Que o amor do Pai seja a nossa viva escolha.

Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas essas coisas. (Isa 45:7). Este versículo faz parte da narrativa sobre os atributos de Deus, que se inicia no capítulo quarenta até o capítulo quarenta e oito.

Aqui vemos o Pai falar através da boca do profeta Isaias, que Ele fez todas as coisas. É claro que muitos ditos teólogos e alguns ortodoxos querem amenizar o que foi dito acima tentando comparar a teologia hebraica com a teologia cristã, o fato é, que o Pai é o criador de todas as coisas.

Alguém perguntará estarrecido: Deus fez o mal? E a resposta é sim, e aqui cabe ressaltar, Ele não nos fez para ser mal. E cabe entender que Deus fez tudo o que há no universo, e nos fez para propagar o amor pelo universo. E em sua consciência infinita Ele nos dotou do livre arbítrio, para escolhermos o caminho a seguir.

Com o advento da desobediência (Gen 3), o mal que estava fora entrou em nós, e começou a fazer parte de nossa estrutura física e psíquica, distanciando-nos do espírito. E então deixamos de ser um com o Pai, para vivermos neste mundo onde a dualidade impera.

E aí, veio Jesus e nos ensinou o que fazermos para que nos tornemos um com Pai novamente. Quando lemos o evangelho segundo Mateus do capítulo cinco ao sete, ali Jesus nos dá o Norte de como podemos reaver esta união com o Pai e novamente sermos imagem e semelhança do Criador.

A bondade e a justiça do Pai nos dão capacidade de escolha, Ele jamais nos trata como títeres, ou seja, não somos seres autômatos que segue comandos. O Pai nos orienta, nos dá força, nos capacita e sempre estará conosco quando escolhemos seguir o seu caminho.

Mas se decidirmos que as coisas do mundo comum são melhores, se decidirmos que os prazeres egoístas que são a causa de todo mal é o que queremos, Ele nos deixa seguir. Se faz bem saber que o caminho da iniquidade, do egoísmo nos levará a maldade, e consequentemente a destruição, (Apo 19:20; 20:10, 14-15; 21:08).

E por fim se escolhermos seguir o caminho do amor de Cristo, aliando-se a bondade, ao respeito, cuidando, e perdoando o próximo, trilharemos o caminho da vida que leva a vida e vida em plenitude na eternidade do amor de Deus. Que cada um faça a sua escolha.

Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 30/12/2022
Código do texto: T7683067
Classificação de conteúdo: seguro