Cristo se revela para simplicidade da alma ensinável.

Naquele mesmo momento, Jesus exultando no Espírito Santo exclamou: “Ó Pai, Senhor do céu e da terra! Louvo a ti, pois ocultaste estas verdades dos sábios e cultos e as revelaste aos pequeninos. Amém, ó Pai, porque Tu tiveste a alegria de proceder assim. (Luc 10:21). Neste versículo vemos o desvelamento da simplicidade que nos revela Cristo.

Aqui vemos algo a respeito da sabedoria advinda da simplicidade. A mente singela pode receber verdades que a mente orgulhosa que se diz culta não pode.

Arnold Bennett uma certa vez disse: "A única forma de escrever um grande livro é fazê-lo com os olhos de um menino que vê tudo pela primeira vez."

Se faz triste ver que alguns de nós se cegam para o aprendizado de todo momento. Uns por preguiça de aprender, outros pelo orgulho de achar que sabe de tudo. Jesus nos alertou por várias vezes, que devemos ter a alma e a mente de uma criança.

Mas no sentido do assombro e da alegria que verte nos olhos e na alma quando aprendemos algo novo. (Mar 10:14). Na Bíblia vemos a importância de sermos ensinável, (Prov. 3:12; 9:8-9; Hebr. 12:11). Ou seja, sábio não é aquele que se contenta com o que sabe, sábio é aquele que deita e levanta todos os dia sabendo que aprenderá algo novo do velho que ele já sabia.

Se faz triste saber que é humanamente possível ser tão inteligente e culto que diante do bosque não enxerguemos as árvores, e do jardim não consigamos ver as flores. A melhor prova de um verdadeiro erudito é quanto ele é capaz de guardar o que saber para por algo novo no baú do seu conhecimento.

E acima de tudo, devemos ter sempre isso em mente, que ser cristão não significa conhecer todas as teorias sobre o Novo Testamento; menos ainda conhecer todas as teologias e cristologias.

Até porque ser cristão não significa saber teoricamente a respeito de Cristo: significa relacionar-se e conhecer a Cristo, e para isto se faz preciso aliar o saber intelectual, com o sentir do ser emocional para atingir a graça da sabedoria celestial.

Ou seja, estar por inteiro com Cristo e em Cristo. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).