Sincronicidade
Como explicar as insistentes coincidências, como negar que o acaso não existe? Hoje boa parte de nossa humanidade já tomou consciência da sincronicidade do Universo. Livros como “A Profecia Celestina” de James Redfield e “Pequenos Milagres” de Yitta Halberstam e Judite Leventhal provocaram a vulgarização deste tema.
Se estivermos atentos, perceberemos, maravilhados, a conspiração do Universo e suas leis perfeitas. Deus onisciente se evidencia sutilmente à cada instante para os que estão despertos e para a maioria que dorme, as palavras “sorte”, “acaso”, “coincidência”, ainda explicam o inexplicável! E assim tudo se encaixa e se ordena no aparente caos de nossa civilização. E as respostas nos chegam de toda parte, encontramos “milagrosamente” tudo o que buscamos. Atraímos as situações que precisamos para a nossa evolução, pois estamos matriculados no Universo – Escola onde Deus não castiga, não pune, Educa!
Maktub – “estava escrito” – é a única explicação para este fenômeno que Carl Yung chamou de “Sincronicidade”. O roteirista e somente ele, sabe de tudo! Somente Deus é Onisciente, conhece todo o passado, o presente e o futuro. Somos personagens dentro de uma história que alguém maior está escrevendo! Temos a ilusão do livre-arbítrio, mas em relação à Deus... Tudo o que acontece é a manifestação da vontade soberana do Criador! Ele sabe o futuro, todas as nossas escolhas ele sabe, afinal todos somos parte Dele! E assim se explica as espantosas “coincidências” que vão nos conduzindo pelas vias estreitas da evolução! Existe apenas um tempo e um espaço: o eterno Aqui e Agora!
São também esclarecedoras as palavras do Baghavad Gita: “Muitos dos que me conhecem como o Uno, o Indivisível, imanente em todas as coisas e transcendente à todas, oferecem-me o sacrifício do conhecimento! Eu mesmo sou esse sacrifício e a prece, a oferenda e a benção da mesma; eu sou a oblação e o perfume e o fogo sobre o altar. Eu sou o pai e a mãe de todos, eu sou o que gera e o que sustenta, a meta da sabedoria e a purificação; eu sou o sacro AUM, o Rag, o Sama e o Yajur Veda. Eu sou o caminho, a meta e o preservador, eu sou o Juiz e a testemunha, a casa, a vivenda, o refúgio, o amigo; eu sou o princípio e o fim; eu sou a semente sempre fecunda. Eu sou a Vida Imortal e eu sou também a morte. Eu ó Arjuna, sou o Sat e o Asat.
*Sat e Asat – o existir e o não existir, o positivo e o negativo, o sim e o não.
A percepção do fluxo incessante da sincronicidade em nossas vidas dá-nos uma nova dimensão da realidade do Universo. Ao sairmos da “hipnose coletiva” que nos faz pensar em um Deus distante e inacessível, em pensarmos que vivemos num caos, à mercê da sorte ou do azar; constatamos maravilhados a perfeição das leis que regem o todo!
Deus é o roteirista, o cenário e os personagens! Isto explica o porquê da sincronicidade, onde tudo se encaixa, tudo se ordena, tudo se harmoniza... mas de forma tão “natural” que aos olhos desavisados parece-nos apenas inexplicáveis coincidências. Na verdade “acaso” é o pseudônimo do Criador!
Neste Universo em evolução constante, caminhamos para o “Grande Encontro”, a elucidação de todos os mistérios, a correlação de todas as antíteses, o encontro de todos os ideais, a realização da perfeita felicidade para a humanidade que permanecer vinculada ao Planeta Terra! Humanidade que ainda imagina estar isolada de outras civilizações e insiste em desconsiderar a presença dos extraterrenos e intraterrenos! Mas até quando este sistema materialista e mentiroso perdurará? De todos os lados chegam as evidências, multiplicam-se as”coincidências”, a Verdade bate às nossas portas, de sorte que em breve muitos ficarão confundidos com as realidades que já vão se desvelando aos estudiosos sérios e sem preconceitos.
Um dia eterno e glorioso amanhece devagar. E nossos olhos aos pouquinhos vão se acostumando às “novas” realidades. Lentamente as brumas pesadas que obscureceram este planeta vão se esvanecendo ao clarão da Nova Era de Ouro que se fará na Terra! E sincronizadamente vão se encaixando as peças do misterioso quebra-cabeças, pois a Verdade é como um grande espelho que caiu na Terra partindo-se em mil pedaços e cada povo, cada cultura, cada tradição ficou com uma parcela da Verdade! Mas hoje por misericórdia Divina, estas partes começam a se unir e a luz se faz novamente! E nossos olhos maravilhados contemplarão a Grande Unidade!
As coincidências, as evidências, chovem por toda parte, a verdade pouco à pouco está vindo à tona e forma-se neste instante histórico de nosso planeta a “massa crítica”, como explica James Redfield em “A Profecia Celestina”. Sim, quando aproximadamente um terço de nossa população compreender as leis que regem o Universo, primeiramente a Lei da Sincronicidade, nossa realidade mudará por completo. Este sistema perverso e pervertido, este materialismo desumano, esta escravização de consciências terá seu fim!
Mudança de consciência, percepção das “coincidências”, ponto de mutação desta iludida “civilização” que imagina tudo saber, mas que em realidade apenas principia a perceber a grandeza das leis perfeitas que nos regem!
A verdade amanhece devagar e muitos já estão cegos e confundidos ao clarão das “novas” realidades!
Sempre Alerta
Olha e admira...
pois que o Universo conspira
à todo momento!
E o mais insignificante movimento
aciona milhares de engrenagens!
Estão ocultas as mensagens,
leia os sinais,
veja que são propositais!
Sempre Alerta escoteiro!
Descubra o teu roteiro!
Olha ao derredor...
o Amor é maior...
e neste emaranhado de possibilidades,
neste turbilhão de probabilidades,
O acaso não existe,
a harmonia persiste!
Silencie e saiba
que Eu Sou Deus!
O acaso não existe!
Possibilidades embaralhadas,
cartas retiradas
ao sabor do acaso!
No dia certo,
no momento azado...
a solução concisa!!!
A frase precisa,
aberta ao acaso
na página desconhecida!
Na prateleira escondida,
o livro empoeirado,
miraculosamente encontrado!!!
Caminhos que se unem
em mágicas encruzilhadas
de encontros inesperados,
minuciosamente calculados,
nos trazendo as respostas que buscávamos
com sofreguidão!
Informações que se correlacionam
indicando nova direção,
mantendo acesa
a chama da intuição!
E já não sabemos
se caminhamos sozinhos
ou se somos conduzidos
por invisíveis mãos!