RELIGIÃO, RELIGIOSIDADE E SANTOS CATÓLICOS.

A religião, frequentemente comparada a um partido político religioso, estabelece regras dogmáticas que, segundo alguns, limitam a liberdade do homem. A ideia é de renunciar ao mundo, vislumbrar o paraíso após a morte e restringir a vivência plena no presente.

Diversas organizações denominadas "religiões" proliferam, cada uma com suas próprias normas e verdades absolutas. A criação de um deus, muitas vezes usado como guia para quem busca direção, destaca a dependência de alguns em detrimento da autonomia.

Embora haja várias religiões, a espiritualidade verdadeira, sustentada pela caridade, é única. Mesmo com fé intensa, a religião adotada pode não refletir o agrado divino.

A humanidade, por si só, representa a melhor religião. A consciência é o verdadeiro púlpito, onde as ações definem o caráter de um ser humano. A ênfase recai sobre a importância de raciocinar, questionar e aprender com os erros.

Uma abordagem sem religião permite encontrar Deus internamente ao longo da vida, cultivando uma maturidade espiritual que distingue entre necessidade e desejo.

A verdadeira comunhão com um Deus amoroso, sem ameaças ou castigos, é possível sem a estrutura de uma religião organizada. Buscar Deus como um deísta independente, desvinculado de uma instituição religiosa, é uma escolha válida.

Reforçando que Jesus não fundou o protestantismo e desvinculando a Reforma Protestante de sua autoria, destaca-se o chamado de Jesus para seguir o caminho, a verdade e a vida sem intermediários religiosos.

A abordagem aos santos católicos enfatiza que a denominação de "santo" ocorre mediante reconhecimento pela Igreja, não para adoração, mas como exemplos de vida cristã. As imagens dos santos, embora questionadas pela Bíblia, são justificadas pela devoção e transformação do ambiente sagrado.

Ao abordar a canonização dos santos católicos e os dias dedicados a eles, observa-se a importância que a fé católica atribui à intercessão desses modelos cristãos.

Concluindo, destaca-se que a virtude da fé, inata ou adquirida, é subjetiva e propicia raciocínio, questionamento e escuta da voz interior. Por fim, enfatiza-se que a espiritualidade é para aqueles que buscam entendimento sem esperar recompensas, e que o bem praticado é a oração mais agradável a Deus.

- Manoel Lôbo.

Manoel Rocha Lobo
Enviado por Manoel Rocha Lobo em 29/01/2024
Reeditado em 29/01/2024
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