O vivo e caro amor fraternal em Cristo.

Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. (Flp 2:4). Este versículo faz parte da admoestação que Paulo faz aos da época sobre humildade e o fraternal sentir dos irmãos em Cristo.

Ele trata do que desarmoniza o fraternal sentir e o que consolida o fraternal sentir. Aqui trataremos do que torna solido o fraternal sentir.

Se realmente somos Cristãos enquanto copias de Cristo, devemos nos ocuparmos em nos mantermos em unidade fraternal. Ou seja, jamais podemos caminhar desunido com o nosso semelhante e ao mesmo tempo estar unido a Cristo. Se a pessoa tiver a Cristo como companheiro de caminhada, inevitavelmente é companheiro de todo caminhante. Ninguém pode respirar a atmosfera de Cristo e viver ao mesmo tempo odiando a seus semelhantes.

Muito se fala no amor de Cristo, mas raramente o vemos em sua real prática. Lembremos que o amor que Cristo nos ensinou a ter vai muito além da simples emoção, o amor que Cristo nos ensinou é a firme vontade que vence a simples e apaixonada emoção. Se faz fácil amar os que nos ama ou nos agrada ou pior que nos causa algum interesse. Mas Jesus nos ensinou a amarmos os nossos inimigos, ou aquele que nos causa ranço.

É comum alguém que atinge um cargo eclesiástico não atender mais pelo nome próprio, e as vezes até chamar a atenção de um pequenino sobre isso como se a sua essência fosse o cargo, quando na realidade a sua essência deve ser a do amor de Cristo. Ninguém é bispo, pastor, presbítero ou diácono, e sim estamos como tais.

Mas todos nós somos pecadores salvo pela graça graciosa de Cristo. E temos o dever de copiar a humildade que o Nosso Senhor e Mestre nos ensinou de forma vívida e vivida. Paulo afirma isso como podemos ver: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. (Flp 2:5-6)”

E Paulo diz algo que deve ser a primazia de todo Cristão seja ele líder ou membro: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. (Flp 2:4).” Jesus sabia e sabe o que o ser humano precisa para desofuscar a imagem e semelhança com o Pai, imagem e semelhança que perdemos com o pecado da desobediência.

Que cada um de nós se autoavalie nos quesitos de humildade e do amor ao próximo, pois se o fizermos como regra primordial as vidas em nosso em torno se tornarão mais vívidas, e o mundo será melhor, e a santificação do reino do Pai se fará na terra como nos céus. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).