A decisão sempre será nossa, no pó para o pó ou no amor para vida.

No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás. (Gên 3:19). Este versículo faz parte das maldições pós o pecado da desobediência, onde cada um recebeu aquilo que buscava.

Aqui trataremos do ser humano que recebeu o que buscava, nós estamos em uma dimensão que medeia entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande. O Pai nos criou a sua imagem e semelhança, no sentido do infinitamente grande, mas o casal primevo e nós primamos pelo infinitamente pequeno.

Existem três aspecto que exerce uma força sobre nós seres humanos, aqui trataremos da psique/ruach, humana. Nossa mente é sempre influenciada pelo infinitamente pequeno, ou seja, somos apegados ao pó, mas não no sentido de adamah terra, e sim no sentido do ego egoísta.

O Pai nos criou para sermos a representação viva do seu amor na terra e após a evolução no universo, mas o apego ao pó, no sentido do materialismo onde os bens e o ter segue em detrimento as vidas que nos cercam nos prende a terra. Tememos a morte porque só vemos e sentimos os valores que agregamos as posses que temos.

E isso nos leva a maldade, pois para obtermos algo nós matamos e destruímos vidas, e o fazemos por algo que jamais levaremos conosco. Se faz necessário buscarmos o religare com o Pai, para que realmente possamos reaver a imagem e semelhança com Ele. E isso não advirá de uma religiosidade fanática e supersticiosa, e sim de uma viva transformação interior.

Jesus nos ensinou que devemos nascer novamente, (João 3:3-7), muitos não entenderam de onde advirá este novo nascer. Mas quando estudamos o evangelho vemos que este advém da viva transformação do ego egoísta. E aquele que pensar o contrário é só estudar o evangelho com a mente limpa dos falsos eitos, preceitos e preconceitos, e então verá a verdade que tudo muda.

Que cada um se autoavalie e tome sua decisão, ou seja, caminhar no pó para se tornar pó, que findará no lago de fogo (Apo 21:8); ou transformar-se purgando-se do ego egoísta a todo instante para atingir os moldes de Cristo na vida para uma plenitude de vida que vive para beneficiar as vidas por onde passa, com destino a nova Jerusalém (Apo 21:9-27).

Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 26/05/2023
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