Buscando entender o próximo em amor e verdade.

tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo, porque melhor é que padeçais fazendo o bem (se a vontade de Deus assim o quer) do que fazendo o mal. (1Pe 3:16-17). Estes versículos fazem parte de uma exortação que Pedro faz aos da época.

E, ela chega até nós de forma viva e atual. No mundo de hoje vivemos o mesmo desafio ao defendermos o que cremos. Pedro quando andava com Jesus era contundente ao defender o que cria, as vezes duramente ele o fez. Mas com o tempo com a viva transformação do amor ele já não o faz assim, e nos aconselha a não o fazermos.

Aqui começamos a aprender de forma vívida e vivida que o Cristão é um ser em transformação. Ou seja, quem desembainhava a espada em resposta a uma ofensa, hoje oferece a taça da misericórdia. Este que vos escreve também já foi assim, pois diante de um sorriso cínico de um irmão já partia para a dura crítica, mas hoje trago comigo o seguinte lema, não há argumento contra o cinismo, nem tão pouco com a crença fanática.

Cabe a nós enquanto cristãos em transformação usar cada desafio, cada xingamento, cada ofensa ou ataques cínicos como uma oportunidade de nos autoconhecermos. Pois quando nos autoconhecemos diminuímos os perigos de cairmos nas armadilhas de nosso próprio ego.

E mais, quando buscamos em amor e verdade entender quem nos confronta, nos aproximamos do desofuscar da imagem e semelhança com o Pai. Ou seja, quando o amor flui em nosso interior ele limpa a nossa alma e aviva o nosso espírito.

E com o espírito avivado floresce o fruto do Espírito em nós, nos levando a viver uma vida plena. Cabe a cada um de nós escolhermos, vida plena de vida com a semelhança do Pai, ou vida plena no ego, que certamente nos levara a morte eterna, e por morte eterna entenda por morte completa do ser.

Como sempre a escolha é nossa. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).