EM ANTIOQUIA, CRISTÃOS... AQUI...
EM ANTIOQUIA, CRISTÃOS... AQUI...
Carlos Roberto Martins de Souza
“E em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados CRISTÃOS” - Atos 11:26. Ser cristão hoje virou uma coisa genérica, algo que parece ter origens no Paraguai ou na China, onde tudo é falsificado. Grosseiramente! Você pergunta para um sujeito se ele é cristão, e mesmo não sabendo o significado, ele responde que sim, muitos, inclusive, batem no peito. Claro que sou! No meio evangélico então, TODOS se declaram cristãos... Mesmo... Mas a verdade é que é difícil, para não dizer impossível, encontrar um CRISTÃO nos dias de hoje, o mercado foi dominado por produtos piratas, ou crentes piratas. Todo mundo tenta, pois é moda, principalmente quando envolvem questões políticas. Ser cristão hoje é como uma loteria, o sujeito joga toda semana, muda os números, o tipo de jogo, a casa lotérica, mas quando o resultado sai, ele vê que foi reprovado, que muitas vezes não acertou nenhum número. É exatamente assim que os evangélicos vivem, fazendo o “jogo” de ser cristão. Primeiro ele diz “aceitar” Jesus, que é a senha para garantir a participação na loteria. Depois vai para uma igreja, lá é doutrinado a fazer uma série de coisas, muitas delas sem nenhuma relação com Cristo, e até crimes ele aprende a cometer. Quer ver? Ensinam a fazer protestos e atos terroristas. Lá aprendem a dar golpes. Ensinam que pecado é subjetivo. Lá o cara dança, rodopia, sapateia, dá pirueta, entra em transe, assovia, rosna, dá gargalhadas, bate palmas, fala estranho enrolando a língua, desfila num trenzinho humano... Faz parte do jogo... É só o começo. Tem os que fingem de santos, outros fingem serem honestos, sem falar nos falsos moralistas... Tem aqueles que fingem conhecer a Bíblia... Eles até conhecem... Como livro da capa preta, nada mais. Todos pregam que Deus é amor, mas destilam o ódio no fígado, e tem ele estampado nos olhos. Ia me esquecendo, tem os que fingem que “fake news” é verdade, estes surgiram mais recentemente com o engajamento político da igreja. Até versículo usam para emplacar as mentiras, “Conhecereis a verdade...”, a mentira precisa “parecer" verdade. Tem também os que precisam fingir serem cristãos, pois ganham a confiança dos que fingem, e até se deixam batizar. Pior são os que fingem que fingem, mas não são coisa nenhuma, estes são a maioria absoluta. Tem ainda os pastores que fingem serem pastores, eles deixam as almas de lado e vão cuidar de “armas", não de fogo, mas de votos. E as almas se tornam “almas penadas”. Eles, pastores, não estão preocupados com “ovelhas", preferem cuidar de bodes, de olho nos chifres, pois podem ser usados contra adversários. E como tem bode dando chifrada no meio evangélico! É tudo, absolutamente tudo, fingimento no meio dos crentes. É disfarce atrás de disfarce. É máscara para ninguém botar defeito, o baile precisa continuar, o adereço é usado para ganhar credibilidade, muitas são tão bem feitas, que enganam até os mais cuidadosos. A coisa é tão hilária, que muitos jogam o bilhete fora, nem conferem, pois não confiam nos palpites, nem neles próprios. Eles sabem que a vidinha religiosa deles não tem nada com a vida de Jesus. E não é para ter mesmo, pois comprometeria tudo, já que com Jesus colocariam tudo a perder. Ele é exigente demais. Os evangélicos não entregam o coração, ele dão apenas as chaves do quartinho de despejo para Jesus se ajeitar lá com os entulhos. Se quiser. O resto é dominado por eles, assim, religião é do jeito deles, igreja também. Negócios, esquece, é proibido Jesus participar, pois só atrapalha, Ele cobra muito. Na loteria evangélica, o palpite dos evangélicos muda conforme as circunstâncias, são as emoções que definem como jogar, é o lado lúdico dos crentes. Botaram até Jesus como o administrador do “Espaço da Sorte", Ele é responsável por comandar os “globos" onde os números são colocados. De longe, bem longe de Jesus, eles ficam espiando se não vão fazer falcatruas com os números sorteados, pois temem serem roubados. As filas nas “casas lotéricas da fé” são intermináveis, dobram quarteirões, cada um querendo fazer a sua aposta. Vale ressaltar, que quando o jogo é fundamentado na farsa religiosa, ele pode se tornar um dos maiores e mais encorajadores prazeres da vida, e acaba levando os crentes e a igreja a aceitar o mundo como mundo, e não como um objetivo espiritual. E algumas questões merecem ser avaliadas, como podemos justificar “jogar” quando a fome e o aborto matam milhões de crianças todos os anos e as guerras assolam o mundo? Como apostar se o mundo clama pela verdade que liberta e salva? Como fazer uma “ fezinha" quando a criminalidade avança sobre a sociedade? Sem o reconhecimento sóbrio do pecado, sem o compromisso de ser “CRISTÃO” e não um pirata da fé, a brincadeira pode se tornar uma mera distração ou obsessão. Paulo, escrevendo aos gálatas exorta: “Não vos enganeis. De Deus não se zomba, pois tudo o que o homem semear, isto também ceifará” – “ Gálatas 6:7. Mas para os evangélicos é mais cômodo viverem uma “metamorfose ambulante”, pois é mais emocionantes, mais tentador. Hoje há multidões que se tornam evangélicos como brincadeira, fazem disso uma “modinha”. São pessoas que aderem à doutrina cristã, sem se converterem de fato a Jesus Cristo, sem entender que a conversão é o arrependimento de um estilo de vida sem Deus, deixando das coisas que agradam o mundo, um lugar onde baladas, noitadas, e muito mais dominam. Infelizmente tem “cristãos” que não amam a Deus, pois só o ama quando tem clara visão de que não é merecedor do amor Dele. Afinal, foi Ele que nos amou primeiro! A Bíblia registra: “Ninguém que milita se “EMBARAÇA” com os negócios desta vida...” – II Timóteo 2:4. Ser CRISTÃO é abrir mão de si mesmo e entregar o domínio a Deus, sem precisar viver de apostas, de jogatina com a fé. Só lembrando, “não brinque de ser CRISTÃO, pois o diabo não brinca de ser diabo". Em Antioquia, pelo TESTEMUNHO, os discípulos foram chamados CRISTÃOS, no Brasil, pelo engajamento político, são chamados de “BODES" ou de gente comprada, doutrinado a fazer, não vontade de Deus, mas a dos pastores ou líderes religiosos.