Os servos e a vinha do amor. (Parte 2)

E começou a falar-lhes por parábolas: Um homem plantou uma vinha, e cercou- a de um valado, e fundou nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra. (Mar 12:1). Este versículo faz parte da parábola dos maus lavradores.

No estudo anterior dissertamos sobre a quem realmente pertence a Igreja, aqui trataremos sobre o erro de pensarmos que Deus está tão longe, e que não vê o nosso mal agir. Ainda muitos de nós pensam que podem proceder contra os pequeninos (Mat 25:31-46), e contra o amor de Deus e dar-se bem. Mas Deus está bem vivo. E se não soubermos fazer uso da nossa liberdade, seremos cobrados no dia do juízo.

O povo que havia anunciado a vinda do messias o estava desprezando, em prol de suas regalias e interesses materiais. Se alguém rechaça seus privilégios e responsabilidades, estes passam a outra pessoa. A parábola contém todo o cerne do que viria: o rechaço por parte do povo escolhido e a transferência de seus privilégios e responsabilidades a nós os gentios.

E por fim a parábola termina com uma citação a respeito da pedra que foi rechaçada que está no Salmo 118:22-23. A pedra que foi rechaçada se converteu na pedra que une entre si as esquinas do edifício, a pedra que é a chave do ângulo, a pedra mais importante de todas. Esta passagem fascinou os primeiros escritores cristãos. É citada ou se faz referência a ela também em Atos 4:1; Rom. 9:33-33; Efes. 2:20. 1 Pedro 2:4,7.

Esta parábola nos leva a entender que o que foi desprezado pela soberbia e pela cegueira egoísta dos ortodoxos da época, hoje é a grandeza do amor que nos guia a herança do vivo reino de Deus. Mas que cada um entenda seja fiel, mestre, líder, obreiro, ou que ocupe qualquer cargo eclesiástico, o dono da vindima é Deus, e Ele pedirá conta de cada alma que está sob sua incumbência.

E que no dia do Juízo os livros se abrirão e o Pai cobrará conta de sua obra, ou seja, de como cuidamos ou zelamos e qual fruto estamos apresentando diante do amoroso dono. O uso da vida que é nos dada é livre, mas no fim o fruto desta vida deve coadunar com o doador da vida, que cada um entenda e viva. que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 27/06/2022
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