Indo além das doutrinas intelectualóides.
Entendo os pôr quês de Deus.
Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? (João 9:2). É comum ouvirmos uma pergunta, se Deus é bom porque nascem crianças com deficiência?
E aí, numa intelectualidade deficiente do humano entender, cria-se doutrinas tolas, uma delas é que as deficiências de nascença são devido aos pecados dos ascendentes. Mas Jesus aqui desmente isso.
Quando estudamos o funcionamento da mente e da consciência humana vemos que ela só evoluí diante das dificuldades, ou das circunstâncias que podem gerar nela a compaixão.
Pois Deus nos criou para sermos a viva representação do seu amor no universo. E a compaixão, está inextricavelmente ligada a misericórdia. É claro que às vezes está ligada a colheita da ação humana e o agir de Deus.
E, é por isso que Jesus responde: Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus. (João 9:3).
Aqui neste momento era para que o vivo sinal, confirmasse que Jesus é o messias prometido (ישוע המשיח/yeshua hamashia). Mas está resposta tem outra face que é a de promover a compaixão no nosso coração.
Mas nós, na maioria das vezes, não só ignoramos como é o agir de Deus, como ignoramos que ignoramos, ou seja, estamos cegados pelas doutrinas intelectualóides, que criamos.
Se faz preciso quebrarmos estas lentes, para enxergarmos a oportunidade de nos religarmos a imagem e semelhança de Deus, que prima por cuidar de e, das vidas, pois a parousia está próxima.
E se continuarmos assim como estamos certamente ouviremos: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidades. (Mateus 7:23). Invés de ouvir: "Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; (Mateus 25:34)."
Que cada um faça a sua escolha, sempre tendo o amor de Cristo Jesus como árbitro de seu coração.
(Molivars)