Igreja Cristã Assembleia de Deus Ministério Restaurando Vidas.

Prefácio:

Este tema vai abordar o assunto da conversão que é o assunto pouco ensinado, mas é muito importante, pois hoje temos notado que muitos que apenas frequentam os templos, e participam de reuniões temáticas onde apenas oferecem soluções materiais, e promessas de prosperidades, e aborda apenas a vida terrena somente o viver carnal sem uma abordagem e preparação para uma vida através da conversão verdadeira onde a transformação e mudança de caráter no sentido espiritual. Sendo assim fui convencido pelo espirito Santo a preparar este material para ajudar você, que apenas vive a sua vida carnal, cuidando apenas do viver aqui na terra sem uma visão da vida no Reino Deus onde após o plano de Deus se cumprir aqui nesta terra os salvos em Cristo Jesus irão viver a Eternidade no reino de Deus. Sem o conhecimento do viver no Espirito, e uma vida de genuína conversão muitos não poderão usufruir deste privilégio e graça divina, mas para isso estou aqui sendo um canal de benção para as suas vidas.

Iremos abordar tudo com respaldo bíblico e sustentação da palavra de Deus...

Manual de conduta para um Cristão convertido.

Índice:

* A igreja.

* O que é a conversão.

* O que é nascer de Novo.

* O batismo em aguas e com Espirito Santo.

* A comunhão com os irmãos.

* O culto ao Senhor.

* A manutenção da igreja através das ofertas e dízimos.

* Os obreiros e sua importância para vida e crescimento da igreja.

* O Evangelismo pessoal e estratégico.

* A igreja deve cumprir o Ide.

*A Igreja.

Termos teológicos sobre a igreja:

Igreja, do latim Eclésia, é um templo cristão, é o local da pregação dos ensinamentos de Cristo, obedecendo aos princípios da ética cristã. Igreja é o conjunto de fiéis unidos pela mesma fé e que celebram as mesmas doutrinas religiosas. Em sociologia Igreja é um grupo religioso organizado e institucionalizado. É uma sociedade cujos membros representam da mesma maneira o mundo sagrado e suas relações com o mundo profano. Como grupo, uma igreja abrange uma comunidade dos que creem e, geralmente tem corpo de Obreiros, hierarquizado. Como instituição, a igreja representa um sistema de preceitos doutrinário segundo a palavra de Deus a bíblia sagrada.

Quando a Igreja surgiu?

Deus sempre teve um povo separado para si, ou seja, a verdadeira Igreja existe desde o princípio. No entanto, a Igreja, como o povo escolhido do Senhor, tem sua história desenvolvida em dois momentos históricos diferentes. São eles: os períodos antes e após o ministério terreno de Cristo. No período antes de Cristo, a verdadeira Igreja pode ser identificada desde os tempos mais remotos, antes mesmo da Aliança com o próprio povo de Israel. Personagens como Abel, Enoque e Noé são exemplos disso, pois amavam ao Senhor e se distinguiam da perversidade ímpia de outras pessoas de seu tempo.

Outro exemplo interessante é o do rei Melquisedeque, que mesmo num tempo onde o politeísmo era esmagadoramente predominante, ele já era sacerdote do Deus Altíssimo. Nesse mesmo tempo Deus chamou Abraão, e fez promessas a ele com relação a sua descendência.

A partir daí, salvo raras exceções, a Igreja estava concentrada especialmente na nação de Israel. Nesse período, ela cumpria uma série de rituais, ordenanças e símbolos que apontavam para o próprio Cristo.

Mesmo em tempos de grande apostasia dentro de Israel como nação, o verdadeiro Israel, como Igreja, estava preservado. Isso é o que vemos, por exemplo, nos dias do rei Acabe, quando apesar de toda idolatria promovida pela ímpia rainha Jezabel, havia sete mil que não dobraram seus joelhos perante Baal. Eles enfrentaram duras perseguições, assim como ocorreu com o profeta Elias, mas permaneceram fiéis a Deus.

A Igreja do Novo Testamento.

Já na Igreja do Novo Testamento, através da nova aliança em Cristo, cumpriram-se as promessas e esperanças do Antigo Testamento com relação ao povo escolhido de Deus. Sob essa nova aliança, os rituais, símbolos e ordenanças presentes na Igreja veterotestamentária, foram substituídos pela obra perfeita de Cristo.

O escritor do livro de Hebreus fala em detalhes sobre isto. Ele enfatiza que os santos do Antigo Testamento depositaram sua fé no Messias que haveria de vir, enquanto que os redimidos do Novo Testamento depositam sua fé no Messias que já veio, o eterno Sumo Sacerdote (Hebreus 1-12).

Cristo prometeu edificar a sua Igreja, e logo após sua ascensão ao céu, o Espírito Santo foi enviado no dia de Pentecostes, dando início ali a grande internacionalização da Igreja (Atos 2). O Evangelho seria pregado em todo mundo, e a comunidade dos fiéis seria formada de pessoas de todas as tribos, povos, raças e línguas.

No próprio contexto do livro de Atos dos Apóstolos, eventos específicos ocorreram para mostrar muito claramente que o povo de Deus não estaria limitado a um único povo. Um exemplo disto foi à conversão do centurião Cornélio (Atos 10). Portanto, na Igreja de Cristo não há qualquer distinção de nacionalidade! Judeus e gentios, crentes de todas as nações, encontram-se unidos no corpo de Cristo (Efésios 2-3; Apocalipse 5;9,10; 7:9,10).

Como a Igreja é formada?

A Igreja é única, ou seja, ela é uma comunidade indivisível (Romanos 12:5; 1 Coríntios 10:17; 12:12,13; Gálatas 3:28). No entanto, essa comunidade é constituída por dois grupos geralmente chamados de “Igreja militante” e “Igreja triunfante”.

A Igreja militante são os fiéis que ainda estão vivendo neste mundo. Já a Igreja triunfante é constituída dos redimidos que já morreram e que agora estão aguardando o grande dia do arrebatamento da igreja atuante aqui na terra, A Igreja militante e a Igreja triunfante finalmente se encontrarão na ocasião da segunda vinda de Cristo com a ressurreição dos mortos (1 Tessalonicenses 4:16-18).

Enquanto esse glorioso dia não chega, a Igreja militante presente nesta terra se reúne e se organiza em comunidades locais que cultuam a Deus, meditam em sua Palavra e celebram. Essas “igrejas locais”, apesar de serem inúmeras, fazem parte da única Igreja universal, isto é, a Igreja é uma só em Cristo (1 Coríntios 12:12-27; Efésios 1:22,23; 3:6; 4:4; Apocalipse 2:1).

O Novo Testamento destaca a vital importância de todos os cristãos estarem inseridos em uma comunidade local, pois a Igreja é uma unidade, onde seus membros são alimentados, disciplinados, edificados, cuidados por ministros instituídos por Deus e juntos participam do ministério e testemunho do Evangelho (Mateus 18:15-20; Atos 20:28; 1 Coríntios 14:4,13; Efésios 4:15,16; Gálatas 6:1; Hebreus 10:25).

Quem faz parte da Igreja?

Fazem parte da Igreja todos aqueles que Deus chama através de sua Palavra. A Bíblia diz que o Senhor acrescenta fiéis continuamente à Igreja (Atos 2:47; 5:14; 11:24). Apesar de esse chamamento ser universal, no sentido de que o convite é feito a todos sem exceção, apenas podem responder positivamente a esse chamado aqueles que são regenerados pelo Espírito Santo. Estes são convencidos de seus pecados e consequentemente respondem com arrependimento e fé em Cristo Jesus, como seu Senhor e Salvador.

É verdade que quando se fala em quem faz parte da Igreja, é preciso considerar que nem todos que parecem fazer parte dela de fato o fazem. É por isso que existe uma distinção entre a Igreja visível e a Igreja invisível.

A Igreja visível é a Igreja conforme as pessoas a veem, enquanto que a Igreja invisível é a Igreja conforme Deus a vê. Isso significa que nem todos os aparentes membros da Igreja são realmente nascidos de novo e genuínos seguidores de Cristo. Embora tais pessoas possam enganar os homens, haverá o dia em que elas serão desmascaradas e punidas diante do juízo do Senhor (Mateus 7:15-23; 13:24-50; 25:1-46). Portanto, a perfeita totalidade da verdadeira Igreja é conhecida somente por Deus (2 Timóteo 2:19).

Qual é a missão da Igreja?

Basicamente a missão da Igreja pode ser vista em dois aspectos. Primeiramente a missão fundamental da Igreja é anunciar o Evangelho. Ela deve proclamar ao mundo que Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador, explicando que através de sua obra redentora Deus convida aos pecadores ao arrependimento e à vida eterna (Mateus 22:1-10; Atos 17:30).

Essa missão foi dada pelo próprio Jesus quando ordenou: “Portanto ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19; cf. Mateus 24:14; Marcos 16:15; Lucas 24:47,48; João 20:21). O apóstolo Pedro ressalta que a Igreja foi chamada para anunciar “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).

Consequente, a Igreja também recebeu a tarefa de realizar obras de compaixão e misericórdia, cumprindo assim o mandamento de Deus para amar ao próximo. Como a Igreja é a comunhão dos fiéis que foram feitos novas criaturas em Cristo, e assim são seus imitadores refletindo em suas vidas as virtudes do fruto do Espírito Santo, naturalmente é esperado que ela demonstrasse generosidade e bondade diante das necessidades humanas (Mateus 25:34-40; Lucas 10:25-37; Romanos 12:20,21).

O que é a Igreja segundo a Bíblia?

A Bíblia destaca vários pontos básicos sobre o que é a Igreja, dos quais podemos citar:

A Igreja é a família de Deus (João 10:16; Efésios 2:18; 3:15; 4:6; 1 Pedro 5:2-4).

A Igreja é o templo do Espírito Santo (1 Coríntios 3:16).

A Igreja é o Israel de Deus (Gálatas 6:16).

A Igreja é a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo exclusivo de Deus (1 Pedro 2:9; 5:13).

A Igreja é o Corpo de Cristo, a Noiva do Cordeiro (Efésios 1:22,23; 5:23-32; Apocalipse 19:7; 21:2,9-27).

A Igreja pertence a Deus e foi comprada com o sangue de Cristo (Mateus 16:18; Atos 20:28; Efésios 3:21; 5:25; 1 Timóteo 3:15; Hebreus 9:12).

A Igreja é gloriosa, irrepreensível, sem mácula, sem ruga e vestida de justiça pelos méritos de Cristo (Efésios 5:27; Apocalipse 19:8).

A Igreja revela a multiforme sabedoria de Deus (Efésios 3:10).

A Igreja é perseguida pelos ímpios, mas guardada por Deus (Atos 8:1-3; 1 Tessalonicenses 2:14,15; Apocalipse 3:10).

*O que é a conversão?

Verdadeira Conversão

Jesus rejeitava, muitas vezes, aqueles que tentavam segui-lo. A um jovem rico que buscava o seu conselho, ele replicou com palavras tão fortes que o homem foi embora entristecido, não disposto a seguir Jesus a tão alto preço (Mateus 19:16-22). A um importante líder religioso, Nicodemos, que tinha vindo louvando Jesus, o Senhor respondeu abruptamente: Você tem que nascer de novo, se quiser ao menos ver o reino de Deus (João 3:1-8)! Jesus pintava francamente as dificuldades em segui-lo e rejeitava todos os que tentavam fazê-lo de forma inadequada (Lucas 9:57-62). Jesus pregou sobre o tema: "Não pode ser meu discípulo", discutindo abertamente a necessidade de calcular o custo antes de embarcar na vida de discípulo (Lucas 14:25-33).

Não era porque Jesus não quisesse seguidores. Ele veio ao mundo para buscar e salvar os perdidos (Lucas 19:10). Ele estava profundamente comovido pelas multidões perdidas e ansiava pela sua conversão (Mateus 9:35-38; Lucas 19:40-41). Mas Jesus sabia que não seria fácil para os homens segui-lo e que eles estariam inclinados a enganarem-se a si mesmos, pensando que eram discípulos, quando não eram. O Senhor nunca deixou de declarar francamente o que a conversão real exige.

Em duas ocasiões separadas, Jesus retratou a cena apavorante do julgamento, quando os homens condenados estivessem esperando ser aceitos por Deus, mas não seriam (Mateus 7:21-23; Lucas 13:22-30). Há muitos, que se consideram fiéis a Deus, que ele não aceita. É essencial examinarmo-nos. Talvez nos sintamos confiantes em nossa salvação, mas assim o fizeram aqueles de Mateus 7 e Lucas 13. O que Jesus exige para sermos realmente convertidos?

Humildade Espiritual

Em Mateus 18:1-5 Jesus usou uma criança para ensinar a lição que temos que humilharmo-nos para entrarmos no reino de Deus. Frequentemente, a humildade era a qualidade que distinguia os verdadeiros discípulos (Marcos 2:13-17; Lucas 7:36-50; 18:9-14). O primeiro passo em direção à bem-aventurança é ser pobre em espírito, isto é, reconhecer o nosso próprio vazio espiritual e a indignidade (Mateus 5:3). Os sermões do livro de Atos sempre destacaram a culpa do homem. A verdadeira conversão nunca ocorre, a menos que a pessoa se tenha humilhado primeiro.

A troca de palavras entre Jesus e Nicodemos, em João 3, é fascinante. Nicodemos era um chefe religioso. Ele veio a Jesus, louvando seus ensinamentos e milagres. É difícil saber o que se passava na mente de Nicodemos, enquanto falava. Talvez estivesse esperando louvor, uma posição na administração de Jesus ou um voto de confiança pela obra que ele mesmo estava fazendo, como mestre em Israel. Mas a resposta surpreendente de Jesus foi: "Nicodemos, você precisa começar tudo de novo, se quiser entrar no reino de Deus." Seja o que for que Nicodemos estivesse esperando, não era isto! A resposta de Jesus significava que toda a religião de Nicodemos, toda a sua atividade no ensino, toda a sua posição no judaísmo, eram sem valor, em relação ao domínio de Deus. Nós também precisamos ver que toda a nossa religião e nossa própria grandeza nada valem. As realizações do passado nada representam. Precisamos recomeçar tudo novamente para sermos capazes de entrar num relacionamento com Deus.

Cálculo da Despesa:

Jesus ensinou que é loucura começar um projeto sem entender primeiro o que será exigido para terminá-lo. Ele ilustrou com a ideia de um homem que começou a construir uma torre, mas loucamente esqueceu de fazer um orçamento para determinar se teria fundos para completá-la, e assim teve que parar no meio do projeto. A verdadeira conversão necessita de um cuidadoso exame do estilo de vida que Deus espera do convertido.

Observe em Lucas 14:26, 27, 33: "Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. . . . Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo". Para servir a Deus fielmente, ele precisa ter o primeiro lugar em minha vida. Preciso servi-lo acima das considerações de família, do bem-estar material e de meus próprios desejos. Jesus ressaltou a necessidade de tomar-se a própria cruz. A cruz daquele tempo era um instrumento de morte, e não um objeto ornamental. Jesus estava dizendo que haveria dificuldades e lutas para quem o servisse (Hebreus 11; Mateus 10:24-25). Não seria fácil. O conceito atual de uma religião confortável, socialmente correta, é bem diferente do ensinamento de Cristo, que é preciso sacrificar os próprios desejos, a si mesmo e até a própria vida (veja Lucas 9:23-24; Mateus 10:34-39; 16:24).

Verdadeiro Arrependimento:

O arrependimento, que é essencial à verdadeira conversão (Atos 2:38; 17:30), envolve morte ao pecado (Romanos 6). A Bíblia o compara à morte e ressurreição de Cristo. Tem que haver uma mudança de estilo de vida radical. A Bíblia usa termos como matar o velho homem e revestir-se com o novo, e descreve com minúcias as mudanças exatas que precisam ser feitas (examine Efésios 4:17-32; Colossenses 3). Maus hábitos — embriaguez, imoralidade sexual, ira, ganância, orgulho, etc. — precisam ser eliminados da própria vida, ao passo que devem ser acrescentados o amor, a verdade, a pureza, o perdão e a humildade. Este é o resultado do arrependimento.

Muitas pessoas tentam ser convertidas e converter outras, sem arrependimento. Elas ensinam um cristianismo indolor, que não exige sacrifício. Elas salientam as emoções, a felicidade e as bênçãos, porém pensam pouco sobre as mudanças reais que a conversão exige na vida diária da pessoa. Entendamos isto claramente: Não há conversão sem transformação. Aquele que creu e foi batizado, aquele que até mesmo foi aceito numa igreja e participa fielmente das atividades religiosas, mas que não se arrependeu, não é salvo. O arrependimento é um compromisso sério, determinado, para mudar sua própria vida.

*O que é o nascer de novo?

COMO SE PRODUZ O NOVO NASCIMENTO?

Tendo buscado demonstrar, com várias passagens das Escrituras, que a regeneração (ou o novo nascimento) longe de ser uma mudança na natureza do homem caído é unicamente a aquisição da nova natureza (divina), procuraremos agora - apoiando-nos sobre o ensino do bendito Espírito Santo - considerar como se produz o novo nascimento; como se comunica a nova natureza. Este é um ponto de suma importância, já que nos apresenta a Palavra de Deus como o grande instrumento do qual o Espírito Santo se vale para avivar as almas mortas em seus delitos e pecados.

Do mesmo modo que os céus foram antigamente criados pela Palavra de Deus (2 Pedro 3:5), assim as almas mortas são chamadas pela Palavra do Senhor da morte à vida nova. A Palavra de Deus é criadora e regeneradora; criou os mundos, chamando-os do nada, e chama aos pecadores da morte à vida. A mesma voz que, antigamente, disse: "Haja luz", deve, em cada caso, clamar: Haja vida".

A Conversa de Jesus com Nicodemos

Se o leitor abre a Bíblia no capítulo 3 do evangelho de João, achará - na conversa de nosso Senhor com Nicodemos - muitos preciosos ensinos acerca do modo em que se produz o novo nascimento. Nicodemos ocupava uma posição muito elevada no que chamaríamos de o mundo religioso. Era "um dos principais (um governante) dos judeus", um "mestre em Israel". Dificilmente teria podido ocupar uma posição mais elevada ou de maior importância. Porém era evidente que esse homem muito privilegiado não estava satisfeito. Apesar de todas as suas vantagens em questão religiosa, o seu coração anelava continuamente algo que nem o farisaísmo e nem sequer o conjunto do sistema judaico podia lhe dar. É muito provável que haja sido incapaz de definir o que lhe faltava, mas ansiava algo; de outro modo não teria ido a Jesus de noite. Era evidente que o Pai estava atraindo-o de modo irresistível, ainda que brandamente, para levá-lo ao Filho; e que, para isso, o Pai criou nele esse ardente desejo, esta necessidade que nada ao seu redor podia satisfazer. É o que costuma ocorrer; alguns são levados ao Senhor Jesus por um profundo sentimento de culpa, outros pelo profundo sentimento de sua necessidade.

Nicodemos pertence, desde logo, a esta última classe. Sua alta posição parece excluir a idéia de que fosse réu de alguma imoralidade grosseira; e, portanto, em seu caso, não sofreria tanto de uma consciência culpada, antes, talvez, de um coração vazio. Mas ambas as coisas hão de chegar ao mesmo fim, à mesma meta; tanto a consciência culpada como o insaciável coração hão de ser levados ao Senhor Jesus, pois Ele é o único que pode satisfazer as necessidades de ambos. Por Seu precioso sacrifício, pode tirar até mesmo a menor mancha, o mais leve borrão da consciência; e por Sua incomparável Pessoa pode encher todos os lugares vazios do coração. A consciência que tem sido purificada pelo sangue de Jesus está perfeitamente limpa e o coração cheio da Pessoa do Senhor Jesus está plenamente satisfeito.

É Necessário Nascer de Novo

Contudo, Nicodemos - como muitos outros - tinha que esquecer muitas coisas antes de que pudesse discernir realmente o conhecimento de Jesus. Tinha que deixar de lado uma embaraçosa quantidade de normas religiosas antes de poder compreender a Simplicidade divina do plano de salvação de Deus. Tinha que descer das elevadas alturas da doutrina rabínica e da religião tradicional para aprender os rudimentos do Evangelho na escola de Cristo. Isso é muito humilhante para "um dos principais dos judeus", um "mestre em Israel ". Não há nada ao qual o homem se adira tão tenazmente como a sua religião e a seus dogmas; e, no caso de Nicodemos, as palavras de um "Mestre vindo da parte de Deus" devem ter repercutido de modo estranho em seus ouvidos, quando Ele lhe disse: - "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". Sendo judeu de nascimento e, como tal, herdeiro de todos os privilégios de um filho de Abraão, deve ter ficado extremamente perplexo ao ouvir que devia nascer de novo; que tinha que experimentar um novo nascimento para ver o reino de Deus. Isso implica a perda total de seus privilégios e honras. Cristo o fazia cair repentinamente da mais alta posição religiosa. Revela que um fariseu, um governante, um mestre, não estava de modo algum mais perto de ou mais apto para esse reino celestial que o mais desprezível dos filhos dos homens. Isso o humilhava grandemente.

Supondo que Nicodemos tivesse podido levar consigo todas as suas vantagens e honras, de tal modo que as tivesse a seu crédito nesse novo reino, teria sido alguém. Ter-lhe-ia assegurado uma posição no reino de Deus muito por cima da que teria uma meretriz ou um publicano. Mas o ouvir que devia nascer de novo não lhe deixava nada em que pudesse se gloriar. E isso, repito, era humilhante para um homem sábio, religioso e influente como ele.

Era tão enigmático como humilhante. "Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho?

Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?" Seguramente que não. Um segundo nascimento natural não teria maior valor que o primeiro. Nem ainda que nascesse dez mil vezes, pois, "o que é nascido da carne, é carne".

Por mais que façamos com a "carne" (com a velha natureza) não podemos mudar nem melhorá-la. É impossível converter a carne em espírito. Se essa verdade fosse mais amplamente conhecida, centenas de pessoas cessariam em seu "piedosos" esforços, na aquisição de vantagens ou méritos religiosos, em suas "obras de justiça", ao saber que a Palavra de Deus os considera "como trapo da imundícia" (Isaías 64:6).

Porém, vejamos como o nosso bendito Senhor responde à pergunta de Nicodemos; é de sumo interesse:

"Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do Espírito, é espírito. Não te admires de eu te dizer: Importavas nascer de novo. O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito" (João 3:5-8).

Nascer da Água e do Espírito

Essa passagem nos ensina claramente que a regeneração, o novo nascimento, é produzido por água e Espírito. O homem deve nascer da água e do Espírito antes de que possa ver o reino de Deus, ou penetrar em Seus profundos e celestiais mistérios.

A vista aguda de um mortal, por mais penetrante que seja, não pode ver o reino de Deus, nem o mais potente cérebro humano é capaz de entrar nos profundos segredos do mesmo. "O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente" (1 Coríntios 2: 14). "Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus."

Pode ser, contudo, que muitos não entendam o significado de ter nascido da água. Esta expressão tem suscitado em todo tempo discussão e controvérsia. Porém é unicamente comparando escritura com escritura que podemos encontrar o sentido real.

No princípio do evangelho segundo João, lemos: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam, Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1:11-13).

Esta passagem nos ensina que todo aquele que crê no nome do Senhor Jesus Cristo e O aceita em verdade como seu Salvador vem a ser um crente em Cristo, alguém que tem "nascido de novo", que é "nascido de Deus ". Todos os que pelo poder de Deus, o Espírito Santo, crêem em Deus, o Filho, são nascidos de Deus, o Pai. A fonte do testemunho, o objeto do testemunho e o poder para recebê-lo são divinos: toda a obra da regeneração é de Deus. Portanto, ao invés de você perguntar como Nicodemos: - Como posso voltar a nascer?, deve, sinceramente, lançar-se nos braços do Senhor Jesus Cristo; entregar-se a Ele por fé, e assim terá nascido de novo. Todos quantos depositaram sua inteira confiança em Cristo têm recebido uma nova vida; têm sido regenerados.

Nova Vida em Cristo

Leiamos o testemunho do Senhor:

"Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (João 5:24).

"Em verdade, em verdade vos digo: Quem crê, tem a vida eterna" (João 6:47).

"Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20:31).

Todas essas passagens provam que a única maneira em que podemos obter essa nova vida, eterna, é recebendo o testemunho que as Sagradas Escrituras dão acerca de Cristo. Notemos que isso não se aplica aos que dizem crer, senão aos que realmente creem (que deram plena fé, que depositaram a sua inteira confiança) segundo o sentido que tem a palavra nas passagens que acabamos de citar.

Há poder vivificante no Cristo que nos revela a Palavra de Deus, e na Palavra que nos revela a Cristo.

"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do filho de Deus; e os que a ouvirem, viverão" E para dissipar toda dúvida no tocante ao que os mortos possam viver, acrescenta o Senhor: "Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo" (João 5:25, 28-29).

O Senhor Jesus Cristo é poderoso para fazer que tanto as almas mortas como os corpos mortos ouçam a Sua voz vivificadora. É pela Sua poderosa voz que a vida pode comunicar-se tanto ao corpo como à alma. E se o incrédulo ou céptico argumenta ou apresenta objeções, é simplesmente porque faz de seus conceitos e de sua mente vã a norma de tudo quanto deve ser, excluindo a Deus por completo de seus pensamentos. Tal orgulho compara-se com a loucura.

* O batismo em aguas e com Espirito Santo.

O batismo no Espírito Santo é essencial na vida de um cristão. Receber o batismo no Espírito é nos esvaziarmos de nós mesmos para recebermos o poder de Deus.

Nunca conseguiremos viver uma vida que agrada a Deus se não pedirmos a ajuda diária do Espírito Santo. Quando recebemos esse batismo, somos equipados para fazermos as boas obras que Deus planejou para a nossa vida.

Quem pode receber o batismo no Espírito Santo?

A melhor notícia é que o batismo no Espírito Santo é para todos aqueles que aceitaram Jesus como Salvador. É um presente de Deus, não fizemos nada para merecer.

Batismo do Espírito Santo na Bíblia

"Eu os batizo com água para arrependimento. Mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele traz a pá em sua mão e limpará sua eira, juntando seu trigo no celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga".

Mateus 3:11-12

Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo.

Atos dos Apóstolos 2:38

Novamente Jesus disse: "Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio". E com isso, soprou sobre eles e disse: "Recebam o Espírito Santo.

João 20:21-22

Depois de orarem, tremeu o lugar em que estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.

Atos dos Apóstolos 4:31

Quando Paulo lhes impôs as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar em línguas e a profetizar.

Atos dos Apóstolos 19:6

Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito.

1 Coríntios 12:13

pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram.

Gálatas 3:27

há um só Senhor, uma só fé, um só batismo,

Efésios 4:5

"Pode alguém negar a água, impedindo que estes sejam batizados? Eles receberam o Espírito Santo como nós!"

Atos dos Apóstolos 10:47

O Espírito Santo é o distintivo de qualquer pessoa que recebeu Jesus no seu coração. Ele nos equipa, nos direciona e nos ajuda a viver uma vida para a glória de Deus.

Todo aquele que recebeu o Espírito Santo tem dentro de si mesmo o maior poder que um ser humano pode ter: a terceira pessoa da Trindade operando poderosamente!

Espírito Santo na Bíblia

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,

Gálatas 5:22

Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito,

Efésios 5:18

Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo;

Romanos 14:17

Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo.

Atos dos Apóstolos 2:38

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu

para pregar boas-novas aos pobres. Ele me enviou

para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista

aos cegos, para libertar os oprimidos

Lucas 4:18

E eu pedirei ao Pai, e ele dará a vocês outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês. Dentro de pouco tempo o mundo não me verá mais; vocês, porém, me verão. Porque eu vivo, vocês também viverão. Naquele dia, compreenderão que estou em meu Pai, vocês em mim, e eu em vocês. Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele". Disse então Judas (não o Iscariotes): "Senhor, mas por que te revelarás a nós e não ao mundo?" Respondeu Jesus: "Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos morada nele. Aquele que não me ama não obedece às minhas palavras. Estas palavras que vocês estão ouvindo não são minhas; são de meu Pai que me enviou. "Tudo isso tenho dito enquanto ainda estou com vocês. Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que eu disse.

João 14:16-26.

Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção.

Efésios 4:30

Nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito em nossos corações como garantia do que está por vir.

2 Coríntios 1:22

quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo!

Hebreus 9:14

Respondeu Jesus: "Digo a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo.

João 3:5-7.

Não me expulses da tua presença

nem tires de mim o teu Santo Espírito.

Salmos 51:11

Mas, quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizê-lo. Naquela hora, será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês.

Mateus 10:19-20

"Também digo que, se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso será feito a vocês por meu Pai que está nos céus. Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles".

Mateus 18:19-20

Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava. Havia em Jerusalém judeus, devotos a Deus, vindos de todas as nações do mundo.

Atos dos Apóstolos 2:1-5

* A comunhão com os irmãos.

O que significa ter comunhão?

Comunhão significa ter união, paz e partilha com alguém. Quando duas ou mais pessoas fazem coisas juntas, em harmonia, estão em comunhão. A vontade de Deus é que vivamos em comunhão com Ele e uns com os outros.

Comunhão é ter coisas em comum. Significa partilhar experiências e viver em união. Todos nós somos seres sociais e precisamos de comunhão para ser completos. Ninguém consegue viver completamente sozinho. Precisamos de comunhão com Deus e comunhão com nossos irmãos (1 João 1:3).

Cinco benefícios da comunhão entre irmãos na fé

Vamos ser honestos, nem sempre é fácil conviver com outras pessoas. Ninguém é perfeito, nem mesmo o cristão mais espiritual! Todos cometeram erros. Mesmo assim, somos chamados a viver em comunhão com nossos irmãos cristãos.

O desejo de Jesus para sua Igreja é a união. Com todos os nossos defeitos e fraquezas, nós precisamos uns dos outros. Quem acha que pode ser cristão e seguir Jesus sozinho estão muito enganado! Viver em comunhão é uma ordem de Jesus (e uma grande bênção). Somente somos Igreja quando estamos juntos.

A comunhão com nossos irmãos na fé traz vários benefícios:

1. Encorajamento

Hebreus 10:25

Quando estamos sozinhos e isolados, facilmente caímos no desespero diante das dificuldades da vida. Vêm as dúvidas: será que consigo superar os problemas? Jesus vai mesmo me ajudar? Vale a pena seguir Jesus? E tantas outras perguntas, que abalam nossa fé e nos enfraquecem.

Mas quando temos comunhão com nossos irmãos, encontramos encorajamento! Juntos, podemos partilhar nossas experiências e lembrar uns aos outros sobre quanto Deus tem feito. Para as dúvidas que uma pessoa tem, outra pessoa pode ter a resposta. E, quando temos comunhão, encontramos mais motivação para continuar, porque vemos que não estamos sozinhos.

Veja também: o que significa ter comunhão?

2. Crescimento

1 Tessalonicenses 5:11

Edificar significa construir. Quando vivemos em comunhão com nossos irmãos, ajudamos uns aos outros a crescer e a ficar maduros.

Em Jesus, todos estamos unidos, como os membros de um corpo. Assim como um membro não consegue viver e crescer sem o resto do corpo, nossa vida espiritual definha sem comunhão com nossos irmãos. Se queremos crescer, precisamos ter união com outros cristãos.

Descubra aqui: a igreja é o corpo de Cristo - o que isso significa?

3. Ajuda

Gálatas 6:2

Ser cristão não é fácil! Enfrentamos muitos desafios, dificuldades e tentações. Mas, em Jesus, encontramos a ajuda que precisamos para vencer. Em muitas situações, ele usa outros cristãos para nos ajudar.

Todos somos chamados a ajudar uns aos outros. Em vez de enfrentar todos os desafios sozinhos, podemos partilhar a carga com nossos irmãos, agindo em solidariedade.

4. Força

Provérbios 27:17

A união faz a força! Ter comunhão com outros cristãos, crescendo juntos em Cristo, nos fortalece espiritualmente. Quando um cai, o outro ajuda a levantar e aprendemos juntos como enfrentar as dificuldades da vida.

Até os apóstolos mais experientes viajavam em equipe. Eles sabiam que juntos tinham mais força e segurança. Uma igreja unida pode fazer muito mais que vários cristãos separados, que não têm comunhão.

5. Amor

João 13:35

O amor é a melhor parte de ter comunhão com os irmãos na fé. Quando temos comunhão, partilhamos nossa vida com nossos irmãos, ganhamos intimidade e aprendemos a amar de verdade. O amor perfeito de Jesus se expressa em nossos relacionamentos.

O amor que vem da comunhão é muito especial. As pessoas com quem temos comunhão se tornam nossa família, unidas pelo elo mais forte que existe: o amor que vem de Deus. Não é perfeito, muitas vezes é complicado, mas é maravilhoso!

* O culto ao Senhor

O Culto a Deus.

“Portanto, rogo-vos, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:1-2

Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida, o termo Culto significa “Adoração”. Quando buscamos também o que é Adoração, segundo a Palavra de Deus, encontramos o seguinte: “Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” João 4:23-24.

O Culto a Deus não é uma simples reunião de pessoas, em um determinado local e hora do dia, cantando canções e ouvindo sermões! Não é uma emoção momentânea, em que as lágrimas descem do rosto e, depois de passados aqueles instantes de alegria, tudo volta ao normal e à mesmice de sempre! O Culto a Deus, em verdade e em espírito, vai além dessas coisas e começa muito antes da reunião na igreja.

O Culto a Deus inicia-se no levantar-se pela manhã, no agradecimento por mais um dia de vida! Prossegue no trabalho, quando negamos o suborno e a corrupção. Continua no horário do almoço, quando separamos uns minutos para ler a Palavra e se prolonga no declinar da tarde, quando, ajoelhados, agradecemos pelo dia que passou.

Aí sim, completa-se na reunião dos cristãos na igreja, em louvor e ação de graças a Deus, pelo seu amor e misericórdia para conosco a cada dia.

Quando uma pessoa entende que adorar a Deus é ter uma vida de íntima comunhão com Ele, durante todos os momentos, do nascer ao pôr-do-sol, negando o conformismo do mundo e agindo conforme as Santas Escrituras, levando o exemplo de Cristo para todos que estão a sua volta, então, está oferecendo verdadeira adoração e Culto ao Senhor.

Cultue a Deus nesse dia, viva a plenitude de sua Palavra e torne-se um verdadeiro adorador!

* A manutenção da igreja através das ofertas e dízimos.

Deus estabeleceu três instituições no mundo:

A família (Gn 9:1-7; Ef 5:18-6:4),

O governo (Gn 9:1-17; Rm13:1-7)

E a igreja (M 16:16-19; At 2).

É muito bom que o cristão entenda a importância de cada uma delas no plano soberano de Deus e que também saiba que papel deve desempenhar em cada uma delas. Neste estudo resumido destaco a doutrina que está diretamente ligada à igreja. Meu desejo, querido leitor, é levá-lo a refletir sobre este ponto de fé que trata de um dever de todo cristão: a manutenção da obra através dos dízimos e das ofertas.

Manutenção da obra de Deus: Os dízimos e as ofertas.

Creio que existem duas práticas bíblicas que foram estabelecidas por Deus como meio de manutenção de sua obra aqui na terra: os dízimos e as ofertas.

Tanto a Bíblia quanto a história testemunham que a igreja de Cristo sempre foi amparada financeiramente pelas contribuições de seus membros. São esses subsídios que têm permitido que ela cumpra sua missão no mundo. Entretanto, dízimos e ofertas não são compromissos que temos com a igreja, mas, sim, com o Senhor da igreja. Portanto, é fundamental conhecermos os ensinos e princípios bíblicos que regem as contribuições do cristão.

O que a Bíblia ensina sobre os dízimos?

A palavra “dízimo” significa a décima parte ou dez por cento de um todo que deveria ser consagrado e entregue ao Senhor. (2) Foi Deus, o Criador, quem ordenou: ... todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor (Lv 27:31). E, posteriormente, confirmou sua ordem, dizendo: Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro (Ml 3:10a).

O dízimo não é uma invenção da igreja atual, é um princípio estabelecido pelo Criador.

Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. (Ef 5:15-16).

Há três princípios bíblicos relacionados a esse ato.

Primeiro:

O reconhecimento de que tudo pertence a Deus (Sl 24:1).

Segundo:

A gratidão a Deus pela sua generosidade (Gn 28:20-22); por isso, o dízimo não é sobra, mas primícia (Pv 3:9).

Terceiro:

A destinação do dízimo é para a manutenção da obra de Deus (Ml 3:10b). Sonegar o dízimo é algo muito sério. É infidelidade e roubo contra o próprio Deus! Por outro lado, dizimar é um gesto de fé que resulta em bênçãos, principalmente espirituais.

O que a Bíblia ensina sobre as ofertas.

Outra maneira de honrarmos a Deus é entregando-lhe as ofertas. Diferentemente dos dízimos, elas são presentes que entregamos a Deus e somos nós que escolhemos o valor. Enquanto dizimar é um dever determinado pelo Criador, ofertar é um ato natural de agradecimento.

As ofertas são sempre voluntárias! Quanto ao critério para trazer a oferta, foi assim ensinado a Israel: Cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a bênção que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido (Dt 16:17).

No Novo Testamento, o ato de contribuir é considerado um privilégio que Deus nos concede. É a graça de participar da assistência aos santos (2 Co 8:4).

Na segunda carta de Paulo aos Corintos, nos capítulos 8 e 9, encontramos importantes orientações sobre as ofertas.

Primeira:

As ofertas devem ser espontâneas (2 Co 8:8).

Segunda:

As ofertas devem ser proporcionais, ou seja, deve-se ofertar de acordo com as bênçãos recebidas e segundo as posses (2 Co 8:11).

Terceira:

As ofertas devem ser planejadas. Disse Paulo: ... julguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada (2 Co 9:5a). Se não planejarmos o que vamos ofertar, nossas ofertas serão sempre mirradas e impróprias.

Quarta:

As ofertas devem ser generosas. Paulo completa dizendo: ... para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza (2 Co 9:5b).

Quinta:

As ofertas devem ser agradáveis. Precisamos nos sentir bem quando contribuímos. Se a oferta é um presente, não podemos oferecê-la com pesar no coração. Diz-nos o texto: ... não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem doa com alegria (2 Co 9:7b).

Amém!

Os dízimos e as ofertas são igualmente atos de gratidão ao Senhor. Portanto, faça as suas contribuições não pensando no que você vai receber, mas no seu amor a Deus, como gratidão a ele, desejando agradar-lhe, não querendo que sua obra fique desamparada.

Essa é a motivação correta para dizimar e ofertar.

Não deve ser encarado como uma doação à igreja, mas como um ato de adoração e gratidão por tudo que Deus nos concede. Nem é opcional, é um dever de todo crente. (3)

A Bíblia está repleta de referências sobre dízimo. Ela nos mostra que esse ato é anterior ao monte Sinai (Gn 14:20) e está presente tanto no Antigo (Ne 12:44; Pv 3:9-10; Ml 3:8-12) quanto no Novo Testamento (Mt 23:23; Hb 7:8).

Para que serve e é utilizado o Dizimo e a oferta que é devolvido ao senhor na tesouraria da igreja?

- Aluguel do salão.

- Agua e Energia Elétrica.

- Compra de instrumentos musicais.

- Cadeiras, ventiladores, aparelhagem de som.

- manutenção da igreja, ajuda aos necessitados.

- Obra de Missões enviando missionários e mantendo com ajuda financeira.

- Etc...

* Os obreiros e sua importância para vida e crescimento da igreja.

Qual a função de um obreiro na Igreja?

O Obreiro é aquele que serve. O obreiro aprovado é aquele que antes de tudo ama a Deus e a Sua Palavra. Ele tem a finalidade de servir no reino de Deus geralmente atuando nas igrejas e trabalha auxiliando o pastor, ajudando a manter a ordem, cuidando da rotina e das atividades.

O que o Obreiro precisa saber para atender bem no Reino de DEUS.

Introdução: Quando um obreiro da casa de DEUS decide em seu coração servi-lo, empenha-se em produzir frutos e ter uma vida espiritual promissora.

Para isso não podemos deixar de apresentar fatores importantes que não podem ser ignorados por nenhum obreiro.

O que é ser um Obreiro?

a) Obreiro é aquele que coopera na realização de uma idéia, plano, campanha ou apostolado.

b) Obreiro é aquele que se descobri como serviçal do SENHOR e atende sem tardar o seu chamado.( Jo 15.16)

O que qualifica um bom Obreiro?

a) O obreiro da casa de DEUS é aquele que trabalha e não dá trabalho.

b) O obreiro da casa de DEUS é cuidadoso, aplicado em suas tarefas, não faz nada por obrigação, mas por gratidão a DEUS que o chamou para esta grande obra ,é constante na fé, e seus olhos são bons.( Mt 6.22-23).

c) O obreiro da casa de DEUS é aquele que tem Maturidade ou seja; equilibrado emocionalmente e espiritualmente. Aceita conselho, correção e criticas construtivas não levando para o lado pessoal.

d) O obreiro da casa de DEUS tem senso critico, para avaliar o desempenho do seu trabalho no Reino, ou seja , ele mesmo se questiona dizendo: DEUS tem se alegrado com o meu serviço? Como estou servindo a DEUS com o ministério que Ele confiou a mim?

e) O obreiro da casa de DEUS é fiel ao ministério que o nomeou e não um Judas Iscariotes. (Mc 3.19)

f) O obreiro da casa de DEUS é pontual e assíduo nos cultos( é o primeiro a chegar e o ultimo a sair e se porventura precisa estar ausente esse se comunica, justifica com verdade e não com desculpas esfarrapadas (Jr 48.10)

g) O obreiro da casa de DEUS supera suas limitações, dificuldades, e quaisquer situação adversa que surgem diante dele orando ao SENHOR , agindo e buscando o conselho do seu Pastor.

O Obreiro precisa ter postura.

a) Nos cultos os obreiros são distribuídos de acordo com a escala para atender a necessidade da Liturgia e precisa cumpri-las diligentemente, VOCÊ É O OBREIRO DA CASA DE DEUS E DEVE DAR EXEMPLO. Seja na portaria, salão,entrada dos banheiros , corredores , na verificação do abastecimento de copos, papel higiênico,papel toalha, ventiladores, luzes , limpeza do templo, organização das cadeiras, observando se algum membro esqueceu seus pertences no final de cada reunião e etc...a sua aplicação lhe dará destaque na Igreja como um verdadeiro homem e mulher de DEUS.

b) Durante os cultos o obreiro deve se comportar de forma decente e espiritual, fugindo das brincadeiras de mal gosto, apelidos, fofocas, contendas, discussões, conversas durante o culto , circulação no templo fora do seu dia de atuação e outros.

O que DEUS espera do seu Ministério obreiro?

a) Que esteja disposto a servir e não ser servido.( Mt 20.28)

b) Que lute em favor da Igreja e não contra ela como muitos fazem. (Ef 6.12)

c) que seja um exemplo para a igreja como obreiro aprovado: na prática da palavra,no tratamento amoroso e sincero para com os irmãos, no exercício da fé, e na pureza de coração e sem maldade e malicia para com os santos( ITm 4.12)

d) Que traga no coração a idéia de “ Unidade” e não de “Divisão”.(Lc 1.17)

e) Que respeite a opinião do seu próximo. DEUS não espera que sejamos iguais, e sim que tenhamos o mesmo propósito, e aplicação em sua obra. (Fp 4.1)

F) Que respeite seu pastor, obedeça-o , honre-o e procure imitá-lo.( Hb 13.7)

Amados sempre Leiam essas palavras porque elas serão renovo para as vossas almas e nunca deixem de amar, porque o amor tudo suporta.

AS QUALIDADES DO OBREIRO E A FAMÍLIA

Na lista de nada menos de 16 qualificações que se exigem para um obreiro (Bispo, Pastor, Presbítero), conforme 1 Tm 3.1-7, temos destaque para o relacionamento familiar: "marido de uma mulher...que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia; porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?". Nas qualificações previstas para o presbítero, temos igual referência(Tt 1.6). Se ponderarmos, veremos que há um peso muito forte das qualidades familiares no meio das listas de qualificações para ser obreiro.

O OBREIRO E O RELACIONAMENTO FAMILIAR

1. O OBREIRO COMO ESPOSO O ministério não dispensa o obreiro dos deveres de esposo. Como tal, ele deve agir da melhor maneira possível. Nenhuma outra atividade exige da família identificação com o trabalho do esposo como a atividade de obreiro.

Como o obreiro pode (e deve) comportar-se como esposo?

1) Amando a esposa. (Ef 5.25-29).

Isso exige demonstrações práticas de carinho, de afeto. (Pv 31.29; Ct 4.1; 1.16), através de palavras, gestos (cf. 1 Jo 3.18). Para muitos, as expressões "eu te amo", "gosto de você" e outras são coisas do passado. Sem essas pequenas coisas, o casamento do obreiro torna-se azedo, sem graça, e pode abrir brecha para a ação do inimigo.

2)Comunicando-se com a esposa.

a) TEMPO PARA A ESPOSA. O obreiro precisa dar tempo para conversar com a esposa; ter diálogo com ela: saber ouvir (Tg 1.19; Pv 18.23).

b) Pensar antes de falar (Pv 21.23). Só falar a verdade (Ef 4.15,25).

c) Desenvolver a Comunicação Significativa. Evitar a comunicação rotineira. Não responder com raiva (Pv 14.29). Não dá silêncio como resposta: é pirraça; não é para crente. Evitar aborrecer(Pv 10.19).

d) Quando errar, PEDIR PERDÃO.(Tg 5.16). PERDOAR (Cl 3.13; 1 Pe 4.8). Não discutir em público. Não discutir diante dos filhos.

3) Zelando pela esposa (Ef 5.29)

Há obreiros que só querem zelo para si..

4) União com a esposa (1 Co 1.10)

5) Cuidar da parte sexual ( 1 Co 7.3,5).

É importante para o equilíbrio espiritual, emocional e físico do obreiro e sua esposa. Quando o casal não vive bem nessa parte, o diabo procura prejudicar o relacionamento, a fim de destruir o ministério e a família.

6) Honrando a esposa (1 Pe 3.7)

Há obreiros que se envergonham de suas esposas. Isso não é de Deus.

7) Compreendendo seu papel de líder no lar. (Ef 5.22; 1 Co 11.3)

É a liderança fundada no amor, "NO SENHOR", e não no autoritarismo. Deve ser exemplo para os lares.

O OBREIRO E SEUS FILHOS

1) Vantagens de ser filho de obreiro:

Estão debaixo das bênçãos do ministério do pai. É preciso, no entando, que os pais ensinem que os filhos dos pastores não devem ter privilégios na igreja. Há jovens que se prevalecem da condição de filhos de pastor para cometerem abusos, irreverência. Por vezes, o pai "passa a mão por cima". Isso é ruim.

2) Desvantagens de ser fiho de obreiro:

Dos filhos do obreiro se exige mais do que dos filhos dos outros; são muito olhados; parece que são mais tentados! Daí, a importância da atenção aos filhos.

3) Ataques do inimigo:

a) Comportamento dúbio do pai:

Na igreja é um santo; em casa, neurastênico, violento, sem amor. Isso destrói o lar. Exemplo da família do pastor que quis mudar-se para a igreja.

b) Escândalos na vida do obreiro:

Assassina a confiança dos filhos.

c) Escândalos na vida dos crentes:

Os filhos duvidam da fé, da igreja.

d) Ingratidão da igreja:

Tratamento injusto ao obreiro; mau salário; humilhações.

RELACIONAMENTO COM OS FILHOS:

Deve ser o que de todo pai cristão.(Ao lado da esposa).

a) Afeto. (Fp 2.1,2; Sl 2.12; Os 11.1a,4a);

b) Cuidados espirituais. (Dt 11.18-21; Ef 6.4). O culto doméstico é indispensável.

c)Cuidados gerais: Alimento, educação, saúde e demais necesidades.

d) Comunicação: É preciso dar tempo para conversar com os filhos. Não provocá-los à ira (Ef 6.4); não irritá-los (Cl 3.21). PEDIR PERDÃO, quando errar.

e) Disciplina (Hb 12.7; Pv 19.18). Ver Jr 31.20.

PRIORIDADES NA VIDA DO OBREIRO E A FAMÍLIA

O obreiro precisa ter visão correta das prioridades do seu ministério. É saber definir o que deve ser feito primeiro numa série de atitudes ou comportamentos. É uma questão de ordem nas coisas.

3.1. Visão equivocada. Normalmente, há muitos obreiros que colocam suas atenções na seguinte ordem:

1)DEUS, 2) IGREJA, 3) OBREIRO, 4) ESPOSA, 5) FILHOS.

Qual o equívoco nessa ordem de coisas? A Bíblia não diz "...em primeiro lugar o reino de Deus?"(Mt 6.33). É verdade. Mas é necessário entender o que deve em primeiro lugar, em segundo, etc., não em importância, mas na ordem das coisas.

O Pastor Paul Yong Cho, de Seul, na Coréia do Sul, teve uma experiência com Deus muito séria nesse assunto. Numa vida de viagens e campanhas evangelísticas, mal tinha tempo para conversar com a esposa. Quase desfaz o seu lar. Orou a Deus e o Senhor disse que ele estava errado e sua esposa estava certa, quando reclamava sua maneira de tratá-la: "Se perderes tua mulher, ninguém mais dará ouvidos ao que disseres. Podes construir uma grande igreja, mas se o teu lar se despedaçar, perderás o teu ministério...a igreja depende de tua vida familiar. Trarás mais desgraça ao ministério com teu divórcio do que todos os outros benefícios...ademais, todos os crentes estão olhando para teus filhos....teu ministério primário deve ser teus filhos. Eles devem ser os membros principais de tua igreja. Então, juntos, tu, tua esposa e teus filhos edificareis a igreja. CONSIDERA TUA ESPOSA COMO PARTE MUITO IMPORTANTE DO TEU MINISTÉRIO E ALIMENTA TEU RELACIONAMENTO COM ELA". O Pr. Cho reformulou sua vida. Tirou UM DIA para estar só voltado para sua esposa (àquele tempo não tinha filhos). Passou a ORAR JUNTO COM ELA, planejar junto com ela. Os resultados, segundo ele, foram excelentes. O ministério progrediu mais ainda.

Deve ter acontecido o que S. Pedro recomenda em 1 Pe 3.7. 3.2.

Visão correta:

1) DEUS, 2) OBREIRO, 3) ESPOSA, 4) FILHOS, 5)IGREJA.

A igreja por último? Exatamente. Ela é MUITO IMPORTANTE. Para cuidar dela, é necessário:

Primeiro: buscar a Deus (Mt 6.33); Isso é indiscutível.

Segundo: cuidar da própria vida de obreiro(1 Tm 4.16) para ser exemplo (1 Tm 4.12b; Tg 2.12);

Terceiro: cuidar da esposa(1 Tm 3.2a; Tt 1.5,6a; 1 Tm 3.12); A falta desse cuidado tem dado brecha para o Diabo destruir muitos ministérios, outrora tão promissores.

Quarto: cuidar dos seus próprios filhos (antes de cuidar dos filhos dos outros)(1 Tm 3.4-5;5.8). É triste procurar ganhar os filhos dos outros e perder toda a família.

Quinto: CUIDAR DA IGREJA. Ela é o alvo mais importante. Sem as pré-condições, há muito insucesso. No Brasil, já se conhecem diversos casos de obreiros que perderam seu ministério de prestígio nacional e internacional por não entenderem esse assunto. Que Deus nos ajude a compreendê-lo bem e colocar em prática a orientação baseada na Bíblia.

CONCLUSÃO

Esperamos que Deus, o criador da Família, antes mesmo de criar a Igreja ou o Ministério, nos faça entender pelo Espírito Santo, o Professor Excelente, que Ele fez tudo a seu tempo (prioridade) e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (oportunidade) e mais ainda que a família tem um importante lugar nas prioridades de Deus. Ela não pode nem deve ser negligenciada. É alto o preço a pagar por aqueles que, em nome da Obra ou da Igreja, não levam em conta o valor da esposa, dos filhos ou da família. Que Deus nos ajude a entender que o primeiro púlpito deve ser o do Culto Doméstico; que as primeiras almas que temos o dever de ganhar para Jesus são nossos queridos familiares.

* O Evangelismo pessoal e estratégico.

UMA EQUIPE QUALIFICADA NA EVANGELIZAÇÃO

Se é verdade que o nosso Deus escolhe seres humanos como seus instrumentos, que individuo ira ele escolher? Primeiro Jesus capacitou seus discípulos para sua obra, e depois de preparados os enviou, Jesus não poderia enviar seus discípulos sem um preparo físico, espiritual e psicologicamente.

Para o Jeferson Modesto ,a pelo menos seis qualificações para que homens e mulheres sejam úteis na obra missionária ou evangelística:

#Pessoas que conheçam a Deus. A fim de compartilhar a mensagem da salvação com as pessoas. Ele deve-se de ter a convicção de sua Salvação.

# Pessoas cheias do Espírito Santo. Primeiro é que somente o Espírito Santo convence o pecador ao arrependimento. Jesus reuniu seus discípulos e ministrou a eles por três anos. Depois da decida do Espírito Santo, os discípulos que eram tímidos, agora pregavam em publico com ousadia, pessoas assim são impulsionadas pelo Espírito Santo a falarem palavras, que toquem na vida das pessoas e assim são totalmente transformadas.

# Pessoas de oração. A oração é comunhão com Deus, a oração desenvolve intimidade com Deus. Pessoas de oração tem uma visão direta das necessidades espirituais do ambiente em que esta, se o grupo todo for de oração isso não nos deixa inseguros, não terá espaço para o negativismo, sendo assim ocorrera o progresso.

# Pessoas comprometidas com o corpo de cristo. Isto é alguém comprometido com a obra de cristo no mundo, o Corpo de cristo significa uma intimidade Espiritual, o cristão deve ter responsabilidades com esse corpo sabendo qual é sua função, se não existir um compromisso com a obra de cristo, isso significa que ele não faz parte desse corpo, por que o membro do corpo de cristo não estará adormecido ou morto, e sim os membros do corpo de cristo, estão em sinergia.

# Pessoas obedientes ao Senhor. Para saber se uma pessoa e um discípulo de Jesus, é notando sua obediência ao Senhor, em hipótese alguma uma pessoa pode estar em frente de um trabalho ou uma liderança, sendo um desobediente ao senhor . “ora sabemos que o temos conhecido por isto: se guardarmos os seus mandamentos” (1 Jo 2.3)

# Pessoas que sejam Dinâmicas e Criativas. Deve-se saber que se as demais alternativas acima são alcançadas, ainda falta lhe algo. Tudo isso é bom, mas acontece que sem criatividades e sem as dinâmicas, isso se tornara em um alimento enjoativo, a criatividade e as dinâmicas são ferramentas indispensáveis para o evangelismo, se todas essas alternativas estiverem em sinergia , então estará pronto a oferecer um alimento com sabor, é Isso que as pessoas procuram em nossos dias!

A obra de Deus, não deve ser notada como uma tarefa em segundo plano e menos importante, o momento da evangelização, deve se de sentar em grupo e pensar os melhores métodos, se isso não tomar tempo, significa que está sendo feita de qualquer modo, Jesus Cristo deixou essa responsabilidade a igreja, por isso se não se sentir apto para uma tarefa, procure melhorar, estudar essa área, fazer a obra com excelência, isso refletira para a igreja e para cristo, o conhecimento faz a diferença, mas a falta dele também por isso escola o melhor método.

METODO

Podemos definir método, “como o conjunto de preceitos para fazer certa coisa, isso é para obter certo resultado, modo de proceder, boa ordem, programação e classificação dos atos para ter seus resultados”. (RIOS, 1999 p. 379.)

Os métodos são usados nas grandes empresas para obter o resultado para o crescimento de sua empresa, é usado pelas marketings para o crescimento do nome de um produto e o seu resultado é sua venda, tudo com ordem e programação e sempre com resultados. Então por que não usar métodos para a evangelização?

PORQUE TER MÉTODOS ?

Os métodos não são para deixar a ação divina de lado e confiar em seus próprios meios, creio que essa ideia não dará muito certo, pois primeiramente dependemos da ação do Espirito Santo para convencer o pecador ao arrependimento; “E quando ele vier convencera o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo;” ( Jo cp 16 v 8).

Quero relatar um fato que ocorreu com um experiente missionário da América do sul que escreveu um artigo, sobre vários problemas que ele havia encontrado no campo, por causa dos métodos de evangelismo para o crescimento da igreja.

Um dos obreiros da igreja era totalmente contra os métodos para implantação de igreja, que faziam suas pesquisas por meio de estatísticas, gráficos, mapas e até computadores, para saber onde os campos estão prontos para a ceifa e onde o pessoal da missão deveria ser colocado, ele se irrita com a Formulação de metas. “Ele diz: essas ideias não deixam nem um espaço para a soberania de Deus, e a espontaneidade da obra do Espirito Santo”.

É claro que se o planejamento de métodos e estratégias obscurece o Espirito santo, não deve ser colocado em pratica, tudo tem que ser feito aos modos de Deus.

Fazer o planejamento dos métodos requer muita atenção, e traz a oportunidade de corrigir o erro antes de aplica-las, quando não se tem um método acaba atraindo erros no meio de um campo missionário , por isso muitos missionários acabam causando certas ignorâncias nos ouvintes, se impondo a cultura, e depois o seu assunto é “ mas eu não sabia”, por isso os métodos trás a oportunidade de corrigir os erros, e assim poderá fazer as mudanças antes mesmo de aplicá-las, o despreparo para a evangelização, tornar se a, em algo insuportável para o ouvinte, por isso é importante escolher o melhor método.

ESCOLHENDO O MELHOR MÉTODO.

Uma vez o alvo estabelecido, nunca a maneiras únicas de atingi-lo. Antes de fazer uma decisão estratégica, é recomendável considerar, tantos modos alternativos para quantos forem possíveis alcançar o alvo, então escolha aquele que pareça melhor para você, lembre-se o alvo de Jesus é alcançar pessoas, deve alcançá-las da melhor maneira possível sem ofender a cultura.

A metodologia tanto de Jesus Cristo, quanto a do apostolo Paulo, tinha uma aplicação do principio da colheita. Ele diz, que tanto Jesus quanto Paulo, foram absolutamente específicos quanto aos seus alvos evangelísticos.

Nos dias de Jesus Cristo, os três maiores grupos de pessoas daquela região eram os judeus, gentios e samaritanos.

Quando Jesus disse: “não tomeis por rumo aos gentios, nem entreis em cidades de samaritanos, mas de a preferência para as ovelhas perdidas da casa de Israel”. Isso quer dizer que os samaritanos não estavam prontos para o evangelho.

Aprende-se que estudar a geografia, o momento certo de evangelizar um povo, uma cidade, ou uma pessoa como Jesus fazia, isso é método de evangelização, deve saber a hora certa de atingir o alvo.

Para o apostolo Paulo, o melhor método era, antes de alcançar as pessoas de uma cidade, procurar uma sinagoga judaica, ao saber que era o lugar mais povoado, onde poderia encontrar os gentios, cujos corações estavam preparados pelo Espírito Santo para receber o evangelho. Paulo era prudente, também na escolha de seus parceiros para a obra missionária, algo de suma importância, ter uma equipe qualificada para essa obra, vemos um relato no livro de atos, a separação de João marcos e Paulo, não se sabe o porque desse acontecimento, mas sabemos que o apostolo fazia suas escolhas.“ Anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas judaicas( At. 13.5 )”.

* A igreja deve cumprir o Ide.

Ide e Pregai!

Ó Senhor, quem narrará vossos grandes feitos? Quem proclamará todo vosso louvor? (SI106,2)

Todas as aparições de Jesus ressuscitado terminam com missão apostólica. A Madalena, diz o Senhor: ‘Não me retenhas. ..mas vai ter com meus irmãos e dize-lhes que vou para meu Pai e vosso Pai’ (Jo20, 17) ; às outras mulheres: ‘Ide dizer aos meus irmãos que vão à Galiléia, e lá me verão’ (Mt 28, 10). Os discípulos de Emaús, embora não tenham recebido ordens deste gênero, apenas Jesus desaparece, sentem-se impelidos a retomar o caminho de Jerusalém para referir aos onze ‘o acontecido’ (Lc24,35). Segundo Marcos, que refere em síntese estas aparições, tais mensagens foram acolhidas com desconfiança: os discípulos ‘não queriam crer’ (16,11.13). Também Lucas, acerca das informações das mulheres, diz que ‘suas palavras pareceram-lhes desvario e não lhes deram crédito’ (ibidem, 11).

É justamente a esta resistência em crer que Marcos se refere no seu sucinto relato da aparição de Jesus aos onze: ‘e repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, por não terem dado crédito aos que o viram ressuscitado’ (16, 14). e a mesma repreensão dirigida aos discípulos de Emaús: ‘O estultos e lentos de coração em crer!’ (Lc 24,25). A repreensão do Senhor, justificada pelo fato de que ele mesmo predissera várias vezes aos seus o que iria acontecer, é ulterior confirmação de que a fé na Ressurreição, professada pelos Apóstolos, não nasceu em momento de exaltação religiosa, mas se baseia em experiências pessoais, porquanto cada um deles pode dizer-se testemunha ocular.

Só depois de ter assegurado a firmeza de sua fé, Jesus dá aos discípulos a grande missão: ‘Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura’ (Mc16, 15). Agora que receberam do Ressuscitado todas as provas da realidade de sua ressurreição, devem ir anunciar o Evangelho a todos os homens. Com a ressurreição, de fato, ‘a boa nova’ da salvação universal de Deus, por meio de Cristo, está enfim consumada e deve ser divulgada em todo o mundo, para que se torne história de cada homem.

“Ide e pregai’. A missão implantada no coração dos Apóstolos pelo Senhor ressuscitado e fecundada pelo poder vivificador do Espírito Santo no dia de Pentecostes tornou-se decisão irrevogável de sacrificar a vida na pregação do Evangelho.

“Vendo a franqueza de Pedro e de João’ ao testemunharem a ressurreição de Jesus e ao atribuírem ao poder do Ressuscitado a cura milagrosa do coxo, os chefes do povo e os sumos sacerdotes os proíbem ‘de falar ou ensinar em nome de Jesus’. Mas os dois, com santa audácia, replicam: ‘não podemos calar o que vimos e ouvimos’ (At 4,13-20). Como calar a verdade de que tinham sido testemunhas? Tinham-na ouvido dos lábios de Jesus, Filho de Deus, nos anos de convivência com ele, viram-na confirmada por numerosos milagres e pela suprema prova: a ressurreição. Impossível negar pelo silêncio o que viram e suas mãos tocaram. Como Pedro e João, assim os outros Apóstolos iniciam a pregação que, em pouco tempo, se expandirá para além da Palestina, alcançando a Ásia Menor. a Grécia, a Itália e conquistando para Cristo homens de todas as culturas, classes, raças.

Do mistério pascal de Jesus nasce a Igreja e nasce como força apostólica destinada a transformar o mundo. E o fermento de vida nova, vida divina que emana do Senhor ressuscitado e quer penetrar toda a massa da sociedade humana para transformá-la em sociedade cristã, viva da própria vida de Cristo. Cada fiel está empenhado nesta empresa, é dever proveniente do batismo, do dom da fé recebido gratuitamente de Deus e que não pode reduzir-se a privilégio pessoal, mas ser compartilhado com os irmãos. O fiel cristão propagará a fé e pregará o Evangelho na medida em que levar em si, em todos os momentos da vida, os sinais de Cristo ressuscitado! Todos os que o encontram e tratam com ele deveriam poder dizer: ‘Vi o Senhor!’ (Jo 20,18).

Pastor - Jeferson Constantino Modesto.

Pastora - Ana Lúcia de Abreu Modesto.

Pastores presidentes da:

Igreja Cristâ Assembleia de Deus Ministério Restaurando Vidas.

E-mail – jeferson_modesto@yahoo.com.br