A NECESSÁRIA UNIÃO DOS CRISTÃOS (parte um)

A NECESSÁRIA UNIÃO DOS CRISTÃOS (parte um)

Em muitas situações o aprendizado não vem necessariamente pelo amor, em muitas vezes, ele vem pela dor. A exemplo disso, temos o aprendizado sofrido de todo brasileiro, levando-o a procurar entender como funciona a política. Mesmo na igreja cristã esse assunto era para ser deixado de lado, como alguns diziam: “a igreja não tem que se meter com a política”, é verdade, porém, tem que saber como a política funciona. Nesse momento em que a igreja cristã está sendo perseguida no mundo inteiro, e mesmo agora no Brasil, muitos dos que se dizem ser cristãos, na verdade não conhecem o cristianismo, pouco compreendem dos ensinamentos de Jesus. São na verdade, pessoas bem intencionadas, só que ainda não entenderam que fomos criados para a glória de Deus - amando a Deus e ao próximo como a si mesmo. Podemos admitir que, filosoficamente muitas pessoas se arriscam em falar dos valores cristãos, por exemplo: como vivem, como se comportam no exercício de sua fé, e por aí a fora. Só que, por não estudar os Evangelhos (boas novas de salvação), apenas admitem ser uma espécie de estilo de vida, ou, uma filosofia de vida - bastando ser bom, moralmente correto, não praticar o mal, e... assim, são justificados pelo grande amor de Deus. Pois, não são! Lembram-se da parábola do jovem justo? “Replicou-lhe o jovem: “a tudo isso tenho conhecido. O que ainda me falta? Jesus lhes disse: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. Ao ouvir essa palavra, o jovem afastou-se pesaroso, pois era dono de muitas riquezas...” (Mt.19.20-21). Precisa explicar? Pois bem, reconhecidamente, somos um país cristão, e então, por qual razão somos perseguidos? A resposta parece óbvia, a igreja está falhando na sua missão, ao invés de aproximar das pessoas conhecer as suas necessidades, falar do amor de Cristo, está acontecendo o contrário. O que justifica grandes construções, templos majestosos, grupos que se constituem em verdadeiras castas religiosas? Logo, há uma necessidade de união dos cristãos, precisamos discutir essas questões que nos separam, distanciam um dos outros, como se não fossemos igualmente pecadores - todos carecedores da mesma graça e misericórdia de Deus em todo o tempo. Igrejas grandes, na sua maioria se constituem em grandes problemas, multidão não justifica que as coisas andem bem dentro da igreja. Jesus conhecia as suas ovelhas e as chamavam pelo nome. Quem é o cristão? Aquele que apenas faz parte da multidão? Aqueles que o pastor ou o padre, não as conhecem nas suas necessidades, e sequer sabe seus nomes? Pastorei por mais de trinta e cinco anos, quando a igreja passava dos quinhentos membros, pedi socorro, e passei a entender que poderia pastorear no máximo cem pessoas. Isso quer dizer de apenas um, dos muitos problemas existentes. Só mais um! Precisamos ser iguais em nossas doutrinas? Não! Precisamos ser ecumênicos? Também não! A diversidade é melhor. Precisamos discutir teologia? Pode ser, desde que, dentro do seu grupo de fé. Isso não é pecado. Lembrando que, Teologia é para Teólogos. No entanto, Teologia se faz na igreja, é no laboratório da fé. Não para colocar Deus na redoma, na gaveta, para ser usado quando precisar. Jesus disse: “vem e segue-me”. Em muitas igrejas evangélicas tem a Escola Bíblica Dominical”, isso é muito bom. Mais ainda, necessitamos ser mais unidos.