Cem vidas nas mãos

Quantas vidas têm sido entregues nas mãos de alguém, e essas vidas nem sabem que estão por um fio. Como isso acontece? O que fazer?

Às vezes colocamos nossas vidas nas mãos de alguém que não conhecemos e que pode não ser tão responsável como deveria. Assim, corremos sério risco de sofrer a perda dela, ou de sofrer ferimentos ou prejuízos sérios.

E isso pode acontecer sem que nos demos conta disso. Como quando fazemos uma viagem aérea, de ônibus, de táxi, de navio, barco, lancha, etc.

Dependemos da perícia, profissionalismo, e até do humor da pessoa que foi encarregada da condução.

Lembro do caso do copiloto que provocou um fatídico acidente quando imbicou um avião comercial lotado de passageiros. Para isso ele colocou laxante no suco do piloto, o que o forçou a ter que usar o sanitário do avião e deixando o copiloto sozinho na cabine. A investigação feita na vida pregressa dos pilotos revelou que o copiloto estava falido e mal financeiramente.

Outros a quem tem sido confiado centenas e até milhares de vidas, podem ser irresponsáveis ou ter dormido mal, ou brigado com o cônjuge, etc.

Até um simples profissional pode ser responsável por uma tragédia, caso ele não exerça a sua função com responsabilidade e profissionalismo. Nesse caso podemos citar o profissional mecânico de avião ou até aquele que faz o abastecimento de aeronaves.

Tomei conhecimento de uma pessoa que se candidatou para a função de bombeiro de abastecimento de aeronaves em um aeroporto internacional, mas cuja prova foi feito por outro em seu lugar. Ele nem usar calculadora sabia. Suas filhas que o ensinaram ao tempo do desempenho da função pleiteada ou enquanto ele se preparava para ela.

Por causa de erro de cálculo e por mudança do padrão de galões para o sistema métrico de medida, teve avião que sofreu pane seca.

Por causa de serviço mal feito por maus profissionais, muitos acidentes aéreos e automobilístico têm ocorrido. E também por imperícia ou outra razão.

Acho que falei em outro texto meu sobre o motorista que fazia a rota de São Paulo para Cascavel para levar sacoleiros que faziam compra na Ciudad de Leste - Paraguai. Eu o ouvi falando a um passageiro que ele havia passado o dia anterior por lá, se referindo a cidade de Cascavel, "tomando umas cachaças", palavras dele. E passou a noite dirigindo um ônibus com quase uma centena de passageiros.

Diante de tudo isso, só vivendo sob a proteção de Deus, para não ser uma vítima de tais pessoas. E essa proteção depende de quem precisa ou quer tê-la. Porque um anjo do Senhor acampa ao redor dos que o teme e os livra. E quando a Escritura fala isso, está fazendo uma referência à obediência aos Mandamentos de Deus, o decalogo.

Então faça isso, porque, como disse Salomão, quem anda em integridade anda seguro.

Goiânia-GO, 17/12/2022.

Oli Prestes

Missionário