O cuidado do amor para com a vida.

Não é bom que esteja só ecoando em amor na cruz.

Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem ele amava, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. (João 19:26). Em outro estudo tratamos dos aspectos teológicos desta passagem. Aqui trataremos na semelhança com a passagem de (Genesis 2:18).

Jesus aqui como o Pai, o Criador em (ברֵאשִׁית./ Bereshit), Genesis vê e entende a dor da solidão em uma alma. E se ocupa em promover um socorro para a alma solitária.

Aqui vemos algo revelador sobre Jesus, algo imensamente e comovedor no fato de que na agonia da cruz, diante da morte. Mesmo naquela hora onde o sangue escorria pelo seu corpo, e a dor física o consumia devido às lesões musculares.

Ele ainda era capaz de fazer um raio-X da alma humana, buscando entender a sua necessidade. Na cruz estava a salvação da humanidade como um todo, mas também estava o cuidado com os detalhes das dores da alma humana.

Jesus foi e é o primoroso exemplo para aquele que se diz Cristão. Pois Ele jamais pensou somente em si mesmo. Ele buscava tratar das feridas da alma, cuidava do bem-estar das pessoas. Sem jamais se preocupar com a sua própria dor ou com a sua imagem social. Correu todos os riscos para acudir um ser humano.

A verdade é a seguinte: todo Cristão tem o dever de buscar praticar este amor, e empenhar a sua vida nesta busca. E afastar de si o pensamento egoísta onde nós só nos ocupamos com as nossas próprias dores. E se ocupar em promover socorro para o próximo.

Eis o verdadeiro culto ao Pai, pois foi este um dos motivos para fundação da nação escolhida, para ser uma nação sacerdotal (Êxodo 19:1-6). Ou seja, uma para cuidar da vida humana, e este dever se estende para igreja enquanto (Εκκλησία/ Ekklisía), um ajuntamento de templos (ναούς/ naoús ) templos do Espírito Santo, que somos nós.

Entendendo isso, então que aquele que se diz Cristão ocupesse no cuidado, e no socorro para com o próximo, pois ninguém será cópia do Mestre, ou templo do Espírito se não se ocupar com a obra que o Pai nos incumbiu.

Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro e Mestre dos nossos corações.

(Molivars)