FÉ E EXPRESSÃO
Assisti minha missa pela televisão. Não tenho um motivo especial para fazer isso. Mas, assistir a missa pela televisão não me diminui a fé. E, agora que estou aqui escrevendo, me vem à mente a palavra expressão. E reúno as palavras fé e expressão e vou ver no que dá escrever sobre isto. Peço que Deus me abençoe.
Cultivo minha fé católica, coisa que aprendi quando menino. Estive, de fato, afastado da Igreja Católica durante um período significativo para mim. Mas não estive descrente de Deus. Tanto que, acreditem se quiserem, que muitas vezes pronunciava de mim para mim mesmo o nome de Deus. Até que um dia me veio à lembrança a expressão:
"Nâo clame o nome de Deus em vão!"
Procurei um padre e ele me aconselhou ir à missa num domingo. Foi o que fiz. E me reconverti a um credo no qual já tinha sido batizado pouco depois que nasci. E eis-me aqui.
Hoje, às vezes me deparo com um incrédulo, não de mim, mas de Deus, e principalmente do CREDO católico. Não faço nada de especial, nem dele me refugio, nem dele me afasto. Ouço-o.
Muitas vezes ouvir os incrédulos é cruel. Sim, é cruel. Mas, como leitor de livros e agora participante deste site, penso em liberdade de expressão. De toda maneira, uma inteira liberdade de expressão é um assunto controverso.
E, por que? Porque as pessoas tem sentimento, tem pensamentos, e por aí à fora. O período em que estive afastado da Igreja me ensinou a ouvir mais do que falar. E esta lição eu não esqueço. Não é que eu tenha a paciência de um sacerdote que aconselha a nós os pecadores e nos aconselha. Mas aproveito a lição de ouvir tantas pessoas para ler os livros. E leio livros tanto de ficção como de poesia. Num tempo como o nosso, onde a cada dia surgem novos valores nas letras, para mim ouvir os outros, agora que estou mais reservado, foi uma lição que transfiro para a leitura dos livros.
E isso me inspira neste momento a dizer que também me ensinou a ser tolerante. Eu tenho Fé e acredito nas muitas expressões artísticas. Expressão, a fé garante.