Multiplicação dos alimentos. (parte 2, o exercício da compaixão).

Então Ele orientou o povo a reclinar-se sobre o chão. E, após tomar os sete pães e dar graças, partiu-os e os entregou aos seus discípulos, para que estes servissem à multidão; e assim foi repartido entre todas as pessoas. (Mar 8:6). Este versículo faz parte da passagem onde Jesus multiplica os alimentos.

Nesta passagem vemos saltar dois aspectos em vivo atributos.

No estudo anterior estudamos o desafio lançado por Jesus aos seus discípulos. E neste estudaremos a viva compaixão que não se detém ante aos empecilhos terrenos. Nos dias de hoje vemos pessoas influente ajuntarem milhares de pessoas, mas o triste é que estes ditos influentes ao final do show, de suas palestras ou de suas ministração se vão, as vezes reclamando de cansaço.

E em seus corações endurecidos esquecem da massa que volta aos seus lares as vezes com o coração sofrido e só, outros a sua realidade de pobreza e fome. Pois foram alimentados com emoções passageiras, que igual a um fogo de palha que queima rapidamente não sobrando nada de sustância. Hoje em dia o povo está carente de ministros que ministrem a alma e cuidem de almas.

Aqui cabe lembrar do Purim. Uma festa amistosa que é celebrada no 14º dia do mês de Adar. E por que citar a comemoração Judaica? Porque uma das regras desta comemoração é que, não importa quão pobre alguém seja, deve procurar alguém mais pobre que ele e lhe dar algo de si.

Eis a beleza do agir de Jesus, ele mostra aqui que sempre podemos ajudar se com amor ofertarmos o que tivermos para o bem-estar do próximo. Pois ninguém é tão pobre que não tenha um sorriso a ofertar, um abraço caloroso a apertar ou uma voz de consolo que a viva compaixão não possa soluçar.

Lembremos que a gratidão e a compaixão só acrescentam boas coisas e vida a alma, do que recebe e mais naquele que dá.

E o que aprendemos aqui? Aprendemos que Jesus não chama ministros para serem famosos, e nem tão pouco pessoas para viver choramingando. Ele chama seres humanos para praticarem o amor. E cada engrenagem por minúscula que seja tem a sua função no girar da maquinaria do amor. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).