A labuta gloriosa.
Um objetivo que faz valer a pena lida do caminhar. (II)
Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão. (1Co 15:57,58). Estes versículos encerram o capítulo que é um dos mais enigmáticos porque trata da transformação e da ressurreição. Que para muitos foge de sua compreensão.
A palavra do hebraico para labuta é (עֲמַלְכֶם/ AMALËKHEM) e do Grego é (κόπος/ kópos), que significa labuta, mas não é uma labuta comum, e sim um trabalho com a viva transformação do nosso interior, que hoje é dominado pelo pecado no sentido do egoísmo e da maldade, para os moldes de Cristo Jesus, e do frutificar do Espírito.
Paulo ao finalizar o capítulo ele faz o que lhe é peculiar. Num repente ele transforma a teologia intelectual em um desafio; o que era meras especulações se tornam algo que se deve praticar; o passeio da mente se converte repentinamente numa demanda de ação; a mudança de vida e de pensamento outrora comum como um rio que leva o barco de acordo com sua correnteza agora ele ensina que o barqueiro deve remar contra a tal correnteza.
Aqui ele afirma que o verdadeiro Cristão não é um ser que tudo espera sentando em um banquinho, onde a glória vem banhá-lo, ele diz o seguinte: “Tendo toda essa glória que contemplar, mantenham-se firmes na fé e o serviço de Deus, porque se o fazem, todo seu esforço e sua luta não serão em vão.”
Sendo assim entendemos que a vida cristã pode ser difícil, e nela teremos batalha a serem vencidas e dores a serem curadas, ou seja, teremos aflições. E também serviços que para o ego se mostram enfadonhos, mas para a alma é vivo e vivaz pois está ligado a propiciar o bem está alheio.
E no final objetivado valerá imensamente a luta do caminho, porque o Cristão vê as conquistas do caminho como metas, ou degraus que levará a vitória maior que é a vida além da vida, ou seja, a vida de Deus plena no amor que nunca acaba. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).