Um Deus que tudo fez por amor, para que em amor nos assemelhássemos a Ele.

Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. (Gên 22:2). Este versículos para onde muitos denominam o sacrifício de Isaque.

Durante os anos de estudo eu vi na maioria das vezes esta passagem ser ligada a fidelidade de Abraão. Mas quando estudamos com afinco vemos Deus mostrando muito mais de si, do que querendo testar ou provar a Abraão.

Quando analisamos o pano de fundo vemos que Abrão estava inserido num contexto, onde a principal divindade cultuada era moloque e suas variantes. E o culto a esta divindade era composto de orgias sexuais, e sacrifício de órgãos sexuais e de crianças.

Quando estudamos a passagem vemos que Abraão em seu coração sabia que Deus jamais pediria um sacrifício, muito menos humano. Ele sabia e conhecia o Deus que ele servia, que tanto lhe dera e nada lhe pediu, a não ser que ele fosse uma benção, nas vidas e para as vidas que o rodeava.

E mais, por mais que alguns teólogos digam que Deus fez o ser humano para cultuá-lo, ao estudarmos a Bíblia vemos que não. Pois o ser humano foi criado para propagar o amor pelo universo, num cuidar e num zelar de pessoas e de vidas.

Ou seja, Deus não criou o ser humano para o culto, e sim oculto para o ser humano. Só para entendermos Deus criou o culto porque o ser humano precisa cultuar, e não porque Ele precisa ser cultuado.

Quando entendemos isso começamos a entender a quem servimos, e para que servimos. A saber, servimos a um Deus que tudo fez por amor, para que sejamos amorosos por gratidão ao seu gracioso amor.

E isso fará uma grande diferença ao irmos a igreja ou a um templo, pois já não seremos crentes pedintes de pires na mão, e sim seremos agentes propiciadores de benção para aqueles que precisarem.

Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).