Magnificat, um encanto de um canto vertido num coração de Mãe.
Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, (Luc 1:46). Este pequeno versículo faz parte do canto magnificat, do novo testamento, e ele se iguala ao cântico de Ana em (1Samuel 2:1-20).
A beleza destes cântico é o vivo agradecimento de duas Mães ao Pai por ter lhe concedido tamanha graça de gerarem em seu ventre homens de grande valor. E o fizeram por amor.
Aqui falaremos de Maria, uma mulher de valor que em seu tempo soube sofrer as agruras do seu tempo, sabia o que gerava, sabia da responsabilidade do pequeno ser que viria, mas o seu amor só lhe causou alegria e felicidade.
Alegria que só pode ser expressa numa poesia num cântico de exaltação. Este cântico mostra as revoluções que adviria do pequeno ser em seu ventre. E ela esqueceu-se de si mesmo para atentar a viva revolução do amor.
Ela falou sobre uma revolução moral. Pois Jesus ensinaria que devemos eliminar de nosso interior a soberba, pois o pequeno ser traria uma viva revolução, Ele anunciaria a morte do orgulho. Por quê? Porque se as pessoas puserem sua vida a serviço de Cristo deve se despojar dos últimos vestígios dum orgulho egoísta. E Maria entendeu isso desde o anúncio de sua gestação.
Ela sabia que o fruto do seu ventre, derribaria do trono os poderosos e exaltaria os humildes de coração. Somente uma mãe é capaz de entender e compreender a viva missão de seu filho.
Ela sabia que Ele encheria de luz e paz, e alimentaria em amor e verdade os corações dos famintos. Ela sabia que isto lhe custaria sofrimento e morte bios. Ela sabia que Ele seria o maior dos maiores, mas isso não a fez soberba, e sim trouxe-lhe humildade e amor.
Um dia ao pé da cruz ela sentiria a dor de uma perda, mas em seu coração haveria conforto, pois sabia que era uma perda provedora e provisória. O que falar deste canto, vertido do encanto de ser mãe, sem ter a alma marejada pelas lagrimas do amor.
Então que neste dia simbólico todas as mães sintam-se homenageadas pelos cânticos vertidos dos corações de Ana e Maria, e principalmente de Maria a Mãe de Jesus O Cristo.
E que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de todos os corações das valorosas Mães.
(Molivars).