Fé além das superstições.

Fé que vai além das superstições, adentrando na confiança do amor.

(Parte V).

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. (Rom 1:16,17). Aqui Paulo faz uma sintetização da fé, e isto gerou algumas controvérsias, neste estudo não há a pretensão de se exaurir o conhecimento sobre a fé, mas sim de dar uma luz como placa amarela que adverte o caminhante.

Aqui segue o estudo sobre a fé. Nos estudos anteriores entendemos que a fé começa com a receptividade da mensagem sobre o amor de deus. Começa quando o ser humano se despe de seus eitos, preceitos e preconceitos, para ouvir sobre a Boa Nova.

Fé não é um dom advindo de nós mesmos, e sim do espírito santo. Por isso deve ser um treinamento constante a palavra fé no hebraico é, (EMUNÅH/ אמוּנה) no grego ((πιστις pistis). As duas palavras estão ligadas a confiança, fidelidade e treinamento.

Então entendemos que a fé Cristã jamais foi ou será uma simples crença subjetiva que carece de uma prática objetiva. A fé advém da viva gratidão a um Deus amoroso.

E sendo assim nos submetemos a este amor, praticando-o em nossas vidas diária promovendo o bem-estar a tudo e a todos que vierem a cruzar o nosso caminho. Guardando e praticando o novo mandamento que Jesus O Cristo, nos deixou: "Que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros." (João 13:35a).

E é a fé (Emunâh/pistis), o vivo treinamento na confiança deste gracioso amor, nos levará de fé em fé até a plena realização da vontade do Pai. Pois o Pai nos criou para cuidar e zelar pelo próximo e do nosso planeta, que Ele nos deu graciosamente.

Então que neste dia jamais nos desviemos deste divino dever, pois o pecado (αμαρτια hamartia), é o desvio do que deveríamos ser. E em fidelidade a este amor, sigamos amando por gratidão, e sem jamais temer a ingratidão, porque amamos na fidelidade de um coração que ama pelo amor.

Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).