MODERNISMO DOUTRINARIO
32) PALAVRAS DE VIDA Nova Fase Irvine, C.A. – U.S.A.
MODERNISMO DOUTRINÁRIO
Pastor Serafim Isidoro.
“Dei-te um rei na minha ira e o tirei no meu furor”. – Os. 13.11.
De alguns anos para cá incrementou-se uma doutrina ou filosofia a que denominaremos “A Doutrina da Valentia” onde o indivÍduo, homem ou mulher, usam a sua fé racional, de efeitos práticos, atuais, para obter de Deus o que se precise, seja no âmbito material, físico ou espiritual.
Usando seu Livre Arbítrio o indivÍduo declara, determina os acontecimentos no céu na terra ou abaixo dela. Tal determinação mudaria situações as mais diversas, propiciando vitórias em todas as áreas.
Modernidade, evolução, revolução teológica.
Considera-se o barco da vida ao nosso bel prazer. Se pedirem provas nas Escrituras desta doutrina, recorreremos a Velha Aliança e ao Judaísmo nas suas práticas. O movimento é tão convincente que arrasta uma multidão de adeptos de todas as ramificações evangélicas.
Quem não quereria prosperidade?... Seriamos reis e rainhas aqui e agora!...
Em recente ensino doutrinário criei a figura de uma pirâmide tendo como ápice a Pessoa Divina do Pai. Em um dos lados, a Pessoa do Logos (Verbo). Do outro lado a Pessoa Divina do Espírito Santo. A base da pirâmide como sendo as Sagradas Escrituras. Essa base a tudo e a todos sustenta. É o meio de ensino da Trindade aos homens. Elas nos falam do Princípio e serão abertas e confirmadas no Fim – Livro Apocalipse.
Em Isaías é dito que “Se não falarem segundo estas escrituras, perecerão”.
No conservadorismo doutrinário das Escrituras temos as admoestações, mormente os ensinos do Mestre que nos leva ao amor, a humildade, submissão a Deus e aos homens, a simplicidade do Evangelho que exalta os pobres, os pequenos e os necessitados. Na Nova Aliança o orgulho e a ostentação própria não têm lugar.
O versículo que acima estamos usando como texto a estas nossas considerações se refere a Saul, o primeiro rei de Israel. Com inveja dos povos gentílicos que tinham um rei, insistiram demasiadamente que Deus lhes desse um rei. No seu Livre Arbítrio o povo EXIGIU de Deus esse rei. Forçaram uma situação... Deus lhes atendeu.
No Theopomorfismo da linguagem do escritor, Deus estava “irado” com o pedido, mas acedeu-lhes.
Quarenta anos depois Deus teria exercitado o seu “furor” e Saul foi horrivelmente derrotado e morto.
Em agonia, Jesus, o Homem de Nazaré orou no Jardim Getsêmani: “Pai, passa de mim este cálice” – Depois de três vezes repetir a mesma oração, acrescentou: “Faça-se, contudo, a Tua vontade”.
Aí o exemplo da Plena Submissão, padrão de toda oração – Mt. 6.9-13 – Sucesso previsto nas Escrituras.
Só Jesus.
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