Serviço em amor.
Quem é o seu próximo, na visão do amor que serve.
Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
Este versículo dá início a famosa, mas incompreendida parábola do bom samaritano. E ela vem em resposta ao doutor da lei que perguntou, "quem é meu próximo?"
Num estudo anterior já aprendemos os pormenores desta parábola, aqui faremos uma contemporânealizaçao da mesma.
Jesus usa de forma gráfica três personagens, o Levita aquele que cuidava dos serviços no templo, o sacerdote que deveria ocupar-se das obrigações religiosas no templo e o samaritano o inimigo do ferido.
Ou seja, duas pessoas deveriam representar a vontade de Deus na terra. Mas como vemos em outro estudo, eles somente representavam a vontade de si mesmo, ocupando-se somente consigo mesmo. Já o inimigo teve compaixão para com o ferido.
Ou seja, havia mais amor no coração do inimigo, do que nos corações dos clérigos e religiosos.
O triste é que hoje muitos de nós agem como o sacerdote e o levita da parábola, passam ao largo daquele que necessita, e o fazem cheios de desculpas que beiram a heresia. E se continuarmos agindo assim ouviremos a dura palavra: E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade (Mat 7:23).
Iniquidade no grego é anomia (ανομια), o pecado daquele que rejeita a lei do amor. Pois não há maldade pior que a do coração empedrado e duro daquele que não sabe amar, pois o coração incircunciso coberto pela pele grossa do egoísmo, jamais entenderá o que é: "misericórdia quero."
Este ser pode até falar sobre a palavra de Deus, mas jamais refletirá a imagem do Pai, e para este só há um destino que é o lago de fogo citado no (Apo 19:20; e 20:10, 14-15).
Que cada um de nós se auto avalie e tome a sua decidida direção. Que o amor de Cristo Jesus seja o árbitro de nossos corações.
(Molivars).