Vivendo no amor de Cristo caminhamos na vida para a vida. (Parte 1)

Portanto, não desanimamos! Ainda que o nosso exterior esteja se desgastando, o nosso interior está em plena renovação dia após dia. (2Co 4:16). Este versículo faz parte do final do capítulo quatro da epistola aos coríntios, estudaremos um versículos de cada vez, mas não apartados.

Aqui vemos Paulo dizer algo que na maioria das vezes segue na contramão do seres humanos comum. A maioria de nós ao envelhecermos vamos ficando ranzinza e sem paciência com o próximo. Já ouvimos menos, nos distanciamos das pessoas, pois os males do tempo nos tira a graça e a graciosidade da vida, e já não vemos vida em nossa vida.

Mas Paulo nos ensina que o Cristão vive de uma maneira diferente do mundo comum. É natural que durante a vida, a nossa força corporal murche, mas também deve ser natural que a nossa alma continue crescendo. Pois a alma não tem idade, ela habita fora do tempo. Somente a ação da obra da carne pode apagar o seu brilho, porque nos distância do espírito.

E aqui cabe saber que os mesmos sofrimentos que podem debilitar o nosso corpo físico, servem para fortalecer as fibras de nossa alma, é claro que para que isso aconteça se faz preciso a auto-observação para que em oração possamos transformar a obra da carne no fruto do Espírito. Eis a diferença do viver cristão.

O Cristão usa os dissabores e as aflições como ferramentas para fortalecerem as fibras da alma. Pois ele tendo como ajudador o Espírito Santo enfrenta os dissabores e as aflições com bom ânimo.

E poetando podemos dizer: "Que em cada dobra de minhas rugas, brilhem o embelezamento de minha alma.” Ou seja, que os mesmos anos que levam a beleza física possam avivar a minha alma num vivo brilho espiritual.

E por fim, do ponto de vista comum a vida pode até ser um lento, mas inevitável escorregar na descida que leva à morte e termina na tumba. Mas do ponto de vista espiritual a vida é um ascender na escada dourada da presença de Deus.

Sendo assim ninguém deve temer as aflições ou os ranços da morte, pois se bem vividos no bem e para o bem ele nos aproxima de Deus, e não da escura morte. Que tendo isto em mente sigamos neste dia. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).