A Igreja deve amparar, ajudar e defender os menos favorecidos.

Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas tendes descuidado dos preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Deveis, sim, praticar estes preceitos, sem omitir aqueles! (Mat 23:23). Este versículo faz parte dos aís que Jesus exprime sobre os erros dos ortodoxos da época.

Jesus aqui admoesta os ortodoxos por seguirem a parte mais fácil dos mandamentos em detrimento a parte que realmente requer um negar a si mesmo. Pois se faz mais fácil doar bens materiais do que doar tempo de vida para com o próximo. Até porque quando pomos mãos na obra de socorrer o próximo geralmente teremos que lidar com ingratidões, e as vezes com ranço dos corações magoados.

Isso era justamente o que faziam os fariseus. Eram tão meticulosos com o dízimo que o aplicavam a um só raminho de hortelã. E, entretanto, esses mesmos homens podiam ser culpados de cometer injustiças, eram duros, arrogantes e cruéis, e esqueciam a obrigação da misericórdia, eram capazes de fazer juramentos e promessas com a deliberada intenção de quebrantá-los e assim faziam caso omisso da fidelidade.

O triste é, que no tempo de hoje vemos isso acontecer no seio das igrejas, muitos de nós prefere dar e doar bens materiais, que doar-se. Ou seja, nós ainda não entendemos que a igreja enquanto corpo de Cristo tem o dever de cuidar, zelar e propiciar o bem-estar nas vidas que as rodeiam.

Hoje ainda os líderes religiosos promovem uma religião cheia de superstições e ritos, em detrimento do verdadeiro religare. E aqui se faz bem lembrar que Jesus nos ensinou a servir o próximo e deixar de lado o si mesmo. Pois o verdadeiro amor só nasce quando entendemos o que é; “misericórdia quero e o conhecer de Deus”.

Cabe a nós uma viva reflexão para entendermos como anda o nosso servir na igreja. E lembrarmos que a Igreja está na terra para refletir a imagem e semelhança do Pai, até porque nós ofuscamos a imagem e semelhança do Pai quando escolhemos a desobediência do si mesmo. Assim sendo e dever da Igreja ajudar, amparar e defender os menos favorecidos. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars)