A DANÇA DA CHUVA

Muitas vezes ouvimos história de orações, danças e ouras manifestação para pedir ajuda ao sobre natural.

Existem festas enormes no mundo inteiro neste sentido, festa do milho, festa de diversas frutas, conforme a vocação de uma determinada região, cidade, ou município, temos então festas anuais para comemorar aquela atividade, que tem função de funcionar como feira do referido produto, aproveita-se e faz uma verdadeira festa com barracas de alimentos dos mais diversos produtos e em a cidade, a região, o Estado todo para festa, aproveita-se inclusive para contratar artistas dos mais renomados por milhões para entreter e ajudar atrair os convidados presentes.

Quanto adquiri fazenda em Sacramento-MG, logo no segundo ano me dei conta e fui convidado a participar em setembro daquele ano de 2001, de uma festa da lavoura, para orar, rezar missa e reunir a comunidade local para pensar e pedir uma lavoura “FARTA” na safra por vir, tal festa se confundia com nossa festa de N.S. da Penha na Região Bragantina, motivo que me levou a adquirir uma imagem de nossa Santa para presentear aquela comunidade que comemorava na mesma data.

Estas festas da lavoura, ou isoladamente, também vem as danças das chuvas, principalmente quando se reside em região agreste, árida onde as chuvas são escassas, como o nordeste brasileiro, compreendendo vários estados como norte de Minas, algumas regiões da Bahia, e outros estados do Nordeste, como Pernambuco, Piaui, Ceara, Rio Grande do Norte, Alagoas.

Tivemos um caseiro da cidade de Capim Grosso-BA, que teve uma vez uma visita de uma irmã, jovem de 18 anos, que nunca tinha saído de Capim Grosso-BA e resolveu vir para Bragança Paulista-SP, visitar o irmão que morava a margem da represa da SABESP, no Bairro da Serrinha, ocorre que ela também nunca tinha visto uma represa com tanta agua, e aqui chegando em uma época de chuva, desandou a chover por um período de mais de 15 (quinze) dias direto, dia e noite, isto foi por volta de 2005 mais ou menos, e o que ocorreu foi que a visitante, que não via agua por perto de sua casa em Capim Grosso-MG, nem chuva há mais de 8 (oito) anos, e olha que ela tinha só 18 anos, então não via chuva desde sua infância, quando deparou com chuvas diárias e perenes dia e noite, foi ficando desesperada, atrapalhada mentalmente, e queria ir embora da região, voltar para o conforto da não chuva, e foi assim que me solicitaram ajuda para embarcar a mesma na rodoviária de São Paulo, para que retornasse a região da seca e da estiagem.

Bem voltamos a DANÇA DAS CHUVAS, uma historieta que ouvi recentemente, em uma região de Pernambuco, e devido a estiagem prolongada e a necessidade de chuvas para a lavoura de época que não chegava então crenças regionais levavam a crer que danças de chuvas, ajudava a chover, e estas danças tinham que vir acompanhadas de um ritual de roubo de imagem de santa, e em seguida o ritual das danças feitas por moças virgens da região. Foi assim que uma amiga Pernambucana ainda jovem participou então deste ritual, tendo sido encarregada do roubo da imagem da casa da fazenda, e depois foram para um local secreto para o referido ritual da danças das chuvas e realizaram o evento.

Resultado, foi descoberto o roubo, que ela tinha participado, e a família e o pai que era o administrador da fazenda, foram expulsas da fazendo pelo roubo da Santa, mas a chuva veio, e a DANÇA DA CHUVA FUNCIONOU.

Muitas regiões do planeta tem estes rituais, estas crenças que o clima pode ser favorecido com rezas, orações e por que não, todos que tem necessidades tem que orar para poder ser beneficiado com os pedidos. 29/01/2023.