Não há dia nem hora para praticar o bem
Mas Jesus respondeu a eles: “Meu Pai continua trabalhando até agora, e Eu também estou trabalhando.” (João 5:17). Este versículo faz parte da passagem onde Jesus cura no sábado.
Aqui cabe entender que Jesus não aboliu o mandamento do sábado, mas trouxe um equilíbrio entre o fanatismo onde se criou uma quantidade imensa de regras para o dia de sábado. Onde até a misericórdia se punha de lado, pois naquela época e ainda hoje não se entende o porquê do sábado, mas Jesus deixou claro o porquê: E então concluiu: “O sábado foi criado por causa do ser humano, e não o ser humano por causa do sábado. (Mar 2:27).
Ou seja, Jesus trouxe uma compreensão do real papel do sábado na vida do ser humano. E mais, Alegou que Deus não deixava de trabalhar no dia de sábado, e ele tampouco. Tratava-se de um argumento que qualquer ortodoxo culto podia compreender em toda sua magnitude. Filon de Alexandria disse: "Deus nunca cessa de agir. Como é próprio do fogo queimar e da neve gelar, é próprio de Deus agir".
Pois o sol brilha; os rios fluem; os processos de nascimento e morte continuam durante o dia de sábado como durante qualquer outro dia; e essa é a obra de Deus; as arvores não cessam de crescer, os pássaros não param de cantar, as ovelha de amamentar e o universo de se movimentar, isso é Deus em seu incessante agir.
Até a mente do ser humano contaminada pela maldade não cessa de maquinar suas tramas danosas. Então porque deveríamos de deixar a prática da misericórdia no sábado. É isso que Jesus ensina, entre o praticar do bem, e o nosso preguiçoso bem-estar, o bem ao próximo vem em primeiro lugar.
E o que aprendemos aqui? Aprendemos que Jesus não aboliu o sábado e nem qualquer outro mandamento, Ele trouxe equilíbrio e o seu real lugar na vida do ser humano. E que jamais um rito ou um cultuar deve agir em detrimento as vidas que nos cercam.
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).