Rabino e rabino et al - sobre o sacrifício

Dois rabinos discutem em vídeo de corte da Internet, onde falam sobre Jesus ser aceito ou não, e sobre o tempo correspondente e o caso do sacrifício de povos "pagãos" e outras curiosidades.

Ocorre que esqueceram que existia sacrifício animal e ainda existe (só não por falta de templo), de modo a não se comparar com alguns pagãos mais avançados, como caso de Pitágoras, onde se ofertavam bolos de vaca, no lugar das vacas.

Somando as alterações e adulterações dos textos sagrados, se observa muito sacrifício na Bíblia, até humano, e até provindo do povo "escolhido", como alguns casos referentes não apenas a Baal "Senhor", mas também de Isaque, depois modificado, e de homens em pedras de fundamento de arquitetos construtores, e ainda o tal primogênito, que antes era a criança ou primeiro filho, e depois trocado para um animal.

Disso os senhores rabinos não falaram. Ainda até Jesus teria sido sacrificado, em uma madeira, estilo Odin de escandinavos, sem falar em outras situações, que se comparariam aos povos "pagãos" e suas barbaridades.

Sobre os cultos africanos e afro-brasileiros, se condena o sacrifício animal, como se os judeus não o fizesses, e mesmo muitos mártires do cristianismo não tenham morrido de forma meio sacrificial, fora as guerras.

As guerras são sacrifícios ritualísticos em grandes escalas. Voltando a certos povos, apenas se iria para o paraíso, se morresse na guerra.

Mesmo a Bíblia mostra grandes sacrifícios humanos e de povos, além de posteriormente em história da religião e igreja, mesmo cristã, muita gente ter morrido bestamente por conta de crenças das mais absurdas, comparáveis aos que condenam de idólatras, povos pagãos ou de culto as estrelas.

Os primogênitos não são outros que os que assim o eram , mesmo a Divindade verdadeira, única ou não, que aceitava esses para si, depois mudando para os animais, mesmo sem defeito etc. Nisso se diferenciava pouco dos povos a que criticaram.

O Dilúvio foi também um grande sacrifício, mesmo que vindo de cima, assim como em Sodoma e Gomorra, dentre tantos outros.

Esse Conto da Aia todo é colocado como "superior" a outros povos, quando se remete socialmente da mesma antropologia a que vivem outros povos, chegando a copiar leis de Hamurabi, talião etc.

Os dois rabinos, mesmo padres e pastores, toda essa corja, não imagina ou não quer imaginar esse holocausto Bíblico e social, chegando a dar para crianças lerem esses absurdos e carnificinas.

Claro que Maias, Incas etc exageravam mais, outros povos também, mas não se diferenciava tanto dos semitas, que somente mais tarde tiveram um único Deus, e que nisso misturam crenças com estórias, somando a tudo isso uma ilusão de que não existiu coisas como em outros povos, o tal sacrifício humano.

Por fim, havia sim sacrifício humano ao Deus bíblico, e isso foi ou está escondido nas bíblias, além de que havia pagãos sem sacrifício, nem animal, como o caso dos pitagóricos e outros. O que os rabinos falam de povos é semelhante a carolas e fundamentalistas falando que existem satanistas fora de suas igrejas e que colocam crianças para um demônio, só pelo fato de não frequentarem igrejas e gostarem de música e cultura secular.

Zmowa
Enviado por Zmowa em 04/12/2023
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