O amor ágape a verdadeira evolução humana.
assim como lhe outorgaste autoridade sobre toda a carne, para que conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. (João 17:2-3). Estes versículos fazem parte da oração que Jesus faz ao Pai em prol dos apóstolos.
Esta oração chega até nós de forma viva e atual, pois seus princípios são eternos como a vida que o Cristo nos oferta. Primeiro vamos entender o que é eternidade, a palavra do grego usada aqui é aionios (αιωνιος), esta palavra vai além de viver para sempre, até porque uma vida na forma e na maneira que somos seria um castigo eterno.
Por que seria um castigo eterno? Seria um castigo eterno devido às intermináveis semeaduras e colheitas, pois cada semeadura gera inúmeras consequências, e consequentemente inúmeras colheitas e isso se repetiria num infindável ciclo.
O Novo Testamento traz para nós a viva fórmula para que este ciclo tenha fim, pois ele nos ensina a viva transformação do sentir. Jesus sempre nos ensinou a transformar o nosso sentir. E para que isso aconteça se faz preciso nos autoconhecer, no sentido de saber por que e para que fomos feitos.
Quando nos autoconhecemos começamos a ver os nossos defeitos, e o defeito detectado deverá em oração, ser transformado na qualidade do fruto do Espírito. E como Paulo disse, “para isso não há lei”, (Gálatas 5:1-26). Pois quando o fruto do Espírito floresce em nosso interior, já não tememos a morte, porque nascemos para vida.
Já não somos escravos das baixas emoções, nem amamos o Pai por medo, mas o amamos pela gratidão do amor. Eis um raso exemplo de aionios, pois até a vida eterna é algo que o nosso intelecto não entende. Ou seja, quando trabalhamos os nossos defeitos e buscamos a sua transformação, começamos a reaver a imagem e semelhança com o Pai.
E então iniciaremos a caminhada da unicidade com o Pai e com o próximo, porque entenderemos que cada ser é uma extensão de nós. E aí, o amaremos como a nós mesmos.
Hoje a neurociência já trabalha no entendimento que o ser amado é uma extensão de nós mesmo. Eles fizeram um teste em uma ressonância laboral onde um casal em quartos diferente sentiu o estímulo que o outro recebeu.
Eis a beleza do amor que nos uni e nos faz ser realmente uma humanidade humana. Jesus o Cristo nos ensinou isso a milhares de anos atras e hoje podemos ver a realidade em andamento.
Mas lembremos que se o amor eros, o amor paixão é capaz de unir as mentes de duas pessoas, maior é o poder do amor ágape, que é o amor vontade. Então amemos mais, não porque é bom para nós, mas porque o amor traz a viva evolução e, é o certo a fazer.
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).