Um pouco sobre a nova aliança
Uma aliança, um testamento do amor.
(Parte 3b).
Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. (Mat 26:26). Este é primeiro versículo que faz parte da passagem onde Jesus institui a Ceia do Senhor.
E continuando o estudo sobre a Ceia (Memorial) da nova aliança. Nesta feita estudaremos a graça desta graciosa aliança que se faz representada neste memorial.
Esta não é uma aliança aos moldes terreno, mas sim é, uma aliança aos moldes do reino do amor. A maioria das versões gregas usam a palavra (καινος kainos) nova. Jesus O Cristo (Ιησούς ο Χριστός/ישוע המשיח), iniciou uma nova relação entre Deus e toda humanidade. Ela inclui todo aquele ou aquela que se auto avalia se arrepende e decide pelo caminho do amor.
Jesus na rudeza da cruz nos mostrou o quanto Deus nos ama; Ele não se poupou dos sofrimentos, para que entendêssemos quão grande é o seu amor por nós. Pois foi a obra da cruz que rasgou o véu que nos separava do amor do Pai.
Na obra da cruz Jesus abriu um canal direto com a graça e o amor, eis a boa nova de uma relação com Deus. Aqui o Pai já sabia que haveria um tempo onde às dores da alma seriam maiores que a rudezas externas.
O interessante é que este canal ao mesmo tempo que nos atende individualmente, ele se torna mais eficaz quando é acessado na coletividade da igreja.
A diferença do quarto, é que ao entrarmos em nosso quarto a nossa oração particular, é uma conversa direta com Pai, Jesus nos ensinou a orar em voz audível, não é preciso gritar, mas é preciso verbalizar. E por que orar em voz audível? Porque ao verbalizar aquilo que nos incomoda pomos para fora a dor. Ah! Como é bom poder entender que até na oração o Pai prima mais pelo nosso bem-estar.
Eis a maior riqueza desta nova aliança que fez Jesus conosco, ficou aberto o caminho a toda a beleza de uma amorosa e nova relação com Deus. Onde em nome de Jesus podemos pedir forças e socorro ao Pai, para vencermos as dores da alma e às rudezas que a vida nos apresentar. Quanta coisa há para se entender e quando erguemos o pão e o vinho na ceia do Senhor.
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).