Amar os que nos odeiam, é o que Jesus nos ensinou.

Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam. (Luc 6:32). Este versículo faz parte da passagem onde Jesus ensina a ética do ser Cristão.

Num primeiro momento Ele nos ensina a ser proativos nas ações com os demais, e essa proatividade para o bem deve ir além do nosso ciclo social, ela deve abranger até os nossos inimigos e as pessoas que nos odeiam, (Ler Lucas 6:27-31).

E então Ele nos dá três interrogações, que devemos levar para toda a vida, e pela eternidade. E hoje trataremos de uma delas, a que se refere ao amor ao próximo.

É muito comum vermos nas mídias sociais líderes religiosos e influenciadores dizerem, “ame, a quem te ama”, e se faz triste ver que a maioria destes pertencem a uma variante cristã. E por que se faz triste vermos isto? Se faz triste porque estes ditos cristãos não agem como o nosso mestre nos ensinou.

Ou seja, agem de acordo com os pensamentos e sentimentos egoísta daquele que sempre prima por si mesmo. É certo que devemos ter amor-próprio, mas amor-próprio não é egocentrismo. O amor-próprio está em cuidar de não nos deixarmos levar pelas emoções baixas, o pela autopiedade, está em cuidar da nossa alma.

Muitos de nós querem um mundo melhor, mas continuam egoístas e sem amor. Muitos de nós querem paz, mas espalham guerras e contendas. Muitos de nós querem ser amados, mas não investem um grama no amor, pois ficam aguardando ser amado.

Amar aquele que nos ama não nos diferem nem dos animais, pois estes cuidam daqueles que pertencem a seu bando, matilha, cardume, vara, enxame ou manada.

Jesus nos ensina que, o que nos difere do mundo comum, e nos leva a real evolução é a capacidade de amar até os que nos odeiam. Que reflitamos mais profundamente na pergunta que Jesus nos faz sobre o amor, (Ágape), e o coloquemos em prática, e aí sim poderemos dizer: nós somos Cristãos!

Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).