Ilustração: Espíritos da Natureza. Fonte: Internet


OS ESPÍRITOS DA NATUREZA - Alguns apontamentos


SUMÁRIO

- Apresentação

- Os Espíritos da Natureza

- A Trindade Universal

- Diferentes ordens de espíritos

- Ação dos Espíritos sobre os fenômenos da natureza

- Espíritos da Natureza na tradição cultural dos povos: as Mitologias

- Referência ao termo Elementais na obra de Allan Kardec

Os duendes

- Espíritos da Natureza segundo Divaldo Franco

- Ação dos Espíritos da Natureza na psicografia de F. C. Xavier

- Glossário de mitologia

- Referências


APRESENTAÇÃO

 

"Cada plano da Natureza tem suas exigências especificas, que precisamos respeitar. Existem também os Espíritos da Natureza, que trabalham no plano físico. Essas entidades semimateriais, de corpos perispiríticos, estão em ascensão evolutiva para o plano hominal. São os chamados elementares da concepção teosófica, derivada das doutrinas espi­ritualistas da Índia. As funções dessas entidades na Natureza são de grande responsabilidade”. (Grifamos.)

HERCULANO PIRES. Vampirismo


Neste artigo discorremos acerca dos ESPÍRITOS DA NATUREZA:

 

— O que são

— O que diz a Codificação Espírita a respeito do tema

— Em que posição se situam na escala evolutiva

— Que tradições culturais (mitologias) fazem referência à ação dos Espíritos na Natureza

Como se manifestam

— Que funções exercem na Natureza

— O que dizem as obras complementares do Espiritismo acerca desse assunto

 

E falamos também sobre os ESPÍRITOS LEVIANOS (Escala Espírita - Terceira ordem - Espíritos imperfeitos - LE Q. 103. Nona Classe), os quais, segundo Allan Kardec,

 

são mais perturbadores do que malignos, que se comprazem antes na malícia do que na malvadez e cujo prazer consiste em mistificar e causar pequenas contrariedades, de que se riem (...)

A esta classe pertencem os  Espíritos vulgarmente designados de duendes (...) gnomos, etc.

 

As ações desses espíritos levianos ou estouvados, diz Kardec  encobertas pelo "maravilhoso e o fantástico com o qual a superstição os cobriu de ridículo", são muitas vezes levadas à conta dos mitológicos duendes.

 

Vamos lá!

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OS ESPÍRITOS DA NATUREZA

 

Diz o professor Herculano Pires, na obra Vampirismo [1], que

 

"Cada plano da Natureza tem suas exigências especificas, que precisamos respeitar. Existem também os Espíritos da Natureza, que trabalham no plano físico. Essas entidades semimateriais, de corpos perispiríticos, estão em ascensão evolutiva para o plano hominal. São os chamados elementares da concepção teosófica, derivada das doutrinas espi­ritualistas da Índia. As funções dessas entidades na Natureza são de grande responsabilidade”. (Grifamos.)


Nesse pequeno trecho, Herculano Pires resume o pensamento doutrinário do Espiritismo sobre a questão dos Espíritos da Natureza, qual seja:

 

1 — Há diversos planos da Natureza, entre eles existem os Espíritos da Natureza;

2 — Os Espíritos da Natureza são entidades semimateriais, de corpos perispiríticos, que trabalham no plano físico;

3 — Os Espíritos da Natureza estão em ascensão evolutiva para o plano hominal;

4 — Os Espíritos da Natureza têm funções de grande responsabilidade na Natureza.


O professor Herculano Pires é considerado pelo Espírito Emmanuel o melhor metro que mediu Kardec, em razão do seu profundo conhecimento acerca da Doutrina Espírita

 

Desse modo, suas assertivas (n°s 1 a 4, transcritas acima) estão fundamentadas na Codificação, especialmente nas Questões: — 96 a 113  e — 536 a 540 de O Livro dos Espíritos. E assim também em outros autores e obras espíritas.

 

É o que veremos nos tópicos a seguir.

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A TRINDADE UNIVERSAL

 

Allan Kardec lecionou, em síntese, que o Universo criado por Deus se resume à TRINDADE UNIVERSAL:


- DEUS (Inteligência Suprema e Causa Primária de Todas as Coisas), o
- PRINCÍPIO INTELIGENTE (Espírito) e o
- PRINCÍPIO MATERIAL (O Fluido Cósmico Universal).   

 

O PRINCÍPIO INTELIGENTE organiza a matéria atuando sobre a energia primitiva (Fluido) e a anima nas várias formas de vida vegetal e animal. Tempos e tempos depois, o PRINCÍPIO INTELIGENTE sofre uma transformação e se torna ESPÍRITO.

É então que começa para ele o período da humanidade. E esses ESPÍRITOS – inicialmente, simples e ignorantes – são postos a crescer espiritualmente em diversos mundos materiais, e, depois, em outros mundos mais evoluídos, numa lenta jornada de vidas sucessivas.

Nesse processo, situam-se ora ENCARNADOS nos mundos materiais, ora DESENCARNADOS nos mundos espirituais, havendo ESPÍRITOS e MUNDOS, mais ou menos evoluídos.


Como se vê dessa síntese, o PRINCÍPIO INTELIGENTE evolui lentamente pelos Reinos Inferiores da Criação Reinos Mineral, Vegetal, Animal e Pré-humano até chegar ao Reino Hominal.

De fato, ao final da Questão 540 de O Livro dos Espíritos, está esta afirmativa poética da Evolução do Princípio Inteligente:

 

É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!

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DIFERENTES ORDENS DE ESPÍRITOS

 

Em O Livro dos Espíritos [2], Kardec indaga dos Espírito Superiores sobre a hierarquia dos Espíritos:


DIFERENTES ORDENS DE ESPÍRITOS


96. São iguais os Espíritos, ou há entre eles qualquer hierarquia?

“São de diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado.”


97. As ordens ou graus de perfeição dos Espíritos são em número determinado?

— “São ilimitadas em número, porque entre elas não há linhas de demarcação traçadas como barreiras, de sorte que as divisões podem ser multiplicadas ou restringidas livremente; todavia, considerando-se os caracteres gerais dos Espíritos, elas podem reduzir-se a três principais.

— “Na primeira, colocar-se-ão os que atingiram a perfeição máxima: os puros Espíritos; formam a segunda os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é o que neles predomina. Pertencerão à terceira os que ainda se acham na parte inferior da escala: os Espíritos imperfeitos. A ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhes retardam o progresso, eis o que os caracteriza.”


98. Os Espíritos da segunda ordem, para os quais o bem constitui a preocupação dominante, têm o poder de praticá-lo?

“Cada um deles dispõe desse poder, de acordo com o grau de perfeição que chegou. Assim, uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Todos, porém, ainda têm que sofrer provas.”


99. Os da terceira categoria são todos essencialmente maus?

“Não; uns há que não fazem o mal nem o bem; outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando se lhes depara ocasião de praticá-lo. Há também os levianos ou estouvados, mais perturbadores do que malignos, que se comprazem antes na malícia do que na malvadez e cujo prazer consiste em mistificar e causar pequenas contrariedades, de que se riem.” (Sublinhamos.)


Com base nas respostas dos Espírito Superiores acima transcritas é que Kardec vai elaborar a Escala Espírita (Questões 100 a 113 de O Livro dos Espíritos):

 

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AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE OS FENÔMENOS DA NATUREZA

 

Em O Livro dos Espíritos [2], Kardec indaga aos Espíritos Superiores sobre a ação dos Espíritos sobre os fenômenos da Natureza, deste modo:


AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE OS FENÔMENOS DA NATUREZA

 

536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?

“Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus.”


a — Objetivam sempre o homem esses fenômenos?

“Às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da Natureza.”


b — Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?

“Mas, evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.”


537. A mitologia dos Antigos se fundava inteiramente em ideias espíritas, com a única diferença de que consideravam os Espíritos como divindades. Representavam esses deuses ou esses Espíritos com atribuições especiais. Assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir ao fenômeno da vegetação, etc. Semelhante crença é totalmente destituída de fundamento?

“Tão pouco destituída é de fundamento, que ainda está muito aquém da verdade.”


a — Poderá então haver Espíritos que habitem o interior da Terra e presidem aos fenômenos geológicos? 

“Tais Espíritos não habitam positivamente a Terra. Presidem aos fenômenos e os dirigem de acordo com as atribuições que têm. Dia virá em que recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor.”


538. Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós?

“Que foram ou que o serão.”


a — Pertencem esses Espíritos às ordens superiores ou às inferiores da hierarquia espírita?

“Isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem. Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais são sempre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens.”


539. A produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é obra de um só Espírito, ou muitos se reúnem, formando grandes massas, para produzi-los?

“Reúnem-se em massas inumeráveis.”


540. Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre arbítrio, ou por efeito de instinto ou irrefletido impulso?

“Uns sim outros não. Estabeleçamos uma comparação. Considera essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia geral? Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que são instrumentos de Deus. Pois bem, do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto. Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre arbítrio, atuam em certos fenômenos, de que inconscientemente se constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral. É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!” (Sublinhamos.)


Como se pode ver, essas questões de O Livro dos Espíritos é que embasam as assertivas (n°s 1 a 4, transcritas acima) do professor Herculano Pires.

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ESPÍRITOS DA NATUREZA NA TRADIÇÃO CULTURAL DOS POVOS: AS MITOLOGIAS

 

Conforme está acima na Questão n. 537 de O Livro dos Espíritos, na tradição cultural dos povos, a mitologia anotou a existência de divindades com atribuições especiais: encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir ao fenômeno da vegetação, etc.

 

A esse respeito, encontramos na Apresentação PPT do Roteiro 27 - EADE (Ação dos Espíritos na Natureza) algumas observações oportunas. Vejamos:

 

Os principais temas do mito são: a criação; deuses e deusas; figuras heroicas, monstros e demônios; animais; o mundo subterrâneo; jornadas, buscas e provações; o pós-vida; e os mundos destruídos.


Já no Roteiro 27 - EADE (Ação dos Espíritos na Natureza), há a seguinte informação sobre os elementais:


(*) A referência (8) acima menciona este link: Casas André Luiz - Os elementais - http://www.nossolar.org.br

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REFERÊNCIA AO TERMO ELEMENTAIS NA OBRA DE ALLAN KARDEC

 

Na obra de Allan Kardec não vamos encontrar o termo elementais, embora o tema tenha sido claramente abordado nas questões 536 a 540 de O Livro dos Espíritos, transcritas acima.

 

No entanto, na Revista Espírita, de março de 1860, há o ditado mediúnico intitulado O gênio das flores [3] comentado pelo Espírito São Luís, no qual o guia espiritual usa o termo elementar (e não elemental), mas com a mesma ideia, qual seja: Espíritos que atuam sobre os elementos da Natureza, orientados por outros Espíritos supe­riores a eles.

 

Confira:

 

Fontes: (1) Dos Espíritos Elementais - Criação, Evolução, Natureza - João Luiz Romão - Revista Internacional de Espiritismo - Abril de 2004

(2) O gênio das flores - http://www.bibliadocaminho.com.br/ocaminho/TKardequiano/TKP/Re60/Mar/Re60MarA08.htm 

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OS DUENDES

 

A intervenção de seres incorpóreos nos assuntos da vida privada faz parte das crenças populares de todos os tempos. Por certo não pode entrar no pensamento de nenhuma pessoa sensata tomar ao pé da letra todas as lendas, todas as histórias diabólicas e todos os contos ridículos que se conta prazerosamente junto à lareira. Entretanto, os fenômenos de que somos testemunhas provam que, mesmo esses contos, repousam sobre alguma coisa, porquanto o que se passa em nossos dias deve ter ocorrido em outras épocas. Tire-se deles o maravilhoso e o fantástico com o qual a superstição os cobriu de ridículo, e se encontrarão todos os caracteres, fatos e gestos de nossos Espíritos modernos; uns são bons, benevolentes, obsequiosos, tendo prazer em prestar serviço, como os bons Brownies; outros, mais ou menos maliciosos, travessos, caprichosos e mesmo maus, como os Gobelins  (...) 

[Os destaques não são do original]

ALLAN KARDEC. Os duendes. Revista Espírita Jan/1858   [4]


Segundo a mitologia, os elementais da natureza são classificados em:

 

Gnomos, Duendes, Silfos, Ondinas, Salamandras, Devas, Fadas, Elfos, Gênio, Djins e Faunos,

 

conforme as funções exercidas nos quatro elementos: terra, água, fogo e mar.


No entanto, as expressões duendes e gnomos  e também trasgos e diabretes  são, segundo Kardec, também aplicáveis a certos Espíritos levianos, mais travessos e maliciosos do que maus


 

Note-se que esses Espíritos Levianos não se confundem com os Espíritos da Natureza.

Os Espíritos da Natureza estão em transição do Reino Animal para o Hominal.

Os Levianos, conquanto atrasados espiritualmente,  já se encontram no Reino Hominal.

 


Com efeito, o termo duende é referido na questão 103 de O Livro dos Espíritos, desta forma:

 

103. Nona classe. ESPÍRITOS LEVIANOS. — São ignorantes, maliciosos, irrefletidos e zombeteiros. Metem-se em tudo, a tudo respondem, sem se incomodarem com a verdade. Gostam de causar pequenos desgostos e ligeiras alegrias, de intrigar, de induzir maldosamente em erro, por meio de mistificações e de espertezas.

A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente tratados de duendes, trasgos, gnomos, diabretes. Acham-se sob a dependência dos Espíritos superiores, que muitas vezes os empregam, como fazemos com os nossos servidores.

Em suas comunicações com os homens, a linguagem de que se servem é, amiúde, espirituosa e faceta, mas quase sempre sem profundeza de ideias; aproveitam-se das esquisitices e dos ridículos humanos e os apreciam, mordazes e satíricos. Se tomam nomes supostos, é mais por malícia do que por maldade. (Grifamos.)

 

No Vocabulário Espírita, que consta do livro Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas [5], está a seguinte definição:

 

DUENDE — Segundo alguns, origina-se da antiga palavra luicler, lutar, donde, sucessivamente, luicton, luilon, luits e finalmente duende (lutin, em francês). Segundo outros, luiclon, de nuiclon, derivado de nuict, noite, porque os duendes, conforme a crença vulgar, vêm principalmente à noite para atormentar os vivos.

Pode-se compreender sob esta denominação certos Espíritos levianos, mais travessos e maliciosos do que maus. Gostam de causar ligeiros vexames e pequenas contrariedades; são ignorantes, mentirosos e zombeteiros; são as crianças insuportáveis do mundo espiritual. Sua linguagem é, por vezes, espirituosa, mordaz e satírica, raramente grosseira. Deleitam-se com expressões chistosas e simpatizam com pessoas de caráter leviano. Dirigir-lhes perguntas graves seria pura perda de tempo e expor-se a ridículos desenganos.


Veja-se, ainda, que na Revista Espírita de fevereiro de 1858 [*], ao tratar das Diferentes ordens de Espíritos, Kardec refere-se aos duendes, acrescentando a seguinte informação:

 

Mais do que outros, [os ditos duendes, trasgos, gnomos, diabretes] parecem ligados à matéria e serem os agentes principais das vicissitudes dos elementos do globo, quer habitem o ar, a água, o fogo, os corpos duros ou as entranhas da Terra. Manifestam sua presença por efeitos sensíveis, tais como pancadas, movimento e deslocamento anormal dos corpos sólidos, agitação do ar, etc., o que fez se lhes desse o nome de Espíritos batedores ou perturbadores. Reconhece-se que esses fenômenos não são devidos a uma causa fortuita e natural, quando têm um caráter intencional e inteligente. Todos os Espíritos podem produzir esses fenômenos mas, em geral, os Espíritos elevados os deixam por conta dos Espíritos inferiores, mais aptos às coisas materiais do que às inteligentes.

Em suas comunicações com os homens, a linguagem de que se servem é, por vezes, espirituosa e faceta, mas quase sempre sem profundidade; exploram as falhas e o lado ridículo dos homens e das coisas, comentando-os em traços mordazes e satíricos. Se tomam nomes supostos, é mais por malícia do que por maldade. (Destacamos.)

[*] Esse trecho aparece também em Instruções Práticas sobre as manifestações espíritas, editado em 1858

 


Veja também este caso curioso narrado na Revista Espírita de janeiro de 1859:

- O Duende de Bayonne - https://www.ipeak.net/pt/1166

 

E este outro, veiculado na Revista Espírita de maio de 1864:

- Tasso e seu duende: http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TKardequiano/TKP/Re64/Mai/Re64MaiA06.htm

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ESPÍRITOS DA NATUREZA SEGUNDO DIVALDO FRANCO

 

No livro Atualidade do pensamento espírita, pelo Espírito Vianna de Carvalho/Divaldo Franco, encontramos:

 

Pergunta: O Espiritismo ensina que os Es­píritos governam o clima da Terra utili­zando para isso entidades — os elementais da Teosófica , os quais, segundo algumas fontes, habitam os bosques, os campos naturais e as florestas virgens. Haverá alguma relação entre desmatamento, seca e elementais? Em caso afirmativo, aonde vão esses Espíritos quando se dá o desmatamento?

Resposta: Todo desrespeito à vida é crime que se comete contra si mesmo. Aquele que é direcionado à Natureza constitui um gravame terrível, que se transforma em motivo de sofrimento, enfermidade e angústia, para quantos se levantam para destruir, particularmente dominados pela perversidade, pelo egoísmo, pelo vandalismo, pelos interesses pecuniários ... Naturalmente, essas entidades, que são orientadas pelos Espíritos Superiores, como ainda não dispõem de discerni­mento, porque não adquiriram a fa­culdade de pensar, são encaminhadas a outras experiências evolutivas, de forma que não se lhes interrompa o processo de desenvolvimento”.


Entrevista de Divaldo Franco -  "Revista Es­pírita Allan Kardec”, do Estado de Goiás, ano V, n° 17, agosto a outubro/92: 

 

Pergunta: Divaldo, existem os chamados Espíritos elementais ou Espíritos da Natureza?

Resposta: Sim, existem os Espíritos que contribuem em favor do desenvol­vimento dos recursos da Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de nomenclatura variada, fazendo parte da mitologia dos povos, alguns deles, "deuses”, que se faziam temer ou amar.

Pergunta: Qual o estágio evolutivo desses Espíritos?
Resposta: Alguns são de elevada cate­goria e comandam os menos evoluídos, que se lhes submetem docilmente, la­borando em favor do progresso pessoal e geral, na condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.

Pergunta: Esses Espíritos apresentam-se com forma definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc?
Resposta: Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se, não raro, com formas especiais, de pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas socie­dades mitológicas do passado. Acredi­tamos, pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o período intermediário entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.

Pergunta: Que tarefas executam?
Resposta: Inume­ráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos ... Interferindo nos fenômenos "normais" da Natureza sob o comando dos Engenheiros Espirituais que operam em nome de Deus que "não exerce ação direta sob a matéria ...” (q. 536b do LE).

Fonte: Dos Espíritos Elementais - Criação, Evolução, Natureza - João Luiz Romão - Revista Internacional de Espiritismo - Abril de 2004 


No livro  Loucura e Obsessão, por Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco, p. 98, encontramos:

 

“Na cultura religiosa do passado e do presente – disse Felinto – encontramos esses seres sob a denominação de devas, elementais, fadas, gênios, silfos, elfos, djins, faunos... A senhora Helena Blavatsky fez uma exaustiva pesquisa a tal respeito e os classificou largamente. Os cabalistas também classificaram os Elementais mais evoluídos, encarregados do Ar, da Terra, do Fogo e da Água, respectivamente, Sílfides, Gnomos, Salamandras e Ondinas...”

Felinto afirmou, então, que esses seres encontram-se em trânsito evolutivo, mediante as reencarnações entre o psiquismo do Primata homini e o Homo sapiens, ainda destituídos de discernimento, ingênuos e simples na sua estrutura espiritual íntima e que são utilizados pelos Espíritos, encarnados ou não, para uma ou outra atividade, conforme tem demonstrado a experiência nesse campo.

Fonte: Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda - Loucura e Obsessão - (Parte 13) - http://www.oconsolador.com.br/ano8/366/estudandomanoelphilomeno.html 

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AÇÃO DOS ESPÍRITOS DA NATUREZA NA PSICOGRAFIA DE F. C. XAVIER

 

No estudo Espíritos da Natureza, por Eurípedes Kühl , divulgado na Revista Eletrônica O Consolador (Ano 13/n. 622), encontramos algumas passagens de ações dos Espíritos na Natureza.

Confiram:

 

a. Livro “Nosso Lar”: no cap. 50, p. 279, 48ª Ed., 1.998  Narcisa (Espírito protetor em “Nosso Lar”) atende solicitação de André Luiz, para atender Ernesto, encarnado, atual marido de sua viúva... Narcisa conduz André à Natureza e diz que colherá remédio das árvores, enormes frondes; a seguir chama alguém e atendem-na oito entidades espirituais, servidores comuns do reino vegetal que informam onde havia mangueiras e eucaliptos, dos quais a Mensageira colheu e manipulou emanações que, aplicadas ao enfermo, proporcionaram-lhe melhoras sensíveis;

 

b.  Livro “Os Mensageiros”, cap. 41, p. 216, 9ª Ed., 1975  — o Espírito Aniceto, Instrutor espiritual em “Nosso Lar”, e André, chegam à noite numa propriedade rural, com incontáveis árvores frutíferas, em ambiente de paz! Ali estava grande quantidade de trabalhadores espirituais, servidores que cooperam com o reino vegetal. O Instrutor presta inédita informação: “existem irmãos que se preparam para o mérito de nova encarnação no mundo, prestando serviço aos reinos inferiores;

 

c. Livro “Libertação”, cap. IV, p. 60, 6ª Ed., 1974  Instrutor espiritual Gúbio conduz André a uma “Cidade estranha”, onde havia extensa comunidade de sofredores. O Instrutor esclarece: “Quem não cumpre aqui dolorosa penitência regenerativa, pode ser considerado inteligência sub-humana. Milhares de criaturas, utilizadas nos serviços mais rudes da natureza, movimentam-se neste sítio em posição infraterrestre;

 

d.  Livro “Evolução em dois Mundos”, 1ª Parte, cap. XVII, p. 134, 11ª Ed., 1989  consta que na fase primária da mediunidade, durante o sono, no repouso físico, os médiuns, em corpo espiritual, retornam aos objetos que lhes tomam o interesse: o lavrador, por exemplo, retorna ao campo em que semeia, entrando em contato com as entidades que amparam a Natureza.

Apenas essas breves notas, na minha opinião, dissipam racionalmente quaisquer vestígios de deuses, ou outros autores, para os acontecimentos naturais, ou “sobrenaturais”, e também, principalmente, substituem a noção de “Espíritos da Natureza” por: Espíritos que servem, cuidam e cooperam com a Natureza.

Fonte: Espíritos da Natureza - Eurípedes Kühl - http://www.oconsolador.com.br/ano13/622/ca3.html 


Ainda sobre esse tema   ação dos Espíritos da Natureza , encontramos no livro Voltei — Irmão Jacob (Frederico Figner)/F. C. Xavier — a utilização dos recursos das virações marítimas, para auxiliar o desligamento do organismo perispiritual de Frederico Figner do seu corpo físico:

 

Fonte: Curso didático de espiritismo – 3ª. reunião/2023 - Antônio Carlos Guimarães - C. E. F. P. Vítor - Lambari, MG

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GLOSSÁRIO DE MITOLOGIA

 

Allan Kardec assim definiu mitologia:

 

MITOLOGIA. — (Do grego mytos, fábula, e logos, discurso). — História fabulosa das divindades pagãs. Compreende-se igualmente sob este nome a história de todos os seres extra-humanos que, sob diversas denominações, sucederam aos deuses pagãos da Idade Média. É assim que temos a mitologia escandinava, teutônica, céltica, escocesa, irlandesa, etc. 

Fonte: Vocabulário Espírita. Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, 1858

 


►Brownies - bons, benevolentes, obsequiosos, tendo prazer em prestar serviço

 

►Gobelins (Normandia) - mais ou menos maliciosos, travessos, caprichosos e mesmo maus.

[Conhecidos pelo nome de Bogles, na Escócia; de Bogharts, na Inglaterra; de Cluricanues, na Irlanda, e de Pucks, na Alemanha.]

Segundo a tradição popular, esses duendes penetram nas casas, onde aproveitam todas as ocasiões para brincadeiras de mau gosto. “Eles batem nas portas, deslocam os móveis, aplicam golpes nos tonéis, marteladas no teto e no assoalho, assobiam baixinho, soltam suspiros lamentosos, puxam os lençóis e as cortinas dos que estão deitados, etc.”

 

►Boghart (Inglaterra) - exerce suas maldades principalmente contra as crianças, das quais parece ter aversão. “Toma-lhes frequentemente a fatia de pão amanteigado e a tigela de leite; durante a noite agita as cortinas do leito; sobe e desce as escadas com grande arruído; lança pratos sobre o assoalho e provoca muitos outros estragos nas casas.

 

►Duendes (Antiga Gália) - Em alguns lugares da França os duendes são considerados como uma espécie de demônio familiar, que se tem o cuidado de alimentar com as mais delicadas iguarias, porque trazem a seus senhores trigo roubado dos celeiros.

 

►Koltkys - (Prússia) - É deveras curioso encontrar essa velha superstição da antiga Gália entre os borussianos  do século XII (os prussianos de hoje). Seus Koltkys, ou gênios domésticos iam também furtar trigo nos celeiros para levá-lo àqueles de quem gostavam.

Fonte: Os duendes - A. Kardec - RE/janeiro de 1858


►DIABRETES. — (Do latim fadus, fada) - Espíritos galhofeiros; espécie de duendes, mais astuciosos do que maus, pertencentes à classe dos Espíritos levianos. (Grifamos.)

 

►DUENDES: Segundo alguns, origina-se da antiga palavra luicler, lutar, donde, sucessivamente, luicton, luilon, luits e finalmente duende (lutin, em francês). Segundo outros, luiclon, de nuiclon, derivado de nuict, noite, porque os duendes, conforme a crença vulgar, vêm principalmente à noite para atormentar os vivos. Pode-se compreender sob esta denominação certos Espíritos levianos, mais travessos e maliciosos do que maus. Gostam de causar ligeiros vexames e pequenas contrariedades; são ignorantes, mentirosos e zombeteiros; são as crianças insuportáveis do mundo espiritual. Sua linguagem é, por vezes, espirituosa, mordaz e satírica, raramente grosseira. Deleitam-se com expressões chistosas e simpatizam com pessoas de caráter leviano. Dirigir-lhes perguntas graves seria pura perda de tempo e expor-se a ridículos desenganos. (Grifamos.)

 

►FADAS. — (Do latim fata) - Segundo a crença vulgar, as fadas são seres semimateriais, dotados de poder sobre-humano. São boas ou más, protetoras ou malfazejas; podem, à vontade, tornar-se visíveis ou invisíveis e assumir todas as espécies de formas. As fadas sucederam, na Idade Média e entre os povos modernos, às divindades subalternas dos Antigos. Se isentarmos suas histórias do maravilhoso que lhes empresta a imaginação dos poetas e a credulidade popular, aí encontraremos todas as manifestações espíritas de que somos testemunhas e que se produziram em todas as épocas. É incontestavelmente aos fatos deste gênero que esta crença deve sua origem. Nas fadas que se supõe presidirem o nascimento de uma criança e segui-la no curso de sua vida, reconhece-se sem dificuldade os Espíritos ou gênios familiares. Suas inclinações mais ou menos boas e que são sempre o reflexo das paixões humanas, as colocam naturalmente na categoria dos Espíritos inferiores ou pouco adiantados(Grifamos.)

 

►GNOMOS. — (Do grego gnómõn, conhecedor, hábil, formado de gnosko, conhecer) - gênios inteligentes que se supõe habitar o interior da Terra. Pelas qualidades que se lhes atribui, pertencem à ordem dos Espíritos imperfeitos e à classe dos Espíritos levianos. (Grifamos.)

 

►HAMADRÍADE. — (Do grego ama, junto, e drûs, carvalho. Dríade, de drûs, carvalho) - Ninfa dos bosques, segundo a mitologia pagã. As dríades eram ninfas imortais que presidiam às árvores em geral e que podiam errar em liberdade ao redor daquelas que lhes eram particularmente consagradas. A hamadríade não era imortal; nascia e morria com a árvore cuja guarda lhe era confiada e que ela jamais podia abandonar. Não é duvidoso hoje que a ideia das dríades e das hamadríades tenha sua origem em manifestações análogas às de que somos testemunhas. Os Antigos, que poetizavam tudo, divinizaram as inteligências ocultas que se manifestavam na própria substância dos corpos. Para nós, não passam de Espíritos batedores. (Grifamos.)

 

►MANES. — (Do latim manere, ficar, segundo uns; de manes, manium, derivado de manus, bom, segundo, outros) - Na mitologia romana e etrusca, os manes eram as almas ou as sombras dos mortos. Os Antigos tinham grande respeito aos manes de seus antepassados, que julgavam apaziguar por meio de sacrifícios. Eles os figuravam sob sua forma humana, mas vaporosa e invisível, errando em volta de seus túmulos ou de suas habitações e visitando suas famílias. Quem não reconheceria nesses manes o Espírito sob o invólucro semimaterial do perispírito, e que eles mesmos nos dizem estar entre nós sob a forma que tinham em vida? (Grifamos.)

 

►PENATES. — (Do latim Penates, interior, que está dentro; formado de penus, lugar retirado, escondido). - 

Deuses domésticos dos Antigos, assim chamados por que os colocavam no lugar mais retirado da casa. LARES (Do nome da ninfa Lara, porque os julgavam filhos dessa ninfa e de Mercúrio). Como os penates, eram deuses ou gênios domésticos, com a diferença de que os penates, em sua origem, eram os manes dos antepassados, cujas imagens se guardava num lugar secreto, ao abrigo da profanação. Os lares, gênios benfazejos, protetores das famílias e das casas, eram considerados como hereditários, porque, uma vez ligados a uma família, continuavam a proteger os seus descendentes. Não somente cada família, cada residência tinha seus lares particulares, como os havia também para as cidades, vilarejos, ruas, edifícios públicos, etc., que eram colocados sob a invocação de tais ou quais lares, como são, entre os cristãos, sob a de tal ou qual santo padroeiro.

Os lares e os penates, cujo culto pode dizer-se que era universal, embora sob nomes diferentes, não eram senão os Espíritos familiares, cuja existência hoje nos é revelada; mas os Antigos faziam deles deuses, aos quais a superstição erigia altares, enquanto que, para nós, são simplesmente Espíritos que animaram homens como nós, algumas vezes nossos parentes e nossos amigos, e que se ligam a nós por simpatia. (Grifamos.)

 

►SILFOS, SÍLFIDES - Segundo a mitologia da Idade Média, os silfos eram os gênios do ar, como os gnomos eram os da terra e as ondinas os das águas. Eram representados sob forma humana, semivaporosa, com traços graciosos; suas asas transparentes eram o símbolo da rapidez com a qual percorriam o espaço. Atribuía-se-lhes o poder de se tornarem visíveis ou invisíveis à vontade; seu caráter era doce e afável. “Não duvideis da multidão de silfos ligeiros que tendes às vossas ordens. Continuamente ocupados em recolher vossos pensamentos, tão logo pronunciais uma palavra e eles dela se apoderam, repetindo tudo em torno de vós. Sua ligeireza é tão grande que eles percorrem mil passos em um segundo. São os silfos de Paracelso e de Gabalis”.  †  (A. Martin.)

A crença nos silfos tem sua fonte evidente nas manifestações espíritas. São Espíritos de ordem inferior, levianos, mas benévolos. (Grifamos.)

Fonte: Vocabulário Espírita. Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, 1858


Conforme deixamos grifado em diversos pontos acima, Allan Kardec faz notar que muitas aparições que a mitologia atribui a seres fantásticos ou fantasiosos não passam de manifestações de espíritos, muitos deles de ordem inferior.


►Duendes - entidades fantásticas das lendas bretãs, brincalhonas, amigáveis, com capacidade de atravessar paredes, teletransportar objetos e pessoas, dotados de alta velocidade;

►Gnomos: representados como pequenos humanoides, vivendo sob a terra, em minas ou em ocos de troncos de árvores, onde guardam seus tesouros;

►Fadas: cuidam das flores e dos frutos, ligados à terra;

►Elfos: gênios do folclore escandinavo, sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos de curar pessoas, eram divindades maiores da natureza e da fertilidade;

►Ninfas, ondinas, sereias: vivem em rios, ou lagos, ou mares.

Fonte: Espíritos da Natureza. Eurípedes Kühl. Revista Eletrônica O Consolador - Ano 13/n. 622


►DUENDE. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Duende

►SILFOS. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Silfo

►ONDINAS. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Ondina_(mitologia)

►SALAMANDRAS. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Salamandra_(elemental)

►GNOMO. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Gnomo

►DEVA. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Deva

►FADA. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Fada

►ELFO. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Elfo

►GÊNIO. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnio

►DJINS. Disponível em http://www.skepdic.com/brazil/djins.html

►FAUNO. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Fauno

Fonte: Wikipedia. Utilize os links indicados acima

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REFERÊNCIAS

[1] Vampirismo - José Herculano Pires - Editora Paideia - SP

[2] O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - FEB, Brasília - Questões: — 96 a 113  e — 536 a 540

[3] O gênio das flores - RE março/1860 -  http://www.bibliadocaminho.com.br/ocaminho/TKardequiano/TKP/Re60/Mar/Re60MarA08.htm

[4] Os duendes - RE janeiro/1858 - http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TKardequiano/TKP/Re58/Jan/Re58JanA06.htm

[5] Vocabulário Espírita - In Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas - http://www.bibliadocaminho.com.br/ocaminho/TKardequiano/TKP/Ipr/IprVocab.htm


— A Trindade Universal - Antônio Carlos Guimarães - https://www.aprendizadoespirita.net/visualizar.php?idt=5513734

— Espíritos da Natureza - Eurípedes Kühl - http://www.oconsolador.com.br/ano13/622/ca3.html

— Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda - Loucura e Obsessão - (Parte 13) - http://www.oconsolador.com.br/ano8/366/estudandomanoelphilomeno.html

— Espíritos elementais ou espíritos da Natureza - Portal da Casa Espírita Nova Era - Espíritos elementais ou espíritos da Natureza – Portal da Casa Espírita Nova Era – Blumenau – Santa Catarina – SC (se-novaera.org.br)

— Dos Espíritos Elementais - Criação, Evolução, Natureza - João Luiz Romão - Revista Internacional de Espiritismo - Abril de 2004 - Reproduzido em: Clube do Livro Espírita Emmanuel - Dos espíritos elementais: Criação, evolução e natureza (clubedolivroemmanuel.com.br)

— Ação dos Espíritos na Natureza - Roteiro 27 - Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita  - FEB/Brasília, DF - http://bibliadocaminho.com/ocaminho/Tematica/EE/Estudos/EadeP2.27.htm

— Ação dos Espíritos na Natureza - Apresentação PPT - Roteiro 27 - Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita  - FEB/Brasília, DF - https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Roteiro-27-Acao-dos-Espiritos-na-Natureza.pdf

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ALGuimaraes
Enviado por ALGuimaraes em 28/10/2023
Reeditado em 29/10/2023
Código do texto: T7918960
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