Absolvidos pela fé e o praticar do amor.
Justificado pelo amor, mesmo que absolvido pela graça.
É evidente que pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque: O justo viverá da fé; (Gálatas 3:11). Paulo nesta carta caminha pela Torah e pela Tanah.
Paulo usa em suas cartas está palavra (δικαιούται/dikaioútai), e ele o faz tendo em mente a palavra hebraica (יִצְדַּק/ytsëdaq), que tem sua raiz na palavra: צַדִיק/tsadiq. Aqui muitos pseudos acadêmicos dirão: o novo testamento foi escrito em grego e foi, mas por trás da cortina dos feitos havia toda um cultura e o pensamento hebreu.
Aqui ele tem em mente o que foi dito pelo profeta em (Hc 2:4), principalmente o que é descrito em (Exô 23:1-7), ou seja, de nada adianta observar um monte de regras se no coração alimentarmos a maldade justificada ou não. Em outro estudo nós estudamos o que era fé (Emunâh), na cultura hebraica.
É certo que nesta carta Paulo combate o pensamento judaizante carregado das leis da halacha, ou seja, leis da tradição e costumes.
O que os pseudo acadêmicos esquecem é que Jesus e Paulo jamais falaram contra a Torah, até porque a Torah para hebreu não é lei e sim palavras de aconselhamento advinda de Adonai.
Sendo assim, somos justificados/ absolvidos pela fé em Cristo, mas não basta dizer eu creio, e Jesus nos alerta sobre isso em (Mat 7:21-23), então devemos entender e praticar a fé apreendendo o conjunto de suas virtudes.
Que cada um de nós se auto avalie e siga com fé praticando o amor em Cristo Jesus.
(Molivars)