no assunto com ele e o felicitei pela sua decisão de buscar o tratamento para o vício das drogas que o levara ao crime.
Infelizmente ele foi assassinado depois de praticar um assalto. Ele tinha fugido da clínica.
FECHARAM DE NOVO
Eu fui convidado por um pastor amigo a participar de um louvorzão la no. Açude IV. Autorizado pelo Luzimar que era o dirigente da nossa igreja,
Eu que gosto muito deste topo de trabalho nao perdi a oportunidade.
Segundo o saudoso Irmao Expedito, ele foi cantar um hino cpm a irmã Maria da penha e o Lisimar nao gostoi e interrompeu os.
O irmão Expedito furioso ,disse a ele que com o irmão Anesio, isso nunca ia acontecer.
Quando eu voltei do Acude IV encontrei a nossa igreja fechada e os irmãos todos do lado de fora.
E assim eles fecharam de novo a nossa igreja.
Felizmente o irmão Carlos Frederico a reabre mais tarde e ele também teve muitos problemas ali.
( calma, ja estamos terminando )
VISITAS.
Eu sempre gostei de fazer visitas, ate que a pandemia dificultou isso. Mas eu nao parei de estar junto a meus irmaos. Eu criei na Internet o Ministério pé na estrada, onde envio a mensagem da Palavra de Deus.
Na verdade este nosso ministerio foi criado bem antes, quando eu saia de casa com meu violão e ministrava nas casas dos meus irmãos.
Foram muitas visitas ate que veio a pandemia mas antes teve ainda o enfarto e eu fiquei 4 meses internado ate que operei o coração.
ATUALMENTE
A Igreja agora esta sendo pastoreada pelo meu amigo o pr Giulio cesar Estoduto e eu estou de volta, dirigindo o Culto de oração às quartas feiras que tem sido uma benção, mas não tem muita frequencia. Isso é normal nos cultos de intercessão. E nos não vamos desanimar.
E assim terminamos esta narrativa.
FIM