A viva responsabilidade de ensinar ou pregar o Evangelho.

A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Efésios 3:8). Este versículo faz parte do trecho da carta acima nomeada onde ele explana um pouco do mistério do ministério de ensinar sobre o Evangelho de Jesus O Cristo.

Paulo aqui faz uma analogia de seu próprio nome, pois Paulo significa pequeno no grego. E ele traz isso para uma autoavaliação de humildade sabendo que ele era pequeno diante da grande missão que tinha de cumprir em sua vida.

Isso nos leva a pensar algo sobre nós, pois a missão de ser cristão vai além de ser meramente um religioso, porque ser cristão é viver uma viva transformação de momento a momento. E, só podemos fazer isso nos autoconhecendo para que entendamos quem somos, para poder chegar ao que deveremos ser.

O princípio da humildade nasce quando entendemos quem somos, e isso não importa o cargo eclesiástico que ocupamos, seja pastor, presbítero, diácono, membro ou mestre. A saber, o mestre sempre arca com maior peso sobre suas ações, pois o seu ensino pode desviar uma alma do vivo caminho do amor.

Por isso Paulo não se orgulhava com a consciência deste privilégio, não se achava grande; ao contrário, sentia-se levado a uma profunda responsabilidade e humildade. Se sentia admirado de ser o destinatário desse grande privilégio, e, ele não buscou fama e nem ganhos. E agindo assim ele fez uma grande obra no ensino do Evangelho.

Se alguma vez desfrutarmos do privilégio de pregar ou ensinar a mensagem do amor de Deus ou de fazer algo na Igreja de Jesus Cristo, lembremos sempre que nossa grandeza reside, não em nós mesmos, mas em nossa tarefa e nossa mensagem. E lembremos que estamos diante de almas que são preciosas joias para o Pai.

E ao pregar ou ensinar corrijamos a nós mesmos, a cada instante e a cada momento numa humildade que entende que o ego egoísta é o princípio do anticristo. E ao pregar ou ensinar devemos ter em mente que o fazemos sob o olhar do Espírito Santo.

E para findar quando entendemos quem somos, saberemos que para ensinar ou pregar uma linha devemos estudar vinte páginas. Que cada um de nós se auto-observe e tome sua cruz e siga, sempre tendo o amor de Cristo Jesus como árbitro de seu coração.

(Molivars).