Tenhamos bom ânimo em frente as aflições.
E indagou aos seus discípulos: “Por que sois covardes? Ainda não tendes fé?” (Mar 4:40). Este versículo trata da covardia do medo e da desconfiança. E mostra-nos que o amor de Deus sempre estará perto de nós. Um dos medos mais ativo em nós é o da morte, e isso se dá porque nós não entendemos que a morte física é somente o fim de uma etapa.
A palavra “tímido”, não expressa corretamente o que Jesus disse, pois não se trata de acanhamento, nem tão pouco uma insegurança. A palavra aqui usado no grego é, deilos (δειλος), que dependendo do contexto pode ser traduzido por tímido, mas o contexto que está se passando aqui é o de o cheio de medo, logo entendemos que o certo é o de medo ou medroso.
Medo é uma emoção que gera em nós vários sentimentos e um deles é a desconfiança que no que diz respeito a Deus gerando a falta de fé. E a falta de fé nos distancia do Pai. E uma cascatas de sentimento ruins nos aflige, e então vem murmuração, a idolatria que nos levará a agarrarmos em amuletos ou imagens, que nos dá uma psseudossegurança.
Deus é invisível, Cristo é invisível mesmo que num tempo atrás Ele se fez vivo na imagem de Jesus hoje, Ele não se faz visto a olhos físicos, já o Espírito santo habita conosco e em nós. E a melhor maneira de nos comunicarmos com Ele é em oração, pois o Pai ouve as nossas orações, e as vezes Ele diz sim em outras vezes Ele diz não, mas a sua resposta sempre será para o nosso bem por inteiro, sendo corpo (soma), psique (Alma) e Pneuma (Espírito).
Cabe a cada um de nós fazendo uso de o livre arbítrio decidir o que fazemos com nossas emoções. Se nos deixaremos levar por elas ou nos levaremos pelo reto sentir do amor. Lembremos que as emoções nós não temos controle, mas o sentimento está sob o nosso controle, ou seja, nós não controlamos as emoções nem os pensamentos, mas podemos controlar e transformar os nossos sentimentos.
E, é o nosso sentir que será julgado no dia do Juízo, que cada um de nós autoavalie a si mesmo, e siga o correto sentir. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro do nosso sentir.
(Molivars).