LIBERDADE DE CRENÇA

Tantas pessoas de valor se escondem. Me disseram isso, e eu perguntei porque. Me responderam que não ligasse para a minha falta diante da fé. Não disse nada em resposta. Mas mantive minha fé. E minha fé básica é em Deus. E minha religião é a católica. Pois foi nela que fui batizado. E já disse aqui mesmo, em outro escrito, que andei afastado da fé católica uns tempos.

Levanto-me, cuido de mim, de minha higiene comigo, ligo a TV e rezo a Santa Missa. Mas, hoje estive refletindo sobre meus pecados. Porque sou um pecador, mas não um desorientado. Meu pecado de verdade foi meu divórcio.

Casado eu poderia estar em situação regular perante a Igreja Católica. Não me divorciei para estar contra. Mas leio sempre escritores católicos que me chegam às mãos. E um deles disse mais ou menos que os divorciados são impedidos dentro da Igreja de algumas coisas. Mas não de todas. E este mesmo orientava aos outros fiéis em acolher o tipo de pecador que sou. Deixá-los rezar. Então eu posso rezar. Mas devo rezar muito mais. Mas não posso ser catequista. E ao escrever este texto, divulgo esta orientação que não faz com que certas pessoas sejam afastadas do convívio com outros fiéis.

Agora, vamos ver como fica a Igreja com isso tudo. No meu modo de entender ela fica fortalecida. A maioria dos fiéis não quer se divorciar.

Mas a Igreja é consciente da nossa Constituição, a Lei que rege o nosso Estado Democrático de Direito. Onde está o ARTIGO 5o., o dos direitos sociais.

Já tudo o que se dirige a nossa convivência enquanto cidadãos é regulado pelo nosso aprendizado como cidadãos. No nosso país do século XXI, existem variadas igrejas que se baseiam na Bíblia. Creio que existam até ateus, mas isso é outro assunto. Eu nada entendo de ateísmo. Mas vira e mexe, tem um escritor bem informado citando Freud, que até eu sei se dizia ateu.

Eu, no meu aprendizado de vida, conheci vários cidadãos. E nunca lhes perguntei se acreditavam em Deus, enquanto a minha fé sempre permaneceu intacta.

E então se deu a minha volta à convivência com católicos. Os católicos, nem todos têm plena consciência de que as várias crenças religiosas são liberadas para a população. Mas convivem com a liberdade de crença. E não só por isso eu continuo católico. É tudo o que eu queria dizer.

Aristides Dornas Júnior
Enviado por Aristides Dornas Júnior em 23/04/2023
Reeditado em 23/04/2023
Código do texto: T7770780
Classificação de conteúdo: seguro