A equitativa justiça de Deus
Equidade na justa justiça do Pai.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos. (Mateus 5:6). A benaventurança da fome e sede de justiça. Justiça no grego (δικαιοσύνη/dikaiosúne), no hebraico (צֶ֫דֶק /tsedeq).
As duas palavras para justiça tanto no grego como no hebraico idiomas originais da Bíblia, trazem consigo o significado de uma justiça em equidade. E aqui vemos que a justiça de Deus, difere em muito da justiça humana.
A justiça humana busca uma igualdade, e em nome desta igualdade legislam direitos que sobrepõem o direito de outrem. E no campo do sentir o sentimento de justiça humana se banha no mar danoso da vingança.
E alguém pensando em ser justo, se enche de soberba, e empurra garganta abaixo o que pensa ser justo na mente do seu egoísmo. Mas a justiça do Pai age no ser humano com equidade sempre tendo em vista o ser como um todo.
Ou seja, corpo, alma e espírito (soma, psique e pneuma/ hadam, nefeshe ruach, e nashama). Pois nem sempre o que é saboroso para o corpo é bom para a alma, e nem sempre um prazer para alma faz bem ao espírito.
E, é por isso que o ser humano da maneira que se encontra jamais pode se justificar, eis o porquê da vinda de Jesus O Cristo, Ele nos justificou, cabendo a nós somente a santificação, ou seja, a purificação do eu, do sentir.
As palavras acima também aludem a limpeza do eu, então cada um que se diz Cristão, deve buscar como aquele que tem sede e fome, a viva transformação interior aos moldes de Cristo Jesus. Até porque se não o fizermos não teremos parte com Ele, na ressurreição.
Que cada um se auto-avalie e busque a viva transformação. Sempre tendo o amor de Cristo Jesus como árbitro de seu coração.
(Molivars)