Aquele que vê a luz segue em frente tendo a paz por companhia.
Pois as nossas aflições leves e passageiras estão produzindo para nós uma glória incomparável, de valor eterno. Sendo assim, fixamos nossos olhos, não naquilo que se pode enxergar, mas nos elementos que não são vistos; pois os visíveis são temporais, ao passo que os que não se veem são eternos. (2Co 4:17-18). Este versículo faz parte do ensinamento que Paulo passa para os da época, e que chega até nós de forma viva e atual.
Quando falamos de fé é comum vermos pessoas falarem dos grandes feito de, Noé, Abrão, José, Moisés entre outros. Mas esquecem de falar sobre os seus tropeços; paraptoma, (παραπτωμα), o interessante é que eles mantiveram o seu alvo, que é o amor a Deus, ou seja, não cometeram o pecado da; hamartia (αμαρτια).
E entendo isso aqui vai uma mensagem para os líderes de várias áreas religiosa. O dever de um líder, seja pastor, mestre, capelão ou qualquer outro cargo eclesiástico, é de ensinar sobre a fé no invisível, intocável, abstrato e inaudível até que se torne pela perseverança, visível, palpável, concreto e pragmático, e se faz bem entender que tudo seja concreto para a alma e o espírito.
Por essa mesma razão os olhos da pessoa fiel devem estar sempre fixos, não nas coisas que vemos, e sim naquelas que não vemos. Até porque as coisas que se veem, as coisas deste mundo têm seu dia de deixar de ser; as que não se veem, as que pertencem ao reino, perduram para sempre. Jesus diz algo a respeito: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:27).
Vai aqui um causo contado por (Robert Louis Stevenson), ele narra algo a respeito de um ancião que trabalhava em um estábulo: Alguém ao ver o ancião condoído por sua tarefa diária em meio ao esterco no estábulo, perguntou-lhe; como podia ele trabalhar dia após dia neste lugar sem reclamar? E o ancião lhe respondeu sutilmente: "Aquele que tem algo mais além, não tem por que sentir-se enfastiado."
E aqui fica entendido que quem tem fé no amor de Deus, não perde a sua paz. As vezes até podermos tropeçar, mas jamais permaneceremos caídos. Pois a pessoa que vê a luz e marcha retamente com relação a ela, e suporta as aflições como se visse o Invisível, verá o lar do amor que um dia certamente habitará.
Que cada um se autoavalie, e siga em paz e, em frente. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).