IEMANJÁ
O bairro do Rio Vermelho, em Salvador, Bahia, todo dia 02 de fevereiro se veste de branco para louvar IEMANJÁ.
Religiosidade é a expressão da sacralidade da existência, uma vibração de amor pela vida e o sentimento de nossa conexão com o mistério divino, alimentando-se na fé...
Com renovada fé, celebro o nome de Mãe Senhora das Candeias, também conhecida como Nossa Senhora da Candelária ou Nossa Senhora da Luz. Ela foi o instrumento no milagre do nascimento do Filho de Deus. Nenhuma criança, além dEle, veio ao mundo de forma tão tangível na carne.
No Candomblé, doutrina trazida da África, cultua-se Iemanjá, a Rainha das Águas, Mãe de todos os Orixás. Os baianos celebram essa divindade, harmonizando os cultos nagôs com o catolicismo, estabelecendo uma convivência pacífica e respeitosa para todos os credos dos povos negros na Bahia.
O Candomblé é uma continuidade cultural africana, re-elaborada na Bahia, cultuando os Orixás e narrando a criação do mundo, do homem e suas relações com a natureza.
O culto a Iemanjá, tradição afro-brasileira, venera a divindade associada ao mar e à fertilidade. Celebrado em 2 de fevereiro, devotos oferecem presentes, flores e barcos em agradecimento e busca de proteção.
O Rio Vermelho realiza sua festa secular, onde a vibração de amor pela vida e conexão com o mistério alimenta a fé dos baianos. Na praia, sagrado e profano se misturam, lavando a alma dos fiéis em uma celebração ecumênica.
Com respeito à diversidade religiosa, saúdo Iemanjá e bendigo o nome de Maria de Nazaré, Mãe Suprema!
Graças à Imaculada Senhora!
Odó-Iyá, Iemanjá, Rainha do Mar.
Manoel Lobo.