A viva mistura de materialidade e humanidade na criação humana.
Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. (Gên 2:18). Este versículo faz parte onde o Pai vê a solidão de Adão.
Mas quando estudamos esta passagem com um entendimento aberto ao aprender, vemos que antes do Pai criar a mulher, Ele faz algo interessante. Ele traz toda a animália para que Adão os conhecesse e o nomeasse, e Adão o fez. E aqui cabe um parêntesis, nós na maioria das vezes nomeamos os filho e os bichos de estimação com o nome que achamos bonitos, ou seja, pela emoção.
Mas os hebreus o fazem de acordo com a característica do caráter predominante, ou seja, de acordo com expressão e o significado que predominará a sua vida. E entendendo isso Adão teve que conhecer intimamente cada animal para nomeá-los, (Gên 2:19-20).
E mesmo depois deste relacionamento íntimo com a animália, Adão ainda se sentia solitário. E diante disso foi que o Pai criou a mulher, e o fez com a essência da humanidade. Lembremos que o homem foi feito com a materialidade da terra, mas com uma alma, imagem e semelhança do Pai. Já a mulher ela traz consigo a essência da humanidade mais a semelhança com o Pai.
E, é esta viva diferença entre humanidade e materialidade que faz girar a maquinaria da vida, e a vida se torna mais cara e viva quando é coroada pela imagem e semelhança com o Amoroso Pai. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).