Longânimo em espírito.
Amando e exortando pacietemente.
Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos. (1Ts 5:14). Aqui neste versículo Paulo se refere aos que necessitam de cuidado e atenção particulares.
Em outro estudo nós estudamos sobre quais são os fracos, e que levados por pensamentos errôneos se desviam do ser Cristão. Aqui trataremos da capacidade de ser longnanimos para com estes, ou seja, admoestar e exortar com respeito e carinho.
Paulo exorta aos Tessalonicenses que consolem os sem ânimos acima citados e sustentem os fracos, e este precioso conselho chega até nós de forma vívida e atual. Em vez de nos irritarmos com os desanimados ou com os irmãos fracos, deixando-os ir à deriva para finalmente desaparecer, devemos empenhar a nossa vida deliberadamente mantê-los na Igreja de tal maneira que não possam escapar. Devemos dedicar parte do nosso tempo para dar vida a estes, sentando conversando, e não mandando indiretas ou usando palavras soltas.
A palavra dos originais usada aqui é ( וְהַאֲרִיכוּ רוּחַ/ VËHAARYKHU RUACH; μακροθυμέω/ makrothyméo). Que está ligada a grandeza de espírito de estar cheio do Espírito Santo, e ser longânimo para com o próximo, assim como o Pai, assim como Jesus O Cristo foi e é para conosco.
E balizados na paciência que o Espirito Santo nos supre devemos criar laços de companheirismo e persuasão para poder manter no caminho de Cristo quem é de temperamento fraco e propenso a desviar-se. E pacientemente ter em nossos corações o mesmo sentimento que Cristo teve e tem por nós, porque a maior lição que Jesus nos ensinou é que devemos suportar a tudo e a todos com amor e alegria. Que o amor de Cristo Jesus seja o árbitro de nossos corações.
(Molivars).