Discipulando e aprendendo a vivermos o amor que Cristo nos ensinou. (Parte1).

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mat 28:19-20). Estes versículos findam o Evangelho segundo Mateus, e faz parte da viva comissão que O Cristo nos deu.

Aqui cabe destacar duas palavras que são ditas nestes versículos, aqui abordaremos uma delas, a primeira é “discípulo” que no grego é, matheteuo (μαθητευω), que significa: ser discípulo ou melhor tornar discípulo. Ou seja, aquela (e) que segue os passos de seu mestre, ou o que dá continuidade no ensinamento de seu mestre. Para alguém ser discípulo antes precisa aprender a quem e ao que segue.

A ordem aqui é para fazer discípulos, mas o que vemos hoje em dia é um conjunto de religiosos que ignoram os ensinamentos de Jesus Cristo. Infelizmente a falta de ensino dentro de muitos meios cristãos é de preocupar. Hoje em dia, para muitos de nós, basta crer em deus, estes se firmam no dito: “somente a fé basta”, mas como vemos acima isso não é verdade, pois não condiz com a ordem de Jesus.

A vasta maioria destes fiéis professam que acreditam em Jesus e conhecem seus mandamentos, mas vemos pouquíssimo do ser Cristão no comportamento delas. E aqui cabe uma indagação, quantos sabem mesmo o que é perdoar? Cadê o crente que sabe o que é dar a outra face? Cadê o crente que paga o mal com o bem?

Onde está o crente que sabe remover a trava dos próprios olhos antes de julgar? Cadê o crente que realmente agradece ao Pai e ao próximo pelo bem que recebe? E pior muitos põe Deus em uma caixinha e guarda no armário quando está tudo em ordem na vida? E tristemente muitos ao fazer uma caridade o fazem como se estivessem emprestando a Deus.

O triste é que hoje estamos servindo na maioria das vezes a (Mamom), ou seja, a riqueza ou a fama. No sermão do monte vemos nos capítulos do cinco ao sete. Jesus inicia com as bem-aventuranças e nela não vemos fama, riquezas e nem poder sobre o próximo, mas vemos, humildade em contrapartida a soberba ou a altivez de ser o melhor; choro enquanto a capacidade de ter boas emoções.

Vemos a humildade, enquanto reconhecer que o Pai nos guia na vida comum; vemos a sede de Justiça, mas a justiça que entende que atender o próximo põe em equilíbrio a balança do universo; vemos a misericórdia na viva capacidade da impulsão de atender a necessidades de quem precisa; vemos o dever de manter o coração limpo, dos venenos que o mundo comum nos apresenta.

E por fim vemos o vivo e lindo dom da pacificação, pacificador é aquele que busca a justiça, sem incitar a violência ou a vingança. Depois de lermos este estudo cabe a cada um de nós se autoavaliar para entender quem somos e se realmente estamos sendo Cristãos enquanto discípulos de Jesus O Cristo.

Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).