Um matrimônio na equidade do amor.

O amor transformador na vida conjugal. (II).

Assim como a igreja está sujeita a Cristo, de igual modo as esposas estejam em tudo sujeitas a seus próprios maridos. Maridos, cada um de vós amai a vossa esposa, assim como Cristo amou a sua Igreja e sacrificou-se por ela, (Efes 5:24-25). Estes versículos fazem parte da passagem onde o apóstolo Paulo exorta a igreja a entender o amor nupcial, ou seja, a vida de um casal.

Aqui testaremos do dever do marido no amor nupcial. No versículo vinte e seis vemos Paulo dizer santificar, a palavra do grego é hagiazo (αγιαζω), no hebraico é (קַדְּשָׁהּ/qadushah), que está ligada a oração de santificação daquele que é separado (hagios), para caminhar na vontade de Deus. Ou seja, o esposo deve ter a esposa como alguém que está à parte do mundo comum. Alguém que acalenta a alma e nos eleva ao Espírito.

E, assim como Cristo que por amor tornou a Igreja, santa, enquanto separada do religiosismo comum, da mesma maneira o esposo deve agir. O casal deve tornar o matrimônio livre de superstições, de feminismo, de machismo onde um se acha superior a outrem.

Até porque Deus quando formou e edificou o casal primevo, Ele fez seres diferentes para se completarem em equidade e amor, apagando a triste solidão. Mas hoje a maioria dos casais vivem, cada um pra si mesmo, numa solidão mesmo estando juntos.

Assim sendo, o amor do casal deve ser um amor purificador. Como o de Cristo que purificou e consagrou a Igreja pelo fluir da água viva da vida, consagrada, de tal maneira que não se encontre nela nenhum para ciúmes ou processão, mas a liberdade do amor que tudo flui.

E por fim, embora a responsabilidade de manter um matrimônio sem mácula seja do casal, o homem tem o dever maior de amar e de orar pela consagração do lar. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 26/11/2023
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